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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Lauro Chaman e André Grizante encerram participação brasileira nas Paralimpíadas de Tóquio

Lauro Chaman e André Grizante na prova de Resistência nas Paralimpíadas - Foto: JB Benavent / CBC


Lauro Chaman e André Grizante encerram a participação brasileira no paraciclismo nesta na noite dessa quinta-feira (2), no horário de Brasília. Os participaram da prova de Resistência na categoria MC4-5 pelos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Sob forte chuva e ainda se recuperando da queda que sofreu no Contrarrelógio, Lauro Chaman completou os 92,4 quilômetros da prova em 2h17min11, ficando a um minuto e 51 segundos da medalha de bronze, que foi para o neerlandês Daniel Gebru. André Grizante fechou a disputa na 17ª colocação.

A medalha de ouro foi para o francês Kevin le Cunff que dominou a parte final da prova e fechou com o tempo de 2h14min49. Yehor Dementiev, da Ucrânia, garantiu a medalha de prata mesmo tendo sofrido queda no começo da disputa.

Encerrando a participação nas Paralimpíadas de Tóquio, Lauro Chaman agradeceu ao Comitê Paralímpico Brasileiro e lamentou que a medalha não tenha chegado.

"Primeiramente eu gostaria de agradecer a confederação e o Comitê Paralímpico Brasileiro por tudo que fazem pelo paraciclismo. Fizemos uma preparação intensa para os Jogos, com todo o suporte necessário para chegar aqui em ótimas condições, então eu queria muito ter conquistado uma medalha, entreguei tudo nas provas, mas nem sempre as coisas acontecem do jeito que imaginamos", declarou Lauro.

"O circuito foi muito duro, favorecia os atletas que sobem bem, mas de qualquer forma eu sempre procurei estar na frente, fazendo parte das fugas e revezando nas primeiras posições para manter o grupo principal selecionado. Infelizmente no final, em um momento decisivo, onde já estávamos apenas em quatro atletas, eu acabei não conseguindo responder aos ataques dos meus adversários e terminei fora do pódio. Mas eu estou muito grato pela oportunidade e feliz também pela torcida de todos", completou Lauro.

Foto: JB Benavent / CBC
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quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Carlos Soares e Ana Raquel encerram participação nas Paralimpíadas de Tóquio

Carlos Soares na prova de resistência em Tóquio - Foto: JB Benavent / CBC


Sob chuva, os brasileiros Carlos Soares e Ana Raquel participaram da sua última competição de paraciclismo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio nesta quarta-feira (1º). Ambos disputaram a prova de resistência.

Carlos Soares, que é estreante em Paralimpíadas e tem 26 anos, fechou sua participação em Tóquio na 31ª colocação. Ele participou da prova de resistência na categoria MC1-3 e considerou o resultado importante para sua evolução nos próximos ciclos.

"Eu termino a minha participação com muita motivação e gratidão pela oportunidade que a seleção brasileira me proporcionou de representar o Brasil aqui em Tóquio, na minha primeira Paralimpíada. Só de sair do interior do Goiás e estar aqui, disputando contra os melhores do mundo já me deixa muito emocionado. Poder falar para a minha família que estou representando o nosso país nos Jogos é uma sensação indescritível", declarou Carlos.

Confirmando que seu resultado nas provas em que participou nas Paralimpíadas foram abaixo do esperado, Carlos Soares destacou o nível alto dos demais competidores evidenciado pelas diversas quebras de recordes. "Agora é continuar trabalhando duro para seguir progredindo e honrando cada vez mais essa confiança depositada pela CBC", completou.

Na prova de resistência masculina os britânicos Benjamin Watson e Finlay Graham, primeiro e segundo, comemoraram a dobradinha na categoria MC1-3. A medalha de bronze ficou com o francês Alexandre Leaute.

Ana Raquel competindo a prova de resistência - Foto: Carlos Soares na prova de resistência em Tóquio - Foto: JB Benavent / CBC
Ana Raquel durante nas Paralimpíadas - Foto: JB Benavent / CBC


Entre as mulheres, na WC4-5, a brasileira Ana Raquel finalizou na 14ª colocação. A medalha de ouro foi conquistada pela alemã Sarah Storey, seguida pela sua compatriota Crystal Lane, com a prata, e a francesa Marie Patouillet, fechando o pódio com o bronze.

O paraciclismo brasileiro encerra a sua participação em Tóquio na noite desta quinta-feira (2), com os atletas Lauro Chaman e André Grizante brigando por medalhas nas categorias C4-5, a partir das 21h30, horário de Brasília.

Foto de destaque: JB Benavent / CBC
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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Jady Malavazzi termina em 13º lugar na resistência dos Jogos Paralímpicos

Jady Malavazzi fica em 13º na resistência dos Jogos Paralímpicos - Foto: JB Benavent / CBC


Na madrugada desta quarta-feira (1º), no horário de Brasília, a ciclista Jady Malavazzi foi a 13ª colocada na prova de resistência do Paraciclismo de Estrada, após percorrer 26,4km no circuito montado no Autódromo Fuji Speedway, localizado na cidade de Shizuoka, aos pés do Monte Fuji.

A prova foi dominada pela holandesa Jennette Jansen, que completou o percurso com o tempo de 56min15seg e garantiu a medalha de ouro. A alemã Annika Zeyen marcou 56min21seg e levou a prata. A medalha de bronze ficou com Alicia Dana, dos EUA, registrando 56min24seg.

A equipe brasileira volta a competir na prova de resistência na noite desta quarta-feira, a partir das 21h30, com os atletas Carlos Soares (C1-3) e Ana Raquel (C4-5).

Foto: JB Benavent / CBC
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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Lauro Chaman a sete segundos do bronze no Contrarrelógio das Paralimpíadas de Tóquio

Lauro Chaman sofreu queda e não conseguiu medalha no Contrarrelógio das Paralimpíadas de Tóquio - Foto: JB Benavent / CBC


O brasileiro Lauro Chaman, duas vezes medalhista paralímpico na Rio2016, entrou na prova de Contrarrelógio, realizada na madrugada desta terça (31/8), brigando por medalha. Em todas as parciais ele aparecia entre os primeiros colocados, chegando a liderar a prova nos quilômetros finais, quando caiu na curva e viu o pódio escapar por poucos segundos nas Paralimpíadas de Tóquio.

Apesar de não sair da prova com medalha, Lauro Chaman deixou uma grande lição de superação e persistência. Levantou, sacudiu a poeira e seguiu pedalando forte para completar os 32 quilômetros do percurso na quarta colocação com 43min44seg37, ficando a apenas sete segundos da medalha de bronze.

O neerlandês Daniel Gebru garantiu a medalha de ouro com 42min46seg45. A prata ficou com o ucraniano Yehor Dementyev, campeão na Rio 2016, que marcou 43min19seg11, e o bronze foi para o australiano Alistair Donohoe com 43min36seg80.

Nas demais categorias, os brasileiros competiram na noite de segunda e madrugada de terça, no Brasil, e comemoraram os resultados de André Grizante, nono colocado na C4, Carlos Soares, oitavo colocado na C1, Ana Raquel, nona colocada na C5, e Jady Malavazzi, sétima colocada na H1-3.

Na madrugada desta quarta-feira (1/9), a partir das 0h20, Jady Malavazzi volta a competir, desta vez na prova de resistência. Ana Raquel e Carlos Soares, competem às 21h30. Fechando a participação do paraciclismo brasileiro em Tóquio, Lauro Chaman e André Grizante encaram o desafio de resistência na quinta (2/9), às 21h30, sempre no horário de Brasília.

Foto: JB Benavent / CBC
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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Lauro Chaman fecha Perseguição Individual na sexta posição nos Jogos Paralímpicos

Lauro Chaman fez melhor tempo de sua carreira nas Paralimpíadas de Tóquio - Foto: JB Benavent / CBC


Lauro Chaman disputou a prova de Perseguição Individual pelos Jogos Paralímpicos de Tóquio na noite desta quinta-feira (26/08), no horário de Brasília, e registrou a melhor marca de sua carreira. O brasileiro percorreu os 4000 metros com o tempo de 4min25seg694 para conquistar a sexta colocação na categoria C5.

Para evidenciar o nível altíssimo da prova, com essa marca estabelecida em Tóquio, Lauro Chaman teria sido campeão paralímpico na Rio 2016.

"Estou muito grato por ter conseguido fazer o melhor tempo da minha carreira. Infelizmente não foi o suficiente para conquistar uma medalha, mas isso é mérito dos adversários. Fizemos uma preparação intensa para estar aqui, estou me sentindo muito bem. Acredito que por menos de cinco segundos não deu para brigar pela medalha de bronze, então a diferença é pequena. Estamos na briga, mas hoje os nossos adversários foram melhores", declarou Lauro Chaman.

O francês Dorian Foulon, além de estabelecer um novo recorde mundial paralímpico, conquistou a medalha de ouro com o tempo de 4min18seg274. A prata foi para o australiano Alistair Donohoe e o bronze ficou com o ucraniano Yehor Dementyev.

Outros brasileiros no Velódromo de Izu


A noite também viu a atuação de outros brasileiros competindo no Velódromo de Izu pelo Jogos Paralímpicos.

Competindo na C4, André Grizante também disputou a prova de Perseguição Individual e finalizou a sua participação na 7ª colocação. O eslovaco Jozef Metelka comemorou a medalha de ouro e ainda estabeleceu o novo recorde mundial e paralímpico com 04:4min22seg772. Eduard Novak, do Comitê Paralímpico Russo, garantiu a medalha de prata e o colombiano Diego Duenas completou o pódio.

Finalizando a participação brasileira no Ciclismo de Pista, Carlos Soares disputou a prova de 1km Contrarrelógio e terminou na 20ª posição. No feminino, Ana Raquel completou a prova de 500m Contrarrelógio na 11ª colocação.

A comissão técnica do Paraciclismo Brasileiro decidiu alterar o cronograma inicial, que contemplava a participação da seleção na prova de Velocidade Por Equipes, com o intuito de preservar os atletas para as provas de Estrada, que serão realizadas entre os dias 30 de julho a 2 de setembro.


Foto: JB Benavent / CBC
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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Carlos Soares fica em último na perseguição individual dos Jogos Paralímpicos de Tóquio

Carlos Alberto Soares fecha em último na perseguição individual nas paralimpíadas - Foto: UCI / Divulgação


Carlos Alberto Soares foi o primeiro ciclista brasileiro a entrar no Velódromo Izu no segundo dia (25 de agosto) de competições dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Carlos disputou a prova de perseguição individual 3000 metros categoria C1.

Com o tempo de 4 minutos, 26 segundos e 763 centésimos, Carlos ficou ficou no décimo e último lugar em uma noite em que muitos 12 atletas pedalaram abaixo no recorde mundial.

Também no segundo dia de competições das Paralimpíadas, Lauro Chaman e André Grizante partiparam de provas no Velódromo de Izu.

Medalhista na Rio2016, Lauro Chaman completou a prova do contrarrelógio 1000 metros categoria C4-5 na nona colocação. O resultado foi o melhor da equipe brasileira na noite e essa disciplina não é sua especialidade.

André Grizante também disputou o cocontrarrelógio 1000 metros categoria C4-5 e fechou na 21ª colocação.

Carlos Soares, Lauro Chaman, André Grizante e Ana Raquel volta ao Velódromo de Izu nesta quinta-feira para novas disputas. As provas começam às 22h, no horário de Brasília.


Foto: UCI / Divulgação
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Paraciclismo brasileiro encerra segundo dia de provas nas Paralimpíadas de Tóquio

Lauro Chaman conseguiu o melhor resultado da equipe brasileira - Foto: UCI / Divulgação


Lauro Chaman estreou nos Jogos Paralímpicos de Tóquio na madrugada desta quinta-feira, 26 de agosto (horário de Brasília), participando da prova dos 1000 metros no Contrarrelógio. Medalhista na Rio2016, o brasileiro terminou na nona colocação da categoria C4-5, melhor resultado da equipe brasileira. Ele fora da disputa por medalhas.

Outro brasileiro a disputar o Contrarrelógio em 1000 metros na categoria C4-5 foi André Grizante que completou a prova na 21ª colocação, também ficando fora da disputa por medalhas.

No Contrarrelógio categoria C4-5 dos Jogos Paralímpicos de Tóquio a medalha de ouro ficou com o espanhol Affonso Cabello que também estabeleceu novo recorde mundial. O britânico Jody Cundy ficou com a prata e o eslovaco Jozef Metelka com o bronze.

Outros brasileiros competiram


Por volta das 22h (horário de Brasília), Carlos Soares fez sua estreia no Velódromo de Izu competindo na prova de Perseguição Individual e concluiu na 10ª colocação.

Na Perseguição Individual dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Mikhail Astashov, do Comitê Paralímpico Russo, garantiu a medalha de ouro. O canadense Tristen Chernove levou a prata, e o chinês Zhangyu Li conquistou o bronze.

Ana Raquel, Lauro Chaman, Carlos Soares e André Grizante voltam ao Velódromo de Izu nesta quinta-feira para novas disputas. As provas começam às 22h, no horário de Brasília.


Foto: UCI / Divulgação
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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Brasil estreia no paraciclismo das Paralimpíadas de Tóquio

Ana Raquel na prova de perseguição individual - Foto: JB Benavent/CBC


O Velódromo de Izu voltou a receber competições nesta terça-feira, 24 de agosto, com as provas do paraciclismo. E o Brasil marcou presença com Ana Raquel na perseguição individual (3000 metros) na categoria C5.

Ana Raquel, que na Rio 2016 competiu no triatlo, optou pelo ciclismo nos Jogos de Tóquio. A brasileira completou a prova com o tempo de 04:43:704 e ficou na nona colocação e fora da disputa por medalhas. Ela volta ao Velódromo de Izu na próxima quinta-feira (26) para o contrarrelógio categoria C4-5.

Primeiras medalhas do paraciclismo em Tóquio


Ao todo, doze disputas no Velódromo de Izu no dia 24 de agosto pelas Paralimpíadas de Tóquio com três medalhas de ouro, prata e bronze decididas.

O destaque vai para a austrália que conseguiu medalhas de ouro Paige Greco, na perseguição individual feminina (c1-3), e Emily Petricola (C4).

Ao fim do dia 24 de agosto, as medalhas distribuídas foram as seguintes.

Perseguição individual feminina (c1-3)


Ouro: Paige Greco - AUS
Prata: Xiaomei Wang - CHI
Bronze: Denise Schindler - ALE

Perseguição individual feminina (C4)


Ouro: Emily Petricola - AUS
Prata: Shawn Morelli - EUA
Bronze: Keely Shaw - CAN

Perseguição individual feminina (C5)


Ouro: Sarah Dame Storey - GBR
Prata: Crystal Lane-Wright - GBR
Bronze: Marie Patouillet - FRA

Perseguição individual masculina (B)


Ouro: Tristan Bangma - NED
Prata: Stephen Bate - GBR
Bronze: Marcin Polak - POL

Foto: JB Benavent/CBC
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terça-feira, 24 de agosto de 2021

Paralimpíadas de Tóquio: confira a programação dos brasileiros no paraciclismo

Programação dos brasileiros no paraciclismo - Foto: Divulgação / CBC


Preparado para ver os nossos heróis paraciclistas nas Paralimpíadas de Tóquio? Para os apaixonados por ciclismo, preparamos a agenda com todos os eventos em que os brasileiros estarão em ação nos Jogos de Tóquio e tudo já no horário de Brasília.

Se liga na programação e bora torcer pelos nossos atletas do ciclismo brasileiro nas Paralimpíadas de Tóquio.

Programação do paraciclismo nas Paralimpíadas de Tóquio


Paraciclismo de pista - Velódromo de Izu


Dia 24 de agosto, 22h

Ana Raquel na perseguição individual (3000 metros) - categoria C5

Dia 25 de agosto, às 22h

Lauro Chaman no contrarrelógio (1 quilômetro) - categoria C4-5
Carlos Soares na perseguição individual (3000 metros) - categoria C1
André Grizante no contrarrelógio (1 quilômetro) - categoria C4-5

Dia 26 de agosto, às 22h

Ana Raquel no contrarrelógio (500 metros) - categoria C4-5
Lauro Chaman na perseguição indivual (4000 metros) - categoria C5
Carlos Soares no contrarrelógio (1 quilômetro) - categoria C1-3
André Grizante na perseguição individual (4000 metros) - categoria C4

Dia 27 de agosto, às 22h

Lauro Chaman: a definir
Carlos Soares na velocidade por equipes - categoria mista C1-5
André Grizante: a definir

Paraciclismo de pista - Circuito Internacional Fuji


Dia 30 de agosto, às 20h

Ana Raquel no contrarrelógio - categoria C5
Carlos Soares no contrarrelógio - categoria C1
Jady Malavazzy no contrarrelgógio - categoria H1-3

Dia 31 de agosto, às 1h30

Lauro Chaman no contrarrelógio - categoria C5
André Grizante no contrarrelógio - categoria C4

Dia 1º de setembro, às 0h20

Jady Malavazzy prova de resistência - categoria H1-4

Dia 1º de setembro, às 2h30

Ana Raquel prova de resistência - categoria C4-5
Carlos Soares prova de resistência - categoria C1-3

Dia 2 de setembro, às 2h30

Lauro Chaman prova de resistência - categoria C4-5
André Grizante prova de resistência - categoria C4-5

Foto: Divulgação / CBC
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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Paralimpíadas de Tóquio: conheça o perfil dos atletas do ciclismo brasileiro



Com o encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o mundo está na expectativa do início dos Jogos Paralímpicos de Tóquio que vão começar no dia 24 de agosto.

A atual edição dos Jogos Paralímpicos terá o total de 22 esportes disputados em 21 localidades. A programação contará com a apresentação de 539 eventos a serem disputados pelos atletas paralímpicos.

De modo semelhante às Olimpíadas de Tóquio, o Brasil terá cinco representantes do ciclismo nas Paralimpíadas com a primeira disputa programada para o dia 25 dia agosto.

Conheça o perfil dos atletas do ciclismo brasileiro nas Paralimpíadas de Tóquio


Lauro César Mouro Chaman


Categoria: CLASSE C5
Nascimento: 25/06/1987
Cidade: Araraquara (SP)
Participações Paralímpicas: Rio 2016

Lauro Chaman - Foto: Divulgação / CBC


Lauro nasceu com o pé esquerdo virado para trás. O atleta passou por cirurgia para corrigir o problema, mas o procedimento acarretou a perda do movimento do tornozelo. Por conta disso, teve atrofia na panturrilha.

A bicicleta sempre foi utilizada por Lauro como meio de transporte e, aos 13 anos, ele começou a competir em provas tradicionais de Mountain Bike enfrentando atletas sem nenhuma deficiência. Com 19 anos, passou por classificação funcional e começou a disputar competições oficiais de paraciclismo de Estrada e Pista.

Atualmente, Lauro Chaman é o único atleta brasileiro medalhista em jogos paralímpicos/olímpicos, tendo conquistado duas medalhas na Rio 2016, sendo uma prata na prova de resistência e um bronze no contrarrelógio.

O atleta é o atual Campeão Mundial de Estrada e apresentou grandes resultados durante todo o ciclo paralímpico de Tóquio, subindo ao pódio em todos os Campeonatos Mundiais e Copas do Mundo que participou durante os anos de 2017 a 2021. Nesse período, Lauro conquistou o título de campeão mundial em três oportunidades, duas vezes na Estrada (2017 e 2021) e uma vez na Pista (2018).

Jady Martins Malavazzi


Categoria: CLASSE H3
Nascimento: 07/09/1994
Cidade: Jandaia do Sul (PR)
Participações Paralímpicas: Rio 2016

Jady Martins Malavazzi - Foto: Divulgação / CBC


Jady Malavazzi perdeu o movimento das pernas quando ainda tinha 13 anos de idade, após se envolver em um grave acidente de carro em 2007. O veículo que estava com Jady e sua mãe foi colidido por um veículo desgovernado que invadiu a contramão depois do motorista ter dormido ao volante.

Sua reabilitação foi realizada em Brasília, no Hospital Sarah Kubitschek, onde teve o seu primeiro contato com o esporte adaptado. Inicialmente começou a jogar basquete em cadeira de rodas e, pouco tempo depois, em 2010, conheceu o paraciclismo. 

O seu crescimento no esporte foi muito rápido, passando a competir em alto rendimento já no ano seguinte, em 2011, quando foi convocada para a seleção brasileira que disputou os Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara, no México, e conquistou a medalha de prata. Jady também soma duas medalhas em mundiais e seis pódios em etapas da Copa do Mundo.

Carlos Alberto Gomes Soares


Categoria: CLASSE C1
Nascimento: 31/12/1994
Cidade: Anápolis (GO)
Participações Paralímpicas: Estreia em Tóquio

Carlos Alberto Gomes Soares - Foto: Divulgação / CBC


Quando tinha 6 anos de idade, Carlos foi diagnosticado com paraparesia espástica, doença que atrapalha na sua locomoção e compromete a mobilização da sua perna esquerda. Na adolescência, chegou a tentar jogar futebol para conseguir se manter próximo aos amigos, mas não tinha um bom rendimento devido à dificuldade de conseguir correr.

Como ele se deslocava para todos os lugares de bicicleta, começou a se apaixonar pela modalidade e passou a praticar BMX, disciplina que o ajudou bastante no ganho de força e massa muscular das pernas, surpreendendo os médicos do Hospital Sarah Kubitschek, onde
ele passava por tratamento e reabilitação.

Carlos Alberto teve o primeiro contato com o paraciclismo em 2016, quando começou a
pedalar em bicicletas da disciplina de Estrada. No ano seguinte, participou da primeira competição oficial e já em 2018 foi convocado para representar a seleção brasileira no Campeonato Mundial de Paracicismo de Pista, no Rio de Janeiro. Após essa participação, passou a ser convocado com frequência e representa as cores do Brasil nos principais eventos internacionais, inclusive obtendo bons resultados em Copas do Mundo e Campeonatos Mundiais.

André Luiz Grizante


Categoria: CLASSE: C4
Nascimento: 26/12/1976
Cidade: São Caetano do Sul (SP)
Participações Olímpicas: Estreia em Tóquio

André Luiz Grizante - Foto: Divulgação / CBC


André Luiz Grizante foi atleta profissional de ciclismo de Estrada entre os anos de 1995 e 2010, chegando a ser um dos principais nomes do ciclismo nacional. Durante a sua carreira, conquistou resultados importantes como o título da primeira edição da Copa América de
Ciclismo, tricampeonato da Prova Ciclística 1º de maio/GP Ayrton Senna e foi campeão do Ranking Brasileiro em 2004, ano que venceu 14 provas do calendário nacional.

Em 2013 sofreu um acidente de motocicleta, onde teve fratura de acetábulo com compressão e esmagamento do nervo ciático, que deixou uma lesão definitiva na perna esquerda. Três anos após o acidente, a convite de vários amigos, resolveu voltar as atividades no esporte e retornar às competições, mas desta vez no paraciclismo.

Ana Raquel Montenegro Batista Lins


Categoria: CLASSE C5
Nascimento: 11/03/1991
Cidade: Natal (RN)
Participações Paralímpicas: Rio 2016 (Paratriathlon)

Ana Raquel - Foto: Divulgação / CBC


Ana Raquel nasceu com uma deficiência congênita, a Síndrome de Poland, que acomete principalmente a sua mão, parte do tórax e o abdômen esquerdo. Aos oito anos de idade, ela participou das primeiras competições de natação. Conheceu o esporte paralímpico em 2005 e participou dos seus primeiros Jogos Parapan-Americanos no Rio de Janeiro (2007).

Alguns anos depois, buscando novos desafios, Ana conheceu o Paratriathlon e passou a se dedicar a nova modalidade que lhe rendeu a participação nos Jogos Paralímpicos da Rio 2016. Em 2018 migrou para o paraciclismo e participou das principais competições de estrada e pista do calendário nacional e internacional, carimbando o seu passaporte para Tóquio 2020.

Ana Raquel é a atual campeã brasileira de Pista e contrarrelógio, além de ter conquistado o 5º lugar na prova de resistência do Parapan de Lima 2019.

Fotos: Divulgação / CBC
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