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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Organização do Desafio de Gigantes Internacional 2023 confirma presença de ciclistas estrangeiros

Sebastian Miranda está confirmado no Desafio de Gigantes Internacional 2023 | Foto: Sebastian Miranda/Arquivo Pessoal
O chileno Sebastian Miranda é um dos confirmados no Desafio de Gigantes | Foto: Arquivo Pessoal


Vários ciclistas de outros países já confirmaram presença para no Desafio de Gigantes Internacional 2023. A informação foi confirmada pela organização da prova que acontece em Petrópolis (RJ) nos dias 10, 11 e 12 de março.

Um dos fatores que faz o Desafio de Gigantes Internacional 2023 ser tão especial é a distribuição de pontos importantes para vagas olímpicas e pan-americanas aos atletas do MTB.

A organização espera que mais de 10 países e 1200 participantes estejam presentes no Villa Itaipava Resort & Conventions para a prova. A ideia de Henrique Avancini e da Avelar Sports é realizar a maior corrida de MTB da história do estado do Rio de Janeiro.

Um dos ciclistas confirmados é o chileno Sebastian Miranda, atleta de 30 anos, da Bortec Cycling Team. O atleta, que já esteve em Petrópolis em 2022 para a Copa do Mundo de MTB, relatou estar "muito feliz em poder estar novamente presente" na cidade.

"Estou em Santiago do Chile treinando para o início do calendário de competições internacionais no Brasil, que é o Desafio das Gigantes em Petrópolis. No Chile temos muitas montanhas onde é muito fácil chegar a 2.000 metros acima do nível do mar, com muitas trilhas e bike parks, é um lugar muito bom para o MTB ou Estrada", declarou.

Sebastian afirma que há muitos anos, a América do Sul evoluí no cenário do MTB mundial e que parte desse sucesso vem da força da Henrique Avancini. "Para mim, competir no Brasil é quase como uma Copa do Mundo e espero que no Chile possamos alcançar o mesmo profissionalismo do nosso esporte".

Serão três provas válidas pelo ranking mundial, além de uma Maratona Amadora de 40 e 20 km. O Desafio de Gigantes Internacional distribui 105 pontos, que podem ser fundamentais para a classificação da modalidade para os Jogos de Paris 2024.

Os atletas terão duas provas de XCO, sendo uma Classe 2 e outra Classe 1, e mais um XCC da Classe 3. O Desafio de Gigantes também ajudará os países na obtenção de vagas para o Sul-Americano de MTB, que será realizado no fim do ano.

O Desafio de Gigantes tem o objetivo de fazer do Brasil o país referência para os grandes times do mundo fazerem sua base e pré-temporada. No Villa Itaipava Resort & Conventions, Henrique Avancini está construindo uma pista que será aberta ao público em geral. O estabelecimento em Petrópolis (RJ) possui estacionamento para 2500 veículos.

As provas serão divididas em três classes. Na classe XCM - Maratona, um percurso reduzido para 20 categorias como veterano e master. Já um completo para 19 categorias, como elite masculino e feminino. Na XCO classe 1, a divisão é feita por oficiais e amadoras. Apenas as oficiais pontuam no ranking nacional e estadual. Na XCO classe 2, competem apenas os atletas elite masculino e feminino, no dia 10 de março.
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Henrique Avancini e sua equipe estarão em evento de imersão em ciclismo MTB

Henrique Avancini estará na Imersão & Mentoria Gigantes Camp | Foto: Rodrigo Barreto
Imersão & Mentoria Gigantes Camp será em Petrópolis (RJ) | Foto: Rodrigo Barreto


Henrique Avancini e Avelar Sports fecharam uma parceria para realizar um feito inédito no mountain bike (MTB): a primeira edição da Imersão & Mentoria Gigantes Camp. O evento multidisciplinar será realizado de 17 a 19 de março, no Villa Itaipava Resort & Conventions, em Itaipava, Petrópolis (RJ), e contará com a presença da equipe multicampeã do ciclista brasileiro.

O projeto levará aos atletas do MTB consultorias e avaliações feitas pela equipe multidisciplinar do Henrique Avancini, maior nome do ciclismo nacional atualmente. Além disso, também haverá treinamento em campo.

A abordagem proposta pela Avelar Sports e Henrique Avancini para a Imersão & Mentoria Gigantes Camp vai reunir profissionais de diversas áreas ligadas ao ciclismo, a fim de abranger um campo maior de desenvoltura e tratar questões de bem-estar tanto físico quanto mental.

Durante os três dias da Imersão & Mentoria Gigantes Camp, a equipe de mentores será composta pelos ciclistas Henrique Avancini e Hugo Prado, a psicóloga Alessandra Souza, os médicos Christian Hans e Danilo Vinícius Barros, a fisioterapeuta Caroline Avancini, o mestre Hélio Souza, o executivo Rodrigo Abreu e o nutricionista Rafael Brasília, além de um convidado coringa, que será revelado no decorrer de fevereiro.

"A Imersão tem um conceito, um objetivo de não só ser esportiva, mas de ser de performance cognitiva e performance humana nos pilares de saúde, negócios, família e bike", disse Henrique Avancini.

O projeto será realizado uma semana após o Desafio de Gigantes Internacional, que deve contar com mais de 1200 ciclistas de dez países. Os podem ser adquiridos pelo site oficial.

Abordagem sobre liderança no esporte


Com objetivo de alcançar uma liderança efetiva, construindo em cada atleta a determinação necessária para um bom rendimento, a Imersão & Mentoria Gigantes Camp terá um despertar consciente sobre habilidades humanas que ficaram esquecidas com o passar do tempo e da evolução social.

Ciclistas em disputa no MTB | Foto: Rodrigo Barreto
Saúde mental em esportes de alta performance serão temas abordados | Foto: Rodrigo Barreto


Pensando nisso e na necessidade de trabalhar uma nova categoria de mindset - ou seja, construir uma nova mentalidade, - a psicóloga Alessandra Dutra, convidada de honra nos dias de Imersão e Mentoria Gigantes Camp, irá abordar técnicas de desenvoltura na liderança pessoal para falar sobre desenvolvimento e saúde mental em esportes de alta performance.

Segundo Alessandra, a conexão com a tecnologia fez despertar no indivíduo a vontade de se interligar com todos e com toda a rede, ao mesmo tempo, mas ocasionou um afastamento interior. "Todos estão em busca de performance, mas é necessário entender como está a trama de comunicação em nós, as relações e a liderança de cada um", comentou a psicóloga.

"Atualmente, o atleta consegue alta performance, mas não está feliz e precisa lidar com doenças mentais que no fim afetam o rendimento", relatou Alessandra.

A cobrança excessiva também é um problema recorrente no ramo, o que leva à busca de um perfeccionismo inexistente — o qual precisa ser tratado. Assim, a experiência imersiva de trabalhar a liderança na perspectiva moderna, somada ao conjunto de informações que abrange todos os setores do atletismo, irá impactar tanto no autoconhecimento individual diário, quanto no bem-estar profissional do esportista, gerando, então, uma performance inteligente.
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Petrópolis se prepara para terceira edição do Desafio de Gigantes Internacional

Desafio de Gigantes Internacional será realizado em Petrópolis | Foto: Alemão Silva
Petrópolis vai sediar Desafio de Gigantes Internacional pela primeira vez | Foto: Alemão Silva


Petrópolis (RJ) se prepara para receber a terceira edição do Desafio de Gigantes Internacional. O evento, idealizado por Hernique Avancini e Avelar Sports, será realizado de 10 a 12 de março no Villa Itaipava Resort & Conventions, em Itaipava e deve contar com mais de 1200 ciclistas de dez países.

Essa é a primeira vez que Petrópolis vai sediar uma edição do Desafio de Gigantes e o evento já anima nos apaixonados por Mountain Bike. A cidade, que em 2022 sediou uma etapa da Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB) e da Copa do Mundo de MTB, estava sem eventos desse porte programados para 2023, tendo em vista que nenhum dos dois grande eventos do ano anterior voltarão à cidade no ano corrente.

As provas de MTB do Desafio de Gigantes valem para o ranking internacional, que podem ser decisivas para a classificação da modalidade para os Jogos de Paris 2024. Além de aumentar o nível do ciclismo nacional, a ideia Henrique Avancini é trazer ainda mais atletas internacionais para Petrópolis (RJ), sua cidade natal.

Toda a estrutura oferecida no Villa Itaipava Resort & Conventions, bem como a qualidade da pista jogam a favor do Desafio de Gigantes Internacional. A estratégia vai mais além: fazer com que os estrangeiros utilizem a região como pré-temporada de inverno.

"Trouxe uma missão ao Felipe Avelar para continuar o desenvolvimento de Petrópolis como polo do MTB no Brasil. O objetivo é aumentar o fluxo de atletas na cidade para as pré-temporadas de europeus e norte-americanos. É um evento para fomentar esse fluxo, aproveitando as vantagens de treinamento e facilidade de logística estando próximo ao aeroporto internacional do Rio de Janeiro. Sem nunca deixar de lado o desenvolvimento do MTB brasileiro", disse Henrique Avancini.

O atleta considerado o maior nome da história do MTB brasileiro, lançou no mês de janeiro, no mesmo local do Desafio de Gigantes Internacional sua nova equipe para a temporada 2023. Batizado de Caloi / Henrique Avancini Racing, o time participará de todas as grandes competições da modalidade nos próximos anos. Além do astro do ciclismo nacional, de 33 anos, o grupo terá ainda com Sabrina Oliveira (20 anos), Cainã Oliveira (20 anos) e Ulan Galinski (25 anos).

Serão três provas válidas pelo ranking mundial, além de uma Maratona Amadora de 40 e 20 km. O Desafio de Gigantes Internacional distribui 105 pontos. Os atletas terão duas provas de XCO - Cross Country Olímpico sendo uma Classe 2 e outra Classe 1, e mais um XCC - Short Track da Classe 3. O Desafio de Gigantes também ajudará os países na obtenção de vagas para o Sul-Americano de MTB, que será realizado no fim do ano.

As provas serão divididas em três classes. Na classe XCM - Maratona, um percurso reduzido para 20 categorias como veterano e master. Já um completo para 19 categorias, como elite masculino e feminino. Na XCO classe 1, a divisão é feita por oficiais e amadoras. Apenas as oficiais pontuam no ranking nacional e estadual. Na XCO classe 2, competem apenas os atletas elite masculino e feminino, no dia 10 de março.

"Vamos entregar um evento de nível mundial e mostrar que Petrópolis (RJ) é um ótimo destino para a pré-temporada de atletas que treinam e moram no Hemisfério Norte. O clima ajuda bastante! Outro fator importante é elevar o nível dos atletas brasileiros, que cada vez mais vão poder medir forças contra os melhores do mundo", contou Felipe Avelar, organizador do Desafio de Gigantes Internacional.

O projeto Desafio dos Gigantes surgiu no auge da pandemia da COVID 19, sem provas por um longo período a Avelar SPORTS trouxe um novo conceito para o MTB nos anos de 2020 e 2021, ambos eventos realizados no Bike Chácara Park, em Santana dos Montes (MG).

Os regulamentos para cada etapa do Desafio de Gigantes e o link para inscrições estão disponíveis no site gigantesmtb.com.br.

Imersão: projeto inédito para ciclistas de alto rendimento


A Avelar Sports e Henrique Avancini também confirmaram na semana seguinte ao Desafio de Gigantes um projeto inédito para atletas do alto rendimento ciclismo, que mistura mentoria e imersão com nomes que fazem a diferença na modalidade  

A Imersão & Mentoria Gigantes Camp é um projeto inédito no segmento e também será o Resort Villa Itaipava.  Os mentores serão Henrique Avancini, Alesandra Dutra, Hélio Souza, Danilo Barros, Felipe Stanford e mais três grandes nomes que serão divulgados no decorrer de fevereiro.

O objetivo do evento é o ganho de performance pessoal, seja nos negócios, saúde, esporte e família. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site oficial.
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Desafio dos Gigantes Internacional é confirmado para Petrópolis

Petrópolis recebe Desafio de Gigantes de MTB | Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike


O Desafio dos Gigantes Internacional vai desembarcar em Petrópolis (RJ) pela primeira. Organizada pela Avelar Sports, a competição de MTB acontecerá entre os dias 10 e 12 de março no Villa Itaipava Resort & Conventions.

As datas do Desafio dos Gigantes foram divulgadas na quinta-feira (19 de janeiro), na mesma ocasião em que Henrique Avancini anunciou qual será a sua equipe para a temporada de MTB de 2023.

O Desafio dos Gigantes, em Petrópolis, terá três provas válidas pelo ranking mundial, além de uma maratona de amadora de 20 km e 40 km. Também é válido destacar que o Desafio dos Gigantes vai distribuir 105 pontos que serão fator de relevância para quem pretende disputar os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A realização do Desafio dos Gigantes irá animar os apaixonados por MTB em Petrópolis. A cidade, que em 2022 sediou uma etapa da Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB) e da Copa do Mundo de MTB, estava sem eventos desse porte programados para 2023, tendo em vista que nenhum dos dois grande eventos do ano anterior voltarão à cidade no ano corrente.

Realização do Desafio dos Gigantes em Petrópolis conta com o apoio da prefeitura municipal e do ciclista petropolitano Hernique Avancini, novo atleta da Caloi para esta temporada.

Os atletas terão duas provas de XCO - Cross Country Olímpico sendo uma Classe 2 e outra Classe 1, e mais um XCC - Short Track da Classe 3. O Desafio dos Gigantes também ajudará os países na obtenção de vagas para o Sul-Americano de MTB, que será realizado no fim do ano.

São esperados atletas de mais de 10 países e 1200 participantes. A expectativa é realizar a maior corrida de Mountain Bike da história do estado do Rio de Janeiro. ''O local é aconchegante com estrutura de primeiro mundo para receber os melhores atletas do Brasil e do mundo. O evento ganha importância por ser válido como pontuação para a busca das vagas olímpicas'', disse Felipe Avelar. ''Para 2023 o evento vem com um novo formato voltado para atrair grandes nomes do MTB mundial seguindo sua linha de provas ao vivo narradas em três idiomas''.

O Desafio dos Gigantes tem o objetivo de fazer do Brasil o país referência para os grandes times do mundo fazerem sua base e pré-temporada. No Villa Itaipava Resort & Conventions, Henrique Avancini está construindo uma pista que será aberta ao público em geral.

Os regulamentos de cada etapa e as inscrições já estão disponíveis no site oficial do Desafio dos Gigantes.

Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike
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terça-feira, 17 de maio de 2022

Caminho do Imperador está proibido para ciclismo por ser área de preservação



No dia 1º de maio, ciclistas de Petrópolis (RJ) se surpreenderam com a notícia de que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estava fazendo uma ação no Caminho do Imperador e aplicando multa com a justificativa de aquela é uma unidade de conservação ambiental e que o acesso é proibido. O blog Foto e Bike foi atrás de informações e preparou esse conteúdo com informações importantes sobre o que aconteceu ali e o que os apaixonados por ciclismo podem fazer.

Por que o ICMBio proibiu ciclismo e outros esportes no Caminho do Imperador?


A ação do ICMBio foi na área da Reserva Biológica do Tinguá (Rebio do Tinguá) e ocorreu integralmente no município de Petrópolis. O fato pegou muitos ciclistas de surpresa, pois o Caminho do Imperador é muito utilizado para treinos, passeios e cicloturismo, além de fazer parte da Caminhos de Nossa Senhora - rota cicloturística que sai do Rio de Janeiro e vai até o Santuário Nacional de Aparecida.

Segundo informações publicadas pela Rebio em suas redes sociais, o objetivo "era coibir a prática ilícita de MotoCross no interior da Reserva Biológica do Tinguá na localidade conhecida como trilha do facãozinho", cuja área está inteira dentro da zona de proteção. Na ocasião, eles recolheram algumas motos e aplicaram multas que chegaram aos 10 mil reais, como mostra um vídeo publicado pelo De Bike na Montanha.

Para entender melhor o que foi essa ação e os motivos que levaram o ICMBio a proibir a prática do ciclismo, cicloturismo e outras atividades esportivas no Caminho do Imperador, o blog Foto e Bike conversou com o educador ambiental e historiador, Anderson Maverick, que há 25 anos atua na defesa do meio ambiente, sobretudo nas áreas de conservação.

Tipos de unidades de conservação próximas do ciclista


O ciclista praticante de mountain bike e cicloturismo sempre está em contato próximo com a natureza e esse ambiente, por vezes, está incluído em normas de proteção. As unidades de conservação ambientais são dividias em dois tipos: proteção integral ou uso sustentável. De acordo com Anderson Maverick, o ponto comum é que em ambos "o homem tem de cuidar para preservar aquilo que existe do bioma", no caso específico do Caminho do Imperador, a mata atlântica.

"Essas unidades de conservação são uma estratégia da sociedade civil e também do governo para a manutenção dos ecossistemas ligados à biodiversidade da mata atlântica e outros biomas que existem no Brasil, como caatinga e floresta amazônica, por exemplo", explicou.

Ciclista durante Brasil Enduro Series em Petrópolis
Próxima da natureza, ciclista participa do BES 2017 no Caxambu, Petrópolis - Foto: Davi Corrêa
Dentre os dois tipos de unidade de conservação ambiental, as de proteção integral possuem um regramento mais rígido. Nessas áreas as práticas de atividades físicas e esportivas, como é o caso do ciclismo mountain bike e ciclotursmo, não são permitidas. Quem desrespeita a norma está sujeito a multas, conforme previsto em lei, e ainda pode responder por crime contra o meio ambiente. 

No caso dos ciclistas, o valor da multa por desrespeitar a proibição de acesso ao Caminho do Imperador pode variar de R$ 1.010,00 até R$ 1.500,00, de acordo com informações obtidas pelo blog Foto e Bike junto à APA Petrópolis.

Caminho do Imperador está em unidade de conservação


Uma breve história do Caminho do Imperador pode ser vista no site da prefeitura de Paty do Alferes, mas, em resumo, o trecho levou anos para ser concluído e foi finalizado pelo engenheiro Otto Reimarus, em 1838. Anverson Maverick conta que "esse caminho era uma antiga ligação que ficava entre a região serrana do estado do Rio de Janeiro, onde a cidade polo era Petrópolis, e o interior do estado pelo vale do rio Paraíba do Sul. Na década de 1970, começou a se ter uma ideia de proteger esse vasto território onde a mata atlântica ainda é muito bem preservada".

Mata atlântica no Caminho do Imperador - Foto: Davi Corrêa
Mata atlântica no Caminho do Imperador - Foto: Davi Corrêa
Ao blog, Maverick ressaltou que é bom praticar MTB ou ciclcoturismo em um local antigo e dentro de uma floresta, mas lembrou que "todo o Caminho do Imperador está inserido em um pedaço de terra protegido que chamamos de unidade de conservação". 

"Essa unidade de conservação é integral, então ela possui regramentos mais rígidos para acesso. Por regra, através do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), as unidades de proteção integral precisam de uma autorização do gestor, que nesse caso específico, é o ICMBio", contou.

Questionada sobre a possibilidade de entrada no Caminho do Imperador mediante autorização para cicloturismo ou outra prática ciclística, a APA Petrópolis informou que as chances são remotas. A resposta vai de encontro à explicação de Maverick ao relatar que as unidades de conservação integral são bastante restritivas e "têm o regramento que chamamos de plano de manejo, onde o acesso é completamente proibido". A exceção à regra se dá por meio de uma Ação Civil Pública do Ministério Público Federal de Petrópolis que libera o acesso apenas aos moradores do Vale das Princesas.

Ação do ICMBio não é punição aos ciclistas


Anderson Maverick fez questão de reforçar que as ações do ICMBio não são uma punição aos ciclistas que frequentam o Caminho do Imperador e nem às pessoas que praticam esportes que não agridem o local, pois todos têm noção dos benefícios que essas práticas para a saúde e para o meio ambiente em geral. A questão fica grave quando o cenário muda e começa a haver perturbações.

"Todas as atividades que não agridem o meio ambiente seriam realmente benéficas até para a questão de educação ambiental e ampliação dos agentes de proteção por todo o território. No entanto, o que tem acontecido é que nem todas as pessoas pensam dessa forma. Tem gente que vai para lá para jogar carro, fazer retirada e movimentação de terra para fazer construções, retirar árvores, caçar animais", disse Maverick.

No ano de 2021, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) publicaram o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica (período 2019-2020) onde identificaram que restavam apenas 12,4% de vegetação nativa acima de três hectares desse bioma no país. O mapeamento do relatório técnico abrangeu o território dos 17 estados definidos no Mapa da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica.

"Tento sensibilizar as pessoas para que não cometam irregularidades dentro de suas áreas de proteção ambiental. O ciclista é sempre bem-vindo em tudo, até no turismo", diz Anderson Maverick. O historiador e educador ambiental com frequência utiliza suas redes sociais para conscientizar sobre a importância da preservação. 

"Ali é um lugar excelente para a gente fazer atividade física, mas, pela regra, não pode porque é uma unidade de conservação integral", pontuou.

Como o ciclista pode fazer sem o Caminho do Imperador?


Durante a conversa com o blog Foto e Bike, o educador ambiental, Anderson Maverick, deu três alternativas para quem quiser ir de Petrópolis até o Vale das Princesas por um caminho semelhante.

"A sugestão é fazer um caminho que não pegue esse acesso por dentro da floresta. Existe um percurso que sai do ponto final do Rocio que desce e sai no Vale das Princesas: seria uma alternativa".

A segunda opção "é pedir autorização à unidade de conservação e eles vão analisar o pedido. A terceira possibilidade seria não fazer uma ação que bata de frente com o que a unidade de conservação rege, porque aí pode ter algum tipo de problema", concluiu.

Fotos: Davi Corrêa / Foto e Bike
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terça-feira, 12 de abril de 2022

"Esse é o ápice da minha carreira", diz Henrique Avancini

Henrique Avancini durante Copa do Mundo de MTB em Petrópolis


Dois dias após o fim da Copa do Mundo de Mountain Bike em Petrópolis, Henrique Avancini publicou um mensagem em suas redes sociais e compartilhou com os fãs o que vivenciou durante o fim de semana marcante para os apaixonados por MTB. "Até aqui, esse é o ápice da minha carreira", garantiu o biker brasileiro.

Ao cruzar a linha de chegada no domingo (10), Henrique Avancini estava na 13º posição e muito emocionado. O brasileiro chorava demais enquanto o público presente gritava seu nome em retribuição por sua dedicação ao esporte. No Instagram, Avancini disse que sonhava com o momento de fazer a bicicleta marcar a vida das pessoas.

"A bicicleta mudou o rumo da minha vida. Sonhei com um momento que pudesse gerar isso nas pessoas. Marcar os corações e criar novas percepções", disse Avancini. "É a primeira vez na minha carreira e vida que me preparo tanto pra algo (isso fiz várias vezes), não tenho uma boa performance (isso aconteceu algumas vezes) e não me sinto frustrado ou decepcionado (isso nunca aconteceu)", acrescentou o atleta da Cannondale Factory Racing.


Dias antes do início da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis, Henrique Avancini já havia declarado em vídeo publicado pela Shimano que essa seria "provavelmente a única corrida em que já me sinto vencedor antes da primeira pedalada".

No Instagram, Avancini também garantiu que nunca viveu algo parecido com essa edição brasileira da Copa do Mundo de MTB. "Já competi com os melhores do mundo na casa deles, e aqui foi diferente", comentou o Henrique. O brasileiro ainda recordou de algumas conquistas ao longo de sua carreira como o título de campeão mundial de mountain bike maratona (XCM), em 2018, vitórias na Copa do Mundo e ter alcançado o primeiro lugar no ranking da UCI.

Natural de Petrópolis, cidade que sediou a abertura do XCC e XCO da Copa do Mundo de MTB nesse ano, Henrique Avancini disse que seus conterrâneos receberam "muito bem gente do mundo inteiro" e ainda destacou que seus maiores rivais agradeceram "pelo esforço em criar uma pista tão incrível".

Em entrevista concedida após o fim da disputa do XCO, o vencedor da prova, Nino Schurter destacou o crescimento da cultura do MTB no Brasil e falou sobre o trabalho feito por pelo brasileiro. "Agradeço também ao Avancini, por ter feito um trabalho tão bacana pelo esporte, aqui na América do Sul, principalmente no Brasil. É legal ver como o esporte tem sido desenvolvido pelas ações dele em seu país natal", disse Nino.


Henrique Avancini disputou o Short Track (XCC) e terminou na 4ª colocação. No fim da prova, o brasileiro foi até a mesa que fica após a 'Janela do Céu' e saudou o público presente no São José Bike Club. A segunda competição de Avancini aconteceu no domingo (10) quando correu no Cross Country Olímpico (XCO) e foi o brasileiro com o melhor resultado, chegando em 13º.

"Até aqui, esse é o ápice da minha carreira. Mas entendam que o esporte não precisa de mim pra ser grande e valorizado. Precisa de nós", disse Avancini. "Acreditem na força e potencial individual que cada um tem dentro de si. Estamos sempre muito mais próximos da grandeza do que imaginamos. Que esse momento não seja o fim, mas seja apenas o começo de algo muito maior. Obrigado Deus por me fazer brasileiro", concluiu.


Foto: Davi Corrêa
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segunda-feira, 11 de abril de 2022

Léandre Bouchard é o ciclista que levou tombo assustador na Copa do Mundo de MTB em Petrópolis

Léandre Bouchard é o ciclista que levou um tombo grave na Copa do Mundo de MTB


O ciclista canadense Léandre Bouchard passou por um grande susto durante o treino que aconteceu antes do Short Track (XCC) da Copa do Mundo de Mountain Bike em Petrópolis, no dia 8. O ciclista levou um tombo impressionante, saiu desacordado e deixou o público preocupado.

O acidente aconteceu no final da última descida do circuito no São José Bike Park, cerca de 150 metros antes da linha de chegada. Em um vídeo publicado pelo Instagram Fala, Biker! é Henrique Avancini e um companheiro da Cannondale Factory Racing passando e, em seguida, surge Léandre Bouchard já caindo.


Naquela descida os ciclistas atingiam cerca de 50 km/h. Com a queda, Léandre ficou desacordado e precisou ser retirado pela equipe de socorro presente na Copa do Mundo de MTB.

No dia seguinte ao ocorrido, Léandre Bouchard comentou que em seu Instagram que "apesar da velocidade superior a 50 Km/h, perda de consciência e grande impacto no meio das costas e ombros, não tenho nada quebrado. Na semana anterior à Copa do Mundo, o ciclista canadense já havia competido na pista participando do XCC e do XCO da Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB), onde conseguiu o 5º e 7º lugar nas respectivas disputas.

Veja abaixo o vídeo do Fala, Biker! sobre o tombo de Léandre Bouchard na Copa do Mundo de MTB em Petrópolis.


Foto: Davi Corrêa
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Nino Schurter vence em Petrópolis e conquista sua 33ª vitória em Copa do Mundo de MTB

Nino Schurter vence Copa do Mundo de MTB em Petrópolis


O público presente no São José Bike Club, em Petrópolis (RJ), viu Nino Schurter comemorar muito ao fazer história mais uma vez no mountain bike. O suíço conquistou sua 33ª vitória em etapas da Copa do Mundo de MTB e está empatado em número de vitórias com o francês Julien Absalon. Maxime Marotte e Vlad Dascalu completaram o top 3.

A disputa elite masculina no Cross Country Olímpico (XCO) se manteve equilibrada até os últimos metros quando Nino Schurter deu um sprint e cruzou a linha de chegada na frente de Maxime Marotte. A prova foi finalizada em 1h26min52 e decidida no photo finish. Vlad Dascalu chegou em terceiro, apenas três segundos atrás. O pódio ainda contou com o dinamarquês Sebastian Fini, em quarto, e Filippo Colombo, da Suíça, em quinto.


Sete vezes campeão geral da Copa do Mundo de MTB e nove vezes campeão mundial, Nino sempre figurou entre os líderes da disputa. Aos 35 anos, mostrou a ótima forma com uma incrível reta final de prova. Muito ovacionado pelo público brasileiro, Nino Schurter vibrou bastante com o resultado e se emocionou durante as entrevistas após a prova.

"Foi muito legal vencer aqui. Os fãs brasileiros são insanos pelo mountain bike e eu os amo. Só tenho que agradecer pelo apoio que me deram", agradeceu Nino. "Durante a prova eu pensei se decidiria nas subidas da última volta. Quando passamos na reta oposta a chegada, eu tentei acelerar, mas percebi que Marotte e Dascalu estavam na minha rota. Então, eu sabia que na última subida seria tudo ou nada. Dei meu melhor, o Marotte me passou e eu sabia que ainda faltavam muitos metros para a linha de chegada”, disse. 

“Foi nos últimos metros mesmo. Vencer corridas como essa, em que você tem que batalhar até o metro final, é legal demais. Foi uma das vitórias mais saborosas e vou guardar para sempre”, declarou Nino.

Com o retorno do público às provas da Copa do Mundo de MTB, o suíço ressaltou os mais de 20 mil presentes que agitaram o São José Bike Club, no Vale do Cuiabá, neste domingo.

"Foram dois anos sem presença maciça de público e eu estava sentido falta disso. Vir para o Brasil, com tantos fãs, foi legal demais de ver. Eu realmente amo os brasileiros. Eles são loucos pelo esporte e vivem por isso. Só posso dizer obrigado aos torcedores. Estou muito agradecido pelas pessoas que fizeram a festa do lado de fora da pista”, comentou o vencedor. 


Nino Schurter também destacou o crescimento da cultura do MTB no Brasil. O suíço falou sobre o trabalho feito pelo Henrique Avancini e parabenizou as ações do brasileiro em favor do esporte.

“Agradeço também ao Avancini, por ter feito um trabalho tão bacana pelo esporte, aqui na América do Sul, principalmente no Brasil. É legal ver como o esporte tem sido desenvolvido pelas ações dele em seu país natal”, destacou.

Destaques também para Marotte e Dascalu, que abriram mais de 50 segundos de vantagem para o quarto colocado, o dinamarquês Sebastian Fini. O desempenho do trio foi, inclusive, um dos pontos ressaltados pelo francês.

“Foi uma boa corrida. Acredito que nós três, Nino, Vlad e eu, fomos os protagonistas do começo ao fim. Lutamos pela vitória desde o início. Chegamos juntos na subida final, tentei ficar na frente deles, mas perdi no sprint. Honestamente, estou desapontado, porque sigo em busca da minha primeira vitória em etapas da Copa do Mundo. Faz parte do jogo, o Nino foi mais forte do que eu e é assim que é”, lamentou o francês.

Avancini vai às lágrimas no fim do XCO


Melhor brasileiro na prova, o petropolitano Henrique Avancini cruzou, em lágrimas, a linha de chegada em 13º lugar – chegou a completar em segundo na segunda volta. Ele foi ovacionado pelo público, que gritava “Avança, Avança” a todo momento. Avancini, que não conseguia conter a emoção, agradecia a todo momento à torcida que entoava gritos de apoio. O petropolitano ainda foi cumprimentado por outros atletas em reconhecimento por seu grande esforço em ter trazido esta etapa da Copa do Mundo para o Brasil. Emocionado, Avancini falou sobre o momento vivido.

Avancini emocionado ao fim da Copa do Mundo em Petrópolis


“Foi o momento mais especial, intenso e marcante da minha carreira. Eu gostaria muito de ter entregado um resultado muito melhor do que entreguei nas duas provas. Para mim, o dia de hoje mostra o significado de uma vida dedicada ao esporte. O carinho e o apoio intenso que recebi das pessoas, é algo inexplicável. É a prova de que valeu a pena dedicar a vida a isso. Faria tudo de novo, as mesmas renúncias e as mesmas escolhas. Porque esse fim de semana foi especial para mim e para o esporte que eu amo tanto.”

O Brasil também foi representado por Luiz Henrique Cocuzzi (31º), Ulan Galinski (38º), Kennedi Sampaio De Oliveira (51º), Nicolas Machado (53º), Guilherme Muller (54º), Bruno Martins Lemes (56º) e Wolfgang Soares Olsen (60º).

Top 10 – Elite masculina XCO


1- Nino Schurter (SUI) – 1:26:52
2- Maxime Marotte (FRA) – 1:26:52
3- Vlad Dascalu (ROU) – 1:26:55
4- Sebastian Fini (DEN) – 1:27:47
5- Filippo Colombo (SUI) – 1:27:48
6- Pierre De Froidmont (BEL) – 1:27:59
7- Luca Braidot (ITA) – 1:28:32
8- Thomas Litscher (SUI) – 1:28:33
9- Alan Hatherly (RSA) - 1:28:42
10- Ondrej Cink (CZE) - 1:28:49

Fotos: Davi Corrêa e Ney Evangelista
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domingo, 10 de abril de 2022

Em Petrópolis, Rebecca McConnell conquista sua primeira vitória em Copa do Mundo de MTB

Rebecca McConnell vence Copa do Mundo de MTB em Petrópolis


O último dia de competições da Copa do Mundo de Mountain Bike começou a com a prova da elite feminina no Cross Country Olímpico (XCO), no domingo (10). O público presente no São José Bike Club, em Itaipava – Petrópolis (RJ) viu uma disputa intensa que terminou com a primeira vitória da australiana Rebecca McConnell em uma etapa de Copa do Mundo. A neerlandesa Anne Terpstra ficou em segundo e a francesa Loana Lecomte fechou o top 3.

O início da prova teve a francesa Loana Lecomte ditando o ritmo do pelotão da frente. Lecomte, que liderou metade da disputa escapada, conseguiu abrir vantagem de 14 segundos para Rebecca McConnell, até então segunda colocada, nas duas primeiras voltas. A alternância de posições entre as cinco primeiras colocadas ditava a competição, que levantava o público a cada volta completada.


Rebecca, na quarta volta, assumia a liderança, que ainda teve Anne Terpstra ocupando o posto. A indefinição sobre o resultado final e quem seria a grande vencedora agitava ainda mais o público, que na última volta, vibrava a cada passagem das atletas. Com um final de prova forte, a australiana, que se mantinha no pelotão de frente durante toda a disputa, cruzou a linha de chegada na liderança, e foi para os braços da galera.

“Vencer aqui diante deste público, provavelmente o maior que já vi em uma etapa de Copa do Mundo, é muito especial e incrível. O momento em que cruzei a linha de chegada, eu jamais esquecerei na minha vida. Fui conservadora no início. Me preocupei com a temperatura e com a hidratação o tempo todo. Geralmente não sou a ciclista que dita o ritmo na frente do pelotão, então procurei observar as adversárias e como elas se comportavam. Aproveitei a oportunidade que tive na volta final e conquistei a vitória”, analisou McConnell.

Anne Terpstra, que terminou na segunda colocação, falou sobre a pista e o quão ela exige dos atletas. “O percurso foi muito difícil, principalmente fisicamente. Essa é a realidade do mountain bike, mas eu amei correr aqui. Eu acho essa pista muito boa para a Copa do Mundo, e foi muito bom estar aqui. Consegui um grande resultado e estou muito satisfeita”, completou.

Melhor brasileira do XCO da Copa do Mundo em Petrópolis


A melhor brasileira nesta etapa da Copa do Mundo de Mountain Bike na elite feminina foi a goiana Raiza Goulão, que terminou na 31ª colocação. Raiza, que fez uma prova de recuperação, falou sobre as dificuldades enfrentadas na prova, e a energia do público presente no São José Bike Club.

Raíza Goulão durante Copa do Mundo de MTB em Petrópolis


“Pode não ter sido o resultado mais expressivo da minha carreira, mas foi, de longe, o mais expressivo para o meu coração. Rolou uma queda na minha frente, e por isso larguei na última posição e consegui me recuperar. Minha meta era o Top 20. Sabia da minha realidade, e estava muito próxima disso, mas furei o pneu na última volta", disse Raiza.

"Tive que colocar um pouquinho de força no pedal, e consegui recuperar algumas posições. Me senti muito bem durante a prova, acho que estava no páreo para ficar entre as 20. De qualquer forma, só tenho a agradecer à torcida, à organização da Copa do Mundo. Essa energia da galera que vai me levar em frente na temporada 2022. Eu estou voltando”, completou.


O Brasil também foi representado por Letícia Jaqueline (40º), Hercília Najara (42º), Luma Diniz (45º), Aline Simões (46º), Paula Regina Novais (48º), Isabella Lacerda (51º).

Top 10 - Elite feminina XCO


1- Rebecca McConnell (AUS) - 1:29:41
2- Anne Terpstra (NED) - 1:29:58
3- Loana Lecomte (FRA) - 1:30:19
4- Laura Stigger (AUT) - 1:31:25
5- Mona Mitterwallner (AUT) - 1:31:34
6- Caroline Bohé (DEN) - 1:32:15
7- Linda Indergand (SUI) - 1:33:20
8- Alessandra Keller (SUI) - 1:33:57
9- Kate Courtney (USA) - 1:34:01
10- Anne Tauber (NED) - 1:34:06

Fotos: Davi Corrêa
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sábado, 9 de abril de 2022

Copa do Mundo de MTB: Pauline Ferrand Prevot e Alan Hatherly vencem XCC

Largada da elite feminina no XCC da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis


O primeiro de competições da Copa do Mundo de Mountain Bike contou com muita vibração e empolgação da torcida. As disputas do Short Track (XCC) da elite feminina e masculina foi espetacular e com finais apertados entre os três primeiros colados de cada categoria. Entre os vencedores, estão Pauline Ferrand Prevot (BMC MTB Racing) e Alan Hatherly (Cannondale Factory Racing). Entre os brasileiros, Henrique Avancini (Cannondale Factory Racing) ficou em quarto e Isabella Lacerda fechou na 33ª colocação.

A prova masculina teve ritmo alucinante e Henrique Avancini foi marcado o tempo inteiro pelos adversários que tentavam neutralizar o brasileiro em todos os momentos. A intensidade da primeira corrida da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis também foi fato destacado pelos três primeiros colocados durante a cerimônia das flores. Os ciclistas revezavam a primeira colocação a cada volta e o vencedor só assumiu a ponta nos metros finais.


Alan Hatherly assumiu a ponta nos minutos finais e venceu o XCC da Copa do Mundo de MTB em 19min57. Em segundo lugar ficou Thomas Litscher (Kross Orlen Cycling Team) que completou a prova em19min56. Litscher já havia vencido XCC da Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB) no último final de semana. Maxime Marotte (Santa Cruz FSA MTB Pro Team) fechou o P3 com o tempo de 19min57. Henrique Avanicini terminou na quarta colocação (19min57) seguido por Nino Schurter (Scott-Sram) que concluiu em 20min.

“Fiz a estratégia mais inteligente possível. Tentei não gastar muita energia durante as primeiras voltas, procurando sempre me posicionar bem no grupo da frente para que, se alguém tentasse atacar, eu estivesse pronto para ir junto. Vi que a corrida se definiria na última subida da volta final e aconteceu exatamente como eu planejei”, contou o campeão.

Hatherly também comemorou por ter feito os movimentos certos na hora certa e destacou que se sentiu feliz por participar da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis. “As condições aqui são parecidas com o local em que cresci. Alta umidade do ar, trilhas parecidas. Me senti em casa, até porque o Avancini nos fez sentir absolutamente em casa, mostrando as melhores linhas e os caminhos a seguir. O local é incrível para pedalar e o público é único”, finalizou.

Pauline Ferrand Prevot vence no XCC


Participando de sua primeira disputa após ter conquistado o terceiro lugar no Cape Epic 2022 ao lado de Robyn de Groot, Pauline Ferrand Prevot (BMC MTB Racing) venceu o XCC da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis em 19min55. O tempo da francesa foi o mesmo de Alan Hartherly na disputa masculina.

Pauline Ferrand Prevot após XCC em Petrópolis


“Minha corrida foi super veloz. Acabei me distanciando um pouco do pelotão da frente em determinado momento, mas consegui me recuperar e voltar. Depois disso, ataquei e conquistei a vitória”, disse a campeã Pauline Ferrand Prevot. A francesa ainda destacou a presença do público brasileiro. “Foi incrível correr aqui com tantas pessoas empolgadas. Eu já estou ansiosa para domingo. Agradeço aos fãs por todo o carinho. Estou muito feliz”, concluiu.


Em uma disputa repleta de alternância entre as posições, Laura Stigger (Specialized Factory Racing) finalizou na segunda colocação seguida por Evie Richards (Trek Factory Racing XC), ambas com o tempo de 19min56. A definição ficou no photo finish.

Top 10 da elite masculina


1º Alan Hatherly (RSA) - 19:55
2º Thomas Litscher (SUI) - 19:56
3º Maxime Marotte (FRA) - 19:57
4º Henrique Avancini (BRA) - 19:57
5º Nino Schurter (SUI) - 20:00
6º Mathias Fluckiger (SUI) - 20:00
7º Christopher Blevins (USA) - 20:00
8º Ondrej Cink (CZE) - 20:03
9º Bartlomiej Wawak (POL) - 20:03
10º Luca Schwarzbauer (GER) - 20:08

Top 10 da elite feminina


1º Pauline Prevot (FRA) - 19:55
2º Laura Stigger (AUT) - 19:56
3º Evie Richards (GBR) - 19:56
4º Rebecca McConnell (AUS) - 20:02
5º Loana Lecomte (FRA) -  20:06
6º Mona Mitterwallner (AUT) - 20:08
7º Martina Berta (ITA) - 20:14
8º Alessandra Keller (SUI) - 20:18
9º Linda Indergand (SUI) - 20:19
10º Greta Seiwald (ITA) - 20:19

Fotos: Davi Corrêa
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