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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Strava torna ferramenta de localização gratuita em sua plataforma



O Strava anunciou nesta terça-feira (31 de agosto) que o Beacon - sistema de compartilhamento de localização em tempo real da plataforma - agora está disponível de forma gratuita para todos os usuários. A decisão do Strava foi tomada para zelar pela segurança dos atletas.

"Para aumentar a segurança e a tranquilidade dos nossos atletas, decidimos tornar o Beacon disponível para todos, sejam assinantes Strava ou não. A partir de hoje, qualquer atleta do mundo pode usar o Beacon gratuitamente quando gravar uma atividade com o seu smartphone", diz o Strava em comunicado publicado em seu site.

Agora, ao registrar uma atividade no Strava, o usuário pode compartilhar sua localização em tempo real com até três pessoas. Essas pessoas escolhidas poderão monitorar atleta aonde ele estiver até que conclua a atividade.

"Se você usa um smartwatch ou um ciclocomputador para registrar suas atividades e não é assinante, você ainda pode usar o Beacon simultaneamente em seu celular gratuitamente", afirma o Strava.

Usuário utilizando o Beacon no Strava - Foto: Strava / Divulgação


A opção do Strava em tornar o Beacon grátis a todos os usuários da plataforma veio em boa hora, visto que ultimamente a grande muitas partes da rede social voltada aos atletas precisa de assinatura.

"Esperamos que esta mudança permita que você possa aproveitar ainda mais os momentos dedicados ao esporte e que ela garanta a você e aos seus amigos e familiares mais tranquilidade enquanto você está treinando", conclui o Strava no comunicado feito em seu site.

Foto: Strava / Divulgação
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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Santuário Frei Galvão tem programação especial pelo Dia Nacional do Ciclista



Para comemorar o Dia Nacional do Ciclista, o Santuário São Frei Galvão preparou uma programação especial para domingo, 22 de agosto, com celebração de Missa e bênção das bicicletas.

O Santuário de São Frei Galvão recebe muitos ciclistas de vários lugares. De acordo com o site da igreja, "foi a partir de um contato com eles (ciclistas) que os frades tiveram a ideia de tornar esse dia um evento do Santuário".

O Dia Nacional do Ciclista é uma data nacional instituída por lei em 2017 e é recordada anualmente em 19 de agosto. A data tem como um dos objetivos a conscientização sobre a segurança no trânsito, sobretudo no que diz respeito aos ciclistas.

Entre as programações em comemoração ao Dia do Ciclista, no Santuário de São Frei Galvão haverá a Missa, às 9h30, seguida pela bênção das bicicletas. Logo após, será vendido o tradicional pão com linguiça, realizado sorteio de brindes e presentes aos ciclistas.

"Não é preciso inscrição para participar. Pedimos apenas a doação de 1 kg de alimento não perecível", informa o Santuário que ainda recorda que "tudo está sendo preparado com muito carinho e dentro das normas sanitárias de enfrentamento à covid-19".

De acordo com o Santuário, "a celebração dessa data tem por objetivo ouvir os ciclistas para perceber as demandas e necessidades deles, de tal modo que possamos adequar nossas estruturas do para melhor acolhê-los".

"O Santuário incentiva essa modalidade esportiva, e acredita que pedalar em direção a este espaço sagrado é uma grande prece que envolve o homem e a mulher como um todo, integrando, corpo, mente e espírito", afirma.

O Santuário São Frei Galvão, dedicado ao primeiro santo brasileiro, está localizado na Avenida José Pereira da Cruz, nº 53, Jardim do Vale I - Guaratinguetá/SP.

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Por que o Dia Nacional do Ciclista é 19 de agosto?



No Brasil, o Dia Nacional do Ciclista é comemorado no dia 19 de agosto. A data foi instituída pela Lei 13.508 sancionada em 2017. Desde a apresentação da proposta na Câmara dos Deputados até a Lei ser sancionada, passaram 11 anos.

O objetivo do Dia Nacional do Ciclista é incentivar a população brasileira a praticar uma reflexão sobre os problemas do trânsito e a necessidade de criação de políticas de trânsito voltadas a garantir mobilidade social a todos.

Mas, por que o Dia Nacional do Ciclista é 19 de agosto?


O dia 19 de agosto foi escolhido para ser o Dia Nacional do Ciclista, pois foi nessa mesma data que, em agosto de 2006, o biólogo e ciclista Pedro Davison foi morto ao ser atropelado por um motorista bêbado que fugiu sem prestar socorro.

Ghost Bike em homenagem a Pedro Davison, em Brasília
Ghost Bike em homenagem a Pedro Davison, em Brasília


O acidente que vitimou Pedrinho, como era chamado pelos amigos, aconteceu em Brasília (DF) justamente no dia do aniversário de sua filha. Na ocasião, ele tinha apenas 25 anos.

No Brasil há cerca de 33 milhões de bicicletas e todos os dias há notícias de ciclistas que são desrespeitados no trânsito, isso quando não saem feridos ou, infelizmente, mortos.

Recentemente, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) sofreu alterações e algumas das mudanças aguardadas pelos ciclistas chegaram, mesmo que de forma tímida. Contudo, ainda há um longo caminho a ser percorrido e muita conscientização a ser feita não só no Dia Nacional do Ciclista.

Dicas para pedalar com segurança


Como um dos objetivos do Dia Nacional do Ciclista é a conscientização sobre a segurança no trânsito, sobretudo no que diz respeito aos ciclistas, muitas cidades promovem ações de incentivo ao ciclismo e instruções aos outros integrantes do sistema de trânsito.

Como o uso da bicicleta como meio de transporte cotidiano vem crescendo cada vez mais e todos os dias há pessoas iniciando nos pedais casa-trabalho-casa ou simplesmente adotando a bike de vez como ferramenta de lazer, o Foto e Bike publicou alguns pontos que o ciclista precisa observar ao pedalar no trânsito. Não deixe de conferir, pois há dicas legais!

Foto de destaque: Fabricio Macedo FGMsp / Pixabay
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terça-feira, 17 de agosto de 2021

Retorno do Talibã é uma ameaça às mulheres ciclistas do Afeganistão



O grupo extremista Talibã tomou o controle de Cabul, capital do Afeganistão, no último domingo (15), assim como já haviam feito nas maiores cidades do país levando medo e pânico à população local. O clima é de tensão e o mundo inteiro assiste às cenas de desespero das pessoas tentando fugir daquele lugar.

O Talibã é um movimento fundamentalista islâmico nacionalista que se difundiu no Paquistão e, sobretudo, no Afeganistão, a partir de 1994. Grupo governou o país afegão entre 1996 e 2001, quando foi derrubado pelos Estados Unidos. 

Agora, com forte ofensiva, o Talibã volta ao poder após duas décadas de intervenção norte americana no Afeganistão.

Qual o risco do Talibã para as mulheres ciclistas afegãs?


Em 2018 o documentário Afghan Cycles contou a história de uma geração de mulheres afegãs que pedalavam como forma protesto e para enfrentar as inúmeras barreiras culturais e de gênero utilizando a bicicleta como um veículo para a liberdade, capacitação e mudança social.

A produtora de Afghan Cycles, Shannon Galpin, passou quatro anos no Afeganistão (2012-2016) trabalhando com a primeira geração de mulheres ciclistas e começou a trabalhar e treinar com a Equipe Nacional de Ciclismo Feminino do Afeganistão e vários clubes de ciclismo provinciais equipes que estavam surgindo na época. A presença de Galpin funcionou como um incentivo ao ciclismo no país.

Mulheres afegãs pedalando na estrada - Foto: Afghan Cycles / Facebook
Mulheres afegãs pedalando na estrada - Foto: Afghan Cycles / Facebook


Em 2016, um grupo formado por 12 ciclistas afegãs (a história delas está no documentário) foi indicado ao Nobel da Paz por conta da revolução propagada por elas com o uso da bicicleta no país.

Agora, com a insurgência do Talibã, todo esse trabalho de valorização das mulheres por meio do ciclismo que veio evoluindo nos últimos anos corre sério risco de desaparecer no Afeganistão por conta da supressão de direitos impostas pelos talibãs.

Quando o Talibã governou o Afeganistão entre 1996 e 2001, as mulheres não tinham direitos. Elas não podiam trabalhar e nem estudar. Só podiam sair de casa com o rosto coberto e acompanhadas por um parente. Andar de bicicleta seria considerado uma ofensa social, uma imoralidade e a mulher poderia ser apedrejada.

Malala viu de perto os horrores do Talibã


A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, ganhadora do prêmio Nobel da Paz e que viveu de perto os horrores do Talibã e que, em 2013, foi baleada na cabeça por integrantes do grupo, se declarou "profundamente preocupada com as mulheres afegãs".

"Assistimos em completo choque enquanto o Talibã assume o controle do Afeganistão. Estou profundamente preocupada com as mulheres, as minorias e os defensores dos Direitos Humanos. As potências globais, regionais e locais devem exigir um cessar-fogo imediato, fornecer ajuda humanitária urgente e proteger refugiados e civis", escreveu a ativista.

São histórias incríveis como as registradas no documentário Afghan Cycles que podem ser descontinuadas no Afeganistão com a chegada do grupo extremista Talibã, acabando com a liberdade dessas mulheres e causando males ao país.

Veja abaixo o trailer do documentário Afghan Cycles



Foto: Afghan Cycles / Facebook
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sábado, 14 de agosto de 2021

Primoz Roglic vence primeira etapa da Vuelta a España 2021

Primoz Roglic vence primeira etapa da Vuelta a España 2021 - Foto: Charly López Photography


O esloveno Primoz Roglic venceu a primeira etapa da Vuelta a España neste sábado, 14 de agosto, e deu início à defesa do título, visto que o vencedor duas edições anteriores.

A etapa de abertura da 76ª edição da Vuelta a España foi com a prova de contrarrelógio disputada na cidade de Burgos e Roglic, ciclista da equipe Jumbo-Visma, é o primeiro a vestir a camisa vermelha, assumindo a liderança da classificação geral.

Primoz Roglic é o primeiro na lista dos favoritos a vencer a Vuelta a España em 2021 na lista elaborada blog Foto e Bike. O esloveno completou os 7,1 quilômetros do percurso da etapa de abertura da Vuelta a España em 8 minutos e 32 segundos, seis segundos à frente do espanhol Alexa Aranburu e oito segundos à frente do seu compatriota Jan Tratnik.

A próxima etapa da Vuelta a España acontece neste domingo, 15 de agosto, e será dedicada aos sprinters e contará os primeiros pontos válidos para a disputa da camisa verde. A largada será em Caleruega e a chegada será em Burgos.

Foto: Charly López Photography
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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Paralimpíadas de Tóquio: conheça o perfil dos atletas do ciclismo brasileiro



Com o encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o mundo está na expectativa do início dos Jogos Paralímpicos de Tóquio que vão começar no dia 24 de agosto.

A atual edição dos Jogos Paralímpicos terá o total de 22 esportes disputados em 21 localidades. A programação contará com a apresentação de 539 eventos a serem disputados pelos atletas paralímpicos.

De modo semelhante às Olimpíadas de Tóquio, o Brasil terá cinco representantes do ciclismo nas Paralimpíadas com a primeira disputa programada para o dia 25 dia agosto.

Conheça o perfil dos atletas do ciclismo brasileiro nas Paralimpíadas de Tóquio


Lauro César Mouro Chaman


Categoria: CLASSE C5
Nascimento: 25/06/1987
Cidade: Araraquara (SP)
Participações Paralímpicas: Rio 2016

Lauro Chaman - Foto: Divulgação / CBC


Lauro nasceu com o pé esquerdo virado para trás. O atleta passou por cirurgia para corrigir o problema, mas o procedimento acarretou a perda do movimento do tornozelo. Por conta disso, teve atrofia na panturrilha.

A bicicleta sempre foi utilizada por Lauro como meio de transporte e, aos 13 anos, ele começou a competir em provas tradicionais de Mountain Bike enfrentando atletas sem nenhuma deficiência. Com 19 anos, passou por classificação funcional e começou a disputar competições oficiais de paraciclismo de Estrada e Pista.

Atualmente, Lauro Chaman é o único atleta brasileiro medalhista em jogos paralímpicos/olímpicos, tendo conquistado duas medalhas na Rio 2016, sendo uma prata na prova de resistência e um bronze no contrarrelógio.

O atleta é o atual Campeão Mundial de Estrada e apresentou grandes resultados durante todo o ciclo paralímpico de Tóquio, subindo ao pódio em todos os Campeonatos Mundiais e Copas do Mundo que participou durante os anos de 2017 a 2021. Nesse período, Lauro conquistou o título de campeão mundial em três oportunidades, duas vezes na Estrada (2017 e 2021) e uma vez na Pista (2018).

Jady Martins Malavazzi


Categoria: CLASSE H3
Nascimento: 07/09/1994
Cidade: Jandaia do Sul (PR)
Participações Paralímpicas: Rio 2016

Jady Martins Malavazzi - Foto: Divulgação / CBC


Jady Malavazzi perdeu o movimento das pernas quando ainda tinha 13 anos de idade, após se envolver em um grave acidente de carro em 2007. O veículo que estava com Jady e sua mãe foi colidido por um veículo desgovernado que invadiu a contramão depois do motorista ter dormido ao volante.

Sua reabilitação foi realizada em Brasília, no Hospital Sarah Kubitschek, onde teve o seu primeiro contato com o esporte adaptado. Inicialmente começou a jogar basquete em cadeira de rodas e, pouco tempo depois, em 2010, conheceu o paraciclismo. 

O seu crescimento no esporte foi muito rápido, passando a competir em alto rendimento já no ano seguinte, em 2011, quando foi convocada para a seleção brasileira que disputou os Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara, no México, e conquistou a medalha de prata. Jady também soma duas medalhas em mundiais e seis pódios em etapas da Copa do Mundo.

Carlos Alberto Gomes Soares


Categoria: CLASSE C1
Nascimento: 31/12/1994
Cidade: Anápolis (GO)
Participações Paralímpicas: Estreia em Tóquio

Carlos Alberto Gomes Soares - Foto: Divulgação / CBC


Quando tinha 6 anos de idade, Carlos foi diagnosticado com paraparesia espástica, doença que atrapalha na sua locomoção e compromete a mobilização da sua perna esquerda. Na adolescência, chegou a tentar jogar futebol para conseguir se manter próximo aos amigos, mas não tinha um bom rendimento devido à dificuldade de conseguir correr.

Como ele se deslocava para todos os lugares de bicicleta, começou a se apaixonar pela modalidade e passou a praticar BMX, disciplina que o ajudou bastante no ganho de força e massa muscular das pernas, surpreendendo os médicos do Hospital Sarah Kubitschek, onde
ele passava por tratamento e reabilitação.

Carlos Alberto teve o primeiro contato com o paraciclismo em 2016, quando começou a
pedalar em bicicletas da disciplina de Estrada. No ano seguinte, participou da primeira competição oficial e já em 2018 foi convocado para representar a seleção brasileira no Campeonato Mundial de Paracicismo de Pista, no Rio de Janeiro. Após essa participação, passou a ser convocado com frequência e representa as cores do Brasil nos principais eventos internacionais, inclusive obtendo bons resultados em Copas do Mundo e Campeonatos Mundiais.

André Luiz Grizante


Categoria: CLASSE: C4
Nascimento: 26/12/1976
Cidade: São Caetano do Sul (SP)
Participações Olímpicas: Estreia em Tóquio

André Luiz Grizante - Foto: Divulgação / CBC


André Luiz Grizante foi atleta profissional de ciclismo de Estrada entre os anos de 1995 e 2010, chegando a ser um dos principais nomes do ciclismo nacional. Durante a sua carreira, conquistou resultados importantes como o título da primeira edição da Copa América de
Ciclismo, tricampeonato da Prova Ciclística 1º de maio/GP Ayrton Senna e foi campeão do Ranking Brasileiro em 2004, ano que venceu 14 provas do calendário nacional.

Em 2013 sofreu um acidente de motocicleta, onde teve fratura de acetábulo com compressão e esmagamento do nervo ciático, que deixou uma lesão definitiva na perna esquerda. Três anos após o acidente, a convite de vários amigos, resolveu voltar as atividades no esporte e retornar às competições, mas desta vez no paraciclismo.

Ana Raquel Montenegro Batista Lins


Categoria: CLASSE C5
Nascimento: 11/03/1991
Cidade: Natal (RN)
Participações Paralímpicas: Rio 2016 (Paratriathlon)

Ana Raquel - Foto: Divulgação / CBC


Ana Raquel nasceu com uma deficiência congênita, a Síndrome de Poland, que acomete principalmente a sua mão, parte do tórax e o abdômen esquerdo. Aos oito anos de idade, ela participou das primeiras competições de natação. Conheceu o esporte paralímpico em 2005 e participou dos seus primeiros Jogos Parapan-Americanos no Rio de Janeiro (2007).

Alguns anos depois, buscando novos desafios, Ana conheceu o Paratriathlon e passou a se dedicar a nova modalidade que lhe rendeu a participação nos Jogos Paralímpicos da Rio 2016. Em 2018 migrou para o paraciclismo e participou das principais competições de estrada e pista do calendário nacional e internacional, carimbando o seu passaporte para Tóquio 2020.

Ana Raquel é a atual campeã brasileira de Pista e contrarrelógio, além de ter conquistado o 5º lugar na prova de resistência do Parapan de Lima 2019.

Fotos: Divulgação / CBC
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sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Laura Kenny e Katie Archiebald levam ouro em estreia do madison feminino em Jogos Olímpicos

Laura Kenny e Katie Archiebald levam ouro em estreia do madison feminino em Jogos Olímpicos - Foto: UCI


Na estreia do madison feminino no ciclismo de pista em olimpíadas, os Jogos de Tóquio viram Laura Kenny e Katie Archiebald, da Grã-Bretanha, dominarem a prova para conquistar a medalha de ouro nesta sexta-feira, 6 de agosto.

Com a vitória, Laura Kenny coloca seu nome da história do ciclismo de pista como a primeira britânica a conquistar a medalha de ouro em três edições dos Jogos Olímpicos: Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020.

"Inacreditável! nunca quis tanto ganhar uma corrida em toda a minha vida", disse Laura Kenny após conquistar a medalha de ouro, sua primeira nas Olimpíadas de Tóquio. Sobre a companheira de prova, Kenny expressou gratidão e declarou que "não poderia ter feito isso sem ela".

Após 80 voltas (em 120), Kenny e Archibald já haviam acumulado 37 pontos de sprint (em 40) e seguiram dominando até o final da corrida.

Amalie Dideriksen e Julie Leth, da Dinamarca conquistaram a medalha de prata com 35 pontos. As ciclista dos Comitê Olímpico Russo, Gulnaz Khatuntseva e Mariia Novolodskaia, levaram o bronze com 26 pontos.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Grã-Bretanha e Países baixos são os grandes destaques no ciclismo, com vitórias no mountain bike e sendo presença constante dos pódios do ciclismo de pista.

Foto: UCI
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quarta-feira, 21 de julho de 2021

Olimpíadas de Tóquio: programação completa das provas de ciclismo



E aí, está preparado para madrugar para conseguir assistir os Jogos Olímpicos de Tóquio? Para os apaixonados por ciclismo, preparamos a agenda com todos os eventos de bike com o horário de Brasília para que você possa acompanhar as competições de bicicleta que acontecerão nas olimpíadas de Tóquio.

Se liga na programação e bora torcer, principalmente por Henrique Avancini, Jaqueline Mourão, Luiz Cocuzzi, Renato Rezende e Priscilla Stevaux que são os brasileiros que estarão disputando.

Confira a programação do ciclismo nas Olimpíadas de Tóquio


Ciclismo de estrada nas Olimpíadas de Tóquio


Masculino

23/07, sexta-feira: Final - 23h
28/07, quarta-feira: Final do contrarrelógio - 2h

Feminino

25/07, domingo: Final - 1h
27/07, terça-feira: Final do contrarrelógio - 23h30

Mountain Bike Cross-country em Tóquio 2020


Masculino

26/07, segunda-feira: 3h

Feminino

27/07, terça-feira: 3h

BMX Racing nos Jogos Olímpicos


Masculino

28/07, quarta-feira: Quartas de final – Bateria 1 22h00
28/07, quarta-feira: Quartas de final – Bateria 2 22h42
28/07, quarta-feira: Quartas de final – Bateria 3 23h24
29/07, quinta-feira: Semifinais – Bateria 1 22h00
29/07, quinta-feira: Semifinais – Bateria 2 22h31
29/07, quinta-feira: Semifinais – Bateria 3 23h02
29/07, quinta-feira: Final 23h40

Feminino

28/07, quarta-feira: Quartas de final – Bateria 1 22h21
28/07, quarta-feira: Quartas de final – Bateria 2 23h03
28/07, quarta-feira: Quartas de final – Bateria 3 23h45
29/07, quinta-feira: Semifinais – Bateria 1 22h15
29/07, quinta-feira: Semifinais – Bateria 2 22h46
29/07, quinta-feira: Semifinais – Bateria 3 23h17
29/07, quinta-feira: Final 23h50

Ciclismo BMX freestyle park nas Olimpíadas de Tóquio


Feminino

30/07, sexta-feira: Classificação - 22h10
31/07, sábado: Final - 22h10

Masculino

30/07, sexta-feira: Classificação - 23h20
31/07, sábado: Final - 23h20

Ciclismo de pista em Tóquio 2020


A programação do ciclismo de pista começará sempre às 3h30 distribuída conforme as datas a seguir.

2 de agosto

- Classificatória – Sprint por equipes feminino
- Classificatória – Perseguição por equipes feminino
- Primeira rodada – Sprint por equipes feminino
- Classificatória – Perseguição por equipes masculino
- Finais – Sprint por equipes feminino

3 de agosto

- Primeira rodada – Perseguição por equipes feminino
- Classificatória – Sprint por equipes masculino
- Primeira rodada – Perseguição por equipes masculino
- Primeira rodada – Sprint por equipes masculino
- Finais – Perseguição por equipes feminino
- Finais – Sprint por equipes masculino

4 de agosto

- Classificatória – Sprint individual masculino
- Primeira rodada – Keirin feminino
- Finais – Sprint individual masculino
- 3 Repescagens – Keirin feminino, Sprint individual masculino feminino
- Finais – Perseguição por equipe masculino
- Finais – Sprint individual masculino 1/16

5 de agosto

- Omnium – Scratch masculino
- Finais – Sprint individual masculino
- Quartas de final – Keirin feminino
- Repescagem – Sprint individual masculino
- Omnium – Contrarrelógio
- Quartas de final – Sprint individual masculino
- Semifinal – Keirin feminino
- Omnium – Prova de eliminação
- Finais Keirin feminino
- Finais Keirin feminino
- Ominium masculino – Prova por pontos
- Sprint individual masculino – disputa do 5º a 8º lugares

6 de agosto

- Classificatória – Sprint individual feminino
- Semifinal – Sprint individual masculino
- Finais – Sprint individual feminino
- Repescagem – Sprint individual feminino
- Madison feminino
- Finais – Sprint individual masculino
- Finais – Sprint individual feminino

7 de agosto

- Finais – Sprint individual feminino
- Keirin – primeira rodada masculino
- Repescagem – Sprint individual feminino
- Repescagem – Keirin masculino
- Quartas de final – Sprint individual feminino
- Madison masculino

8 de agosto

- Omniun Scratch feminino
- Semifinal Sprint individual feminino
- Quartas de final Keirin masculino
- Omnium contrarrelógio feminino
- Sprint individual feminino disputa do 5º a 8º lugares
- Semifinal Keirin masculino
- Finais do Sprint individual feminino
- Omnium prova de eliminação feminino
- Finais Keirin masculino
- Finais do Keirin masculino
- Omnium prova por pontos feminino

Foto: Boris Beyer / Red Bull Content Pool




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terça-feira, 13 de julho de 2021

CBC e Aliança Bike lançam nota de repúdio ao humorista Murilo Couto


A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e a Aliança Bike publicaram nota de repúdio às declarações do humorista Murilo Couto que viralizaram nas redes sociais no último domingo, 11 de julho.

No vídeo, Murilo Couto faz uma piada de péssimo gosto sobre o atropelamento proposital de ciclistas, o que, de acordo com nota da Aliança Bikes, mesmo sendo uma piada pode promover mortes. "A atitude do humorista pode ser interpretada como incitação ao crime (art. 286 do Código Penal) e discurso de ódio, travestidos de "humor".

A CBD afirmou que a apresentação de Murilo Couto, além de debochar da prática do ciclismo, "incentiva e incita o ódio e a violência contra os ciclistas".

"Os ciclistas já são diariamente alvos da insegurança no transito, resultando muitas vezes em atropelamentos e acidentes fatais. Então, sem nenhuma graça, não cabe humor nem piada nesse assunto. Atropelar ciclistas é crime", declarou a CBC.

Também nós do blog Foto e Bike repudiamos veementemente a 'brincadeira' do humorista Murilo Couto. Da mesma forma, repudiamos de todos aqueles que aplaudiram e ainda os que manifestaram apoio ao que foi dito pelo humorista, pois, como repetimos várias e várias vezes: sobre a bicicleta vai uma vida.


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terça-feira, 25 de maio de 2021

Henrique Avancini é representante do Santander em estratégia de incentivo ao ciclismo brasileiro

Henrique Avancini


O Santander anunciou nesta segunda-feira (24) sua estratégia de incentivo ao ciclismo brasileiro, tendo como representante o ciclista Henrique Avancini, terceiro colocado no ranking mundial de mountain bike e um dos favoritos ao pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Avancini fará sua preparação e último período de treinos na Europa, antes de viajar ao Japão para os Jogos que acontecem a partir de 23 de julho.

As ações marcam a ofensiva do Banco no apoio ao ciclismo esportivo, que inclui o patrocínio à exibição de provas nacionais e internacionais e soluções financeiras voltadas aos praticantes. Entre as novidades, estão uma linha de financiamento exclusiva para a compra de bicicletas e peças, e uma mudança de paradigma no mercado de seguros: a partir de agora, o Santander estende aos ciclistas amadores ou profissionais a cobertura de suas apólices de vida e acidentes pessoais. Além disso, casos de roubo ou furto qualificado de bikes foram incluídos nos planos de seguro residencial.

A marca estará presente na transmissão do Grand Tour de ciclismo de estrada dos canais ESPN. O circuito conta com as principais provas do esporte no mundo, como o Tour de Frande e o Giro D’Italia. No canal Bandsports, o banco veiculará anúncios nas exibições do MTB Festival, a mais importante competição de mountain bike do Brasil.

“A bicicleta está ou esteve presente na vida de quase todos nós em algum momento, e vemos recentemente um grande aumento do interesse dos brasileiros pelo seu uso para transporte, lazer e como prática esportiva”, afirma Patricia Audi, vice-presidente de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil. “Isso ficou claro para nós após patrocinarmos a revitalização da ciclovia da Marginal do Rio Pinheiros, por onde hoje já trafegam mais de 70 mil ciclistas a cada mês.”

Para Henrique Avancini, o crescente interesse dos brasileiros pelo ciclismo torna o momento propício para a parceria com o Santander. “Esse boom ainda não foi acompanhado por um aumento da estrutura, do apoio ou de visibilidade para quem vive do esporte, ou quer levar mais a sério os treinos. Quando um banco oferece serviços como um seguro para acidentes ou crédito para a compra de bikes competitivas, acredito que podemos levar o ciclismo para um outro patamar”, acrescenta o atleta.

Segundo a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), as vendas do veículo cresceram 50% em 2020 quando comparadas a 2019. O mercado de mountain bike, especialidade de Avancini, representa 85% das vendas no País. A união entre ganhos de saúde, segurança sanitária e a possibilidade de fazer uma atividade física ao ar livre são alguns dos fatores apontados para o aquecimento do setor neste período.

“O ciclismo esportivo é praticado por milhões de brasileiros de todas as regiões do País, de todas as idades e em zonas urbanas e rurais. Com o patrocínio ao Avancini e das transmissões de TV queremos amplificar o impacto e o conhecimento da modalidade no País e conversar diretamente com esse público, oferecendo produtos e serviços que realmente atendam às necessidades de quem gosta do esporte”, afirma Igor Puga, diretor de Marketing e Marca do Santander Brasil.

A partir de agora, quem contratar o seguro de vida do Banco estará protegido contra acidentes sofridos enquanto pedalam. Além disso, o seguro residencial passará a cobrir o roubo ou furto qualificado de bicicletas que estiverem nas casas dos clientes.

E para facilitar a entrada de novos praticantes e a renovação das bikes daqueles que já pedalam, o Santander ampliou o CDC Bike, um produto diferenciado que permite o financiamento de 100% do valor de bicicletas e peças a partir de R$ 2,5 mil – sem limite máximo de valor, para contemplar também os modelos competitivos – com taxa de 1,69% a.m. e pagamento em até 48 parcelas.

“Ciclistas esportivos costumam ter bicicletas de alto valor e correm riscos pedalando em trilhas e na estrada, mas faltavam produtos desenvolvidos sob medida para garantir a segurança e a tranquilidade dos atletas amadores e profissionais. Nossos novos seguros e a linha de financiamento vêm para ocupar esse espaço e abrir novas possibilidades para os praticantes”, disse Marcelo Labuto, diretor de Pessoa Física do Santander Brasil.

Ciclovia Pinheiros


O Santander atua ativamente no segmento desde o ano passado, quando patrocinou a revitalização da ciclovia do rio Pinheiros, em São Paulo, reinaugurada em agosto daquele ano pelo Governo de São Paulo após passar por renovações no asfalto, vegetação e segurança. Em dezembro, o Banco inaugurou a Parada Santander, uma estação de apoio e conveniência para os cerca de 70 mil ciclistas que frequentam a rota todos os meses.

Sucesso de público, a Parada Santander, localizada próxima à Estação Vila Olímpia, proporciona um local para reparos de equipamentos, carregadores de celular e espaço de descanso. O modelo será replicado em outros pontos do País, com novos formatos e serviços. No espaço patrocinado pelo Banco, os visitantes têm um atendimento gratuito com orientações básicas, além de reparos e higienização das bicicletas, carregadores de celulares e vapor d’água para as pessoas se refrescarem. O ambiente ainda tem um contêiner com diversos serviços ao ciclistas, um deles é o Light FIT, que é um atendimento diário e gratuito no qual o usuário recebe orientações de comportamento do uso e passeio da bicicleta, além de reparos básicos e higienização.

Parceria Strava


Para conectar ciclismo esportivo, e-sports e tecnologia, o Santander disponibilizará um benefício exclusivo para clientes junto ao app Strava, ampliando de um para dois meses o acesso gratuito, a partir de hoje. O Strava é um aplicativo de monitoramento de atividades físicas por GPS com integrações a redes sociais como Instagram, Facebook e Twitter.

Referência para praticantes de exercícios físicos, o Strava é amplamente adotado por milhões de ciclistas de todo o mundo, que se conectam em rede. O aplicativo permite que os usuários se convidem para disputas em circuitos pré-definidos. A parceria com o banco prevê que o próprio atleta lance desafios na plataforma: o “Avancini 102km, por Santander” convidará pessoas em qualquer lugar do mundo a pedalar a mesma distância que o tornou campeão mundial na Mountain Bike Maratona em 2018, em Auronzo di Cadore, na Itália.

Patrocínios na TV


O Santander também anunciou a aquisição de cota de patrocínio da transmissão dos principais quatro Grand Tours do ciclismo mundial: Giro D’Italia (8/5 a 30/5), Tour de Suisse (6/6 a 13/6), Tour de France (26/6 a 18/7) e Vuelta a España (14/8 a 5/9), que serão transmitidos nos canais ESPN.

No canal Bandsports, também com patrocínio Santander, será televisionado o tradicional MTB Festival, evento nacional de Mountain Bike que esse ano acontecerá em Mariporã (SP), de 05 a 07 de novembro. O MTB Festival deve contar com mais de 4.500 atletas, disputando três títulos brasileiros simultâneos, divididos nas categorias de XCM Elite Pró Brasileiro; XCM Sport; DH Brasileiro e XCO/UCI Brasileiro.

Foto: Ricardo Hara / Santander
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quinta-feira, 22 de abril de 2021

3 principais mudanças no CTB relacionadas aos ciclistas

ciclista andando em ciclofaixa


No dia 12 de abril, entraram em vigor as alterações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A nova legislação, que era bastante aguardada, trouxe mudanças em vários pontos, como aumento dos prazos de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), mudanças na gravidade de algumas infrações e alterações dos valores de multas. E teve alterações referentes aos ciclistas também.

Realmente, ciclistas aguardavam muito as alterações no CTB que os protegesse mais e algumas dessas mudanças chegaram, ainda que de forma bem tímida. Mas, melhor isso do que nada (já é um começo).

Mudanças no CTB relacionadas aos ciclistas


Já para começar, o artigo 24 do CTB teve uma mudança significativa em sua redação. Agora, o inciso II diz que é competência dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição "planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais e promover o desenvolvimento, temporário ou definitivo, da circulação, da segurança e das áreas de proteção de ciclistas".

Viu que destacamos uma parte do acima? Então, foi de propósito. É para chamar a atenção e mostrar a diferença. Antes o CTB diz que a competência dos municípios era "planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas". Pegou a diferença? Não. Vamos explicar!

Com a redação anterior, os municípios alegavam que, em nome da "segurança" dos ciclistas o melhor a se fazer era proibir ou restringir a circulação de bikes. Com a legislação atual eles precisarão desenvolver e criar áreas seguras e com proteção para ciclistas.

Reduzir a velocidade ao ultrapassar o ciclista


Agora o veículo que deixar de reduzir a velocidade ao ultrapassar o ciclista incorre em infração gravíssima com penalidade de 7 pontos na CNH e multa de R$ 293,47. Antes a infração era grave.

É uma boa mudança, mas, sejamos sinceros: vai ser difícil saber se esse trecho da lei será executado na prática. Você sabe

Se na redação antiga que era infração grave era difícil saber se algum condutor foi multado por passar ciclistas a milhão, agora, com o novo texto, não será diferente.

Multa para quem parar na ciclofaixa


Carro parado sobre ciclofaixa atrapalhando ciclista


Com a nova redação, o artigo 182 do CTB afirma que para o veículo sobre a ciclofaixa é infração grave com penalidade de 5 pontos da CNH e multa no valor de R$ 195,23. Sendo assim, é pacote completo: transitar ou estacionar na ciclofaixa permanece sendo infração gravíssima.

Vale lembrar que, segundo o artigo 105 do CTB, ciclistas ainda devem circular com equipamentos como: campainha/buzina, sinalização noturna dianteira, traseira lateral e nos pedais.

E aí, o que achou das mudanças no CTB? Conte aí nos comentários!
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sexta-feira, 12 de março de 2021

Pode ou não bicicleta em rodovias sem acostamento?

Ciclistas pedalando em rodovia

Muitas das vezes andar de bicicleta nas estradas brasileiras representa um risco ao ciclista, visto que várias delas são mal sinalizadas, têm infraestrutura falha e, diversas foram projetadas bem antes da inclusão da bike no Código de Trânsito Brasileiro como meio de transporte. Mas o problema vai além disso. O conhecimento dos membros que fazem parte do sistema de trânsito também é muito ruim.

Recentemente um caso teve grande repercussão nas redes sociais de grupos relacionados ao ciclismo. Uma carreta passou tirando uma fina de um grupo de ciclistas que pedalavam na BR-101, em um trecho sem acostamento conhecido como Subida do Morro dos Cavalos, em Palhoça/SC. Assustados, os ciclistas chegaram a parar o pedal.

Uns disseram que o CTB não permite a circulação de bicicletas em rodovias sem acostamento. Alguns falaram que os ciclistas estavam errados por pedalar em local tão perigoso. Outros disseram que é obrigação do motorista manter 1,5m de distância ao ultrapassar ciclistas e que os bikers estavam certos ao pedalar ali. Afinal, quem está certo?

Bicicletas na estrada: o que diz o CTB?


Muitos que afirmaram que bicicletas não podem circular em rodovias sem acostamento se apoiaram no artigo 244 do CTB, especificamente no  parágrafo 1º, alínea b. Esse trecho diz que ciclos não podem "transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias" (o parágrafo 2º enquadra os ciclomotores na mesma condição).

Como visto, não se pode utilizar esse artigo 244 do CTB para falar do trânsito de bicicletas em estradas ou rodovias sem acostamento. É um grande equívoco que pode ser corrigido com a leitura do artigo completo, não só um recorte.

Ciclista pedalando sozinho
Imagem referencial. Foto: Daniela Jakob/Pixay

Cabe ressaltar que o CTB, quando fala de bicicletas, sempre o faz dizendo claramente bicicletas, conforme é possível ver no anexo I do Código. Ciclos são outra coisa!

Artigo 58 do CTB: esse fala da circulação de bicicletas


Sobre a circulação de bicicletas, o trecho correto  a ser analisado é o artigo 58. Esse trecho sim é que deve ser observado, tanto por ciclistas, motorista e para quem quer falar sobre o assunto o opinar.

O artigo 58 do CTB vai dizer que a circulação de bicicletas, seja em vias urbanas ou rurais de pista dupla "deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores".

Afinal, pode pedalar em rodovia sem acostamento?


Poder, pode. A lei permite isso tranquilamente. No caso do episódio dos ciclistas de em Santa Catarina, a circulação deles ali também estava dentro daquilo que orienta o artigo 58 do CTB (a pista era dupla, sem acostamento e a circulação era dos bordos). Porém, é sempre bom avaliar o risco antes de ir.

E aqui exponho minha opinião: se eu tivesse que pedalar num trecho como o da Subida do Morro dos Cavalos, na BR-101, poderia fazê-lo com respaldo Legal. Contudo, não faria por conta do risco existente e da deficiência de grande parte dos membros do sistema de trânsito brasileiro, sobretudo os habilitados, em conhecê-lo e respeitá-lo.
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domingo, 7 de março de 2021

Ciclistas quase são atingidos por carreta em rodovia de SC

Carreta quase atinge ciclistas

Ciclistas flagraram momento em que carreta de transporte logístico faz ultrapassagem e quase os atinge enquanto pedalavam suas bicicletas na rodovia de Santa Catarina. O motorista do caminhão, além de desrespeitar a legislação de trânsito, sequer parou para verificar se havia atingido alguém. Felizmente ninguém ficou ferido (confira o vídeo no final da publicação).

O registro foi feito por uma câmera de ação que estava no peito de um dos ciclistas do grupo. As cenas mostram claramente que o motorista da carreta da Modular Cargas passa muito perto dos ciclistas (menos de um metro) que, assustados, pararam logo após a passagem do veículo.

A ocorrência foi na Subida do Morro dos Cavalos, BR-101 - Palhoça/SC. Os ciclistas estavam trafegando em fila e no bordo da pista, conforme manda o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) em seu artigo 58, que permite a circulação de bicicletas em locais do tipo.

Enviamos e-mail à empresa Modular Cargas, cuja carreta aparece no vídeo cometendo a infração, e questionamos qual medida será tomada por eles. Assim que houver resposta, atualizaremos a publicação.


Ciclistas podem trafegar em rodovias?


Ao ver as imagens muitos poderão afirmar que os ciclistas não podem andar em rodovias sem acostamento, o que é um pensamento equivocado e sem amparo do Código de Trânsito Brasileiro.

"Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores", afirma o CTB em seu artigo 58.

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quarta-feira, 3 de março de 2021

Adidas lança tênis clipless para ciclismo urbano e volta ao mercado

- Adidas Velosamba. Foto: Divulgação/Adidas -

Nesse início de março, a Adidas lançou o tênis Velosamba, uma versão com clipless para ciclistas em uma repaginação de um de seus calçados mais icônicos chamado Samba.


O tênis é o primeiro calçado casual específico para ciclismo urbano feito pela Adidas e chega ao mercado logo após o lançamento do The Road Shoe, em dezembro de 2020.


Samba é um dos designs mais populares da Adidas, e a versão para ciclismo se mantém fiel ao visual original. O Velosamba (disponível nas cores branco, preto, amarelo e azul) tem uma nova sola que foi desenhada especificamente para o ciclismo, com uma placa de nylon reforçado em todo o comprimento para uma pedalada mais eficiente.


As três faixas laterias (características da Adidas) são refletivas, visando maior segurança para os ciclistas, sobretudo à noite. Já a parte superior, é em couro e tem um revestimento à prova de intempéries para proteger de respingos d'água.


E qual o preço do Adidas Velosamba?


O Adidas Velosamba está disponível já está disponível. O preço, direto no site da marca é de £100 (cerca de $ 140 ou R$ 790 na cotação da data dessa publicação). O tênis está à venda exclusivamente no site da Adidas.


- O Velosamba é o segundo lançamento da Adidas em poucos meses. Foto: Divulgação/Adidas -


Adidas de volta ao mercado de calçados para de ciclismo


A Adidas já foi um dos maiores nomes quando se fala em calçados para ciclismo e agora está começando a voltar ao jogo, após uma longa ausência.


No final de 2020, a marca lançou seu primeiro novo tênis clipless após 15 anos sem produzir calçados para ciclismo: The Road Shoe.


Já o Velosamba é o primeiro calçado de ciclismo causal da Adidas, e é previsto que mais estilos possam surgir.


Com informações de TechRadar e BikeRadar

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