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terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Conheça o Ciclo Jacutinga: 15 rotas para cicloturismo em Minas Gerais

Ciclo Jacutinga conta com 15 rotas para cicloturismo | Foto: Divulgação


Pessoas que gostam de estar em contato com a natureza e são apaixonadas por cicloturismo não podem deixar de conhecer o Ciclo Jacutinga, uma série de rotas sinalizadas que passa pelos principais pontos turísticos naturais de uma das regiões mais bonitas do Brasil.

O Ciclo Jacutinga conta com 678 km de rotas sinalizadas com roteiros autoguiados de cicloturismo. Ao todo, são 15 rotas circulares partindo da cidade de Santa Rita de Jacutinga (MG), na Serra da Mantiqueira.

Lançado há cerca de um ano, em janeiro de 2023 o Ciclo Jacutinga passa a contar com mais novidades para os ciclistas brasileiros: a Praça do Cicloturismo, no centro de Santa Rita, que conta com um totem ideal para as fotos de quem vai curtir a viagem e o passeio previsto para os meses de março e setembro.

A primeira edição do passeio de cicloturismo no Ciclo Jacutinga foi realizado pela prefeitura de Santa Rita em outubro de 2022 e contou com mais de 400 ciclistas. Esse evento é ideal para que gosta de festa pedal. Também vale ressaltar que os meses de março e setembro são os melhores para quem quer conhecer a cidade.

As novidades foram apresentadas oficialmente ao público durante o Congresso Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura 2022, o Abeta Summit, que aconteceu no início de dezembro, em São Paulo.

Sobre o ciclo roteiro do Ciclo Jacutinga


Idealizado por Gil Cunha, secretario de turismo de Santa Rita de Jacutinga, o Ciclo Jacutinga conta com 15 opções de rotas de cicloturismo sinalizadas para desbravar a região. A variedade de percursos atente aos diversos níveis de ciclistas.

Todas as rotas de cicloturismo do Ciclo Jacutinga são circulares com ponto de partida e chegada no centro da cidade de Santa Rita de Jacutinga, o que facilita a logística do passeio e cria uma vantagem muito grande para quem quer curtir a região com a família e amigos, mesmo aqueles que não são ciclistas.

O projeto Ciclo Jacutinga engloba os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, passando por sete municípios: Santa Rita de Jacutinga, Rio Preto, Passa Vinte, Bom Jardim de Minas, Valença, Barra do Piraí e Barra Mansa. Ao todo, são 678 km de trilhas e estradas de terra totalmente sinalizadas. Os percursos também contam com arquivos para navegação via GPS.

Além de estimular a economia e destacar a cultura local, o Ciclo Jacutinga permite explorar as belezas das regiões turísticas do Circuito Serras de Ibitipoca e do Vale do Café, com os percursos passando por por dez vilarejos e 15 cachoeiras - muitas delas são um convite para pequenas pausas no cicloturismo para um mergulho.

Ciclo Jacutinga proporciona cicloturismo e contato com natureza | Foto: Divulgação
Ciclo Jacutinga proporciona contato com natureza | Foto: Divulgação


De acordo com o Gil, as rotas do Ciclo Jacutinga foram idealizadas com a ajuda de ciclistas locais, que estão acostumados a pedalar na região. Assim, existem opções tanto para quem realmente deseja explorar a natureza e os limites do corpo, e também para quem quer fazer um passeio menos desafiador - a Ciclorrota do Pontilhão, por exemplo, tem apenas 14.3Km, com pouco mais de 550 metros de desnível vertical, mas apresenta para o turista paisagens realmente de tirar o fôlego.

Estrutura turística e atrações do Ciclo Jacutinga


Com uma área total de 437mil km² e encravada entre belas montanhas, Santa Rita de Jacutinga é agraciada com dezenas de cachoeiras, comunidades rurais, mirantes, trilhas, rios e estradas de terra. Por isso, a região é muito interessante não só para quem pedala, mas também para quem deseja praticar outras modalidades do ecoturismo. 

O município conta com uma ótima estrutura hoteleira e de alimentação, sempre com a deliciosa culinária mineira. Além disso, a cidade possui atrações como a Igreja Matriz, a Igreja do Alto e fazendas de café que já serviram de cenário para filmes e novelas. 

Localizada basicamente entre as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, Santa Rita de Jacutinga pode ser facilmente acessada, com ligação direta com a Presidente Dutra e com a BR-040.

Quem quiser conhecer mais sobre o Ciclo Jacutinga ou estiver em busca de mais informações, vale a pena acessar o site oficial deles: ciclojacutinga.com.

Fotos: Divulgação
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sábado, 12 de fevereiro de 2022

Dica: bagageiro para bicicleta aro 29 bom e barato

Bicicleta com bagageiro Yamada instalado


Um bagageiro pode ser a melhor opção para quem pretende fazer deslocamentos diários de bicicleta. Junto com os alforjes, eles são ideais para carregar roupas, sapatos, marmita e outras coisas. Mas como encontrar um bagageiro que seja bom e que atenda às suas necessidades e as da sua bike?

Nessa publicação falo um pouco sobre o perrengue que passei até achar um bagageiro ideal para minha bicicleta e te conto o que achei dele. Isso vai te ajudar a encontrar um bagageiro bom e barato para você também.


Como já havia relatado aqui no blog Foto e Bike, comprei minha bicicleta em 2016 e um dos objetivos era utilizar o equipamento para fazer o deslocamento diário para o trabalho porque o preço da gasolina estava muito alto (ainda está!). Porém, com o tempo comecei a perceber que fazer isso com a mochila nas costas era possível, mas não era tão confortável e aí precisei buscar outras opções.
 
Fiz várias buscas por bagageiros para bicicleta aqui em minha cidade, mas não encontrei nada que se adequasse à minha bike, uma aro 29 com freios a disco e sem furação no quadro para esse tipo de suporte.

Pesquisei um pouco na internet e vi que havia modelos de bagageiro para bicicletas aro 29 muito bons, mas como o dinheiro estava curto e os que achei estavam bem acima do meu orçamento, peguei o mais simples e tive que adaptar. Ficou até bom, mas quando o alforje estava cheio e as vias muito esburacadas, o conjunto ficava trepidando demais e os parafusos com muita folga. Quando a gambiarra não fica boa o resultado é esse!

Bicicleta GTSM1 com bagageiro
Minha bicicleta na época do bagageiro adaptado

Em 2018 retomei o projeto de ir pedalando para o trabalho e usar a bicicleta mais vezes ao dia para ir ao mercado e fazer certas atividades. Com isso, tive que resolver o problema do bagageiro para poder fazer os 30 km diários para ir e voltar de bicicleta ao trabalho. 

Bagageiro de bicicleta Yamada H27-4: foi o ideal para mim


A solução foi alcançada com um bagageiro da Yamada, modelo H27-4. Esse bagageiro serve para bicicletas aro 26 e aro 29 e se encaixa perfeitamente nas bikes de freio v-brake ou a disco. Além do mais, a bicicleta não precisa ter furação para bagageiro, pois ele conta com blocagem para se fixar no canote do selim. 

Outro ponto que me fez escolher o bagageiro Yamada H27-4 foi a versatilidade dele. Ele tem capacidade para suportar de 9 Kg até 25 Kg. E aqui é preciso explicar direitinho: esse bagageiro conta com duas barras de reforço que vem junto com ele. Quando essas barras estão instaladas, você pode ultrapassar os 9 kg de carga aplicadas nele.

Bagageiro Yamada H27-4 instalado
Bagageiro Yamada H27-4 instalado

Em alguns locais é possível encontrar a informação de que esse bagageiro da Yamada suporta até 50 kg, mas eu acho que essa é uma visão muito otimista da situação e prefiro a parte mais conservadora: na dúvida, não sobrecarregue o bagageiro e sua bicicleta.

O bagageiro Yamada H27-4 atendeu às minhas expectativas tanto em relação à qualidade quanto ao preço. Vou ser sincero: não lembro quanto paguei na época, mas hoje em dia ainda é possível encontrar o mesmo bagageiro por menos de R$ 200,00.

Bagageiro de bicicleta da Yamada é bom mesmo?


Talvez você esteja com dúvidas em relação a esse bagageiro só porque ele é da Yamada. Bom, não é fazer propaganda da marca (até porque não sou fã deles quando se trata de câmbio de bicicleta), mas esse bagageiro de bicicleta realmente surpreendeu e durou muito. Como disse antes, eu comprei ele em 2018 e usei direto pegando sol, chuva, poeira e tudo o que tem direito. Conclusão: ainda tenho o produto e ele continua me atendendo muito bem. Ainda pretendo utilizar ele numa cicloviagem em breve.


A título de curiosidade, utilizei ele na minha aro 29 que tem freio a disco e também utilizei em uma outra bicicleta que era aro 26 e com freios v-brake. Ficou perfeito nas duas!

Pontos positivos do bagageiro Yamada H27-4


Como já falado, o bagageiro Yamada H27-4 serve tanto para bicicletas aro 26 quanto aro 29, de freio a disco ou v-brake. Ele é fabricado em alumínio e sua fixação é feita por meio de blocagem que prende no canote. Então é preciso ficar atento a um detalhe fundamental: ele só pode ser instalado em canotes de 22,2 mm a 31,8 mm.

Blocagem do bagageiro Yamada H27-4
Blocagem do bagageiro Yamada

Um detalhe muito interessante é que após usar esse bagageiro na minha bicicleta durante um mês inteiro os parafusos não apresentaram nenhum sinal de folga e ele não ficaram batendo ou vibrando como ficavam naquele outro bagageiro que eu tinha adaptado.

Outro ponto muito positivo do bagageiro Yamada H27-4 é sem sombra de dúvida o preço: como eu não tinha condições de investir muito comprando bagageiros renomados, pegar um por menos de R$ 200,00 para mim foi excelente. E quando junto isso ao fator de que ele é muito durável posso concluir que tem um excelente custo benefício.

Pontos negativos do bagageiro Yamada H27-4


Como nem tudo são flores, o bagageiro Yamada não é perfeito. O ponto negativo não vai nem para o produto em si, mas é que ele não veio com manual de instruções para auxiliar na instalação. Beleza que não é difícil de instalar o bagageiro na bicicleta, mas é que se viesse com manual esse poderia conter recomendações sobre o uso correto, formas de conservação e todas aquelas informações do fabricante.


Pensei que a situação do manual tinha acontecido só comigo, mas não. Soube de vários relatos de outros usuários que também tiveram esse problema, mas que também não tiveram dificuldade para instalar o bagageiro em suas bicicletas. 

Outra coisa que também não gostei muito é que precisei de pelo menos pelo menos quatro ferramentas diferentes para conseguir instalar o esse bagageiro Yamada H27-4 completo na minha bicicleta. Mas mesmo assim não foi difícil (nada que aquele canivete de ferramentas não resolva).

Ficha técnica do bagageiro de bicicletas Yamada H27-4


- Fabricado em alumínio super-resistente;
- Tipo de fixação: blocagem para canote do selim;
- Medidas do canote: de 22,2 mm a 31,8 mm com borracha ajustadora inclusa e/ou 31,6 mm diretamente no canote;
- Medidas da base: 14 X 35 cm;
- 2 barras de reforço para fixação no seat stay
- Carga Recomendada: 9 kg a 25 kg;
- Acompanha um elástico extensor;
- Peso aproximado: 1160 g

Bom, é isso galera! Se você está procurando um bagageiro para instalar em sua bicicleta eu recomendo o Yamada H27-4 por três motivos: ele é bom, é durável e o melhor de tudo: é barato!
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Ituporanga vai criar rota de cicloturismo nos moldes do Vale Europeu

Ciclista em bicicleta com alforjes para cicloturismo e cicloviagem


A cidade de Ituporanga (SC) vai implantar uma rota de cicloturismo nos moldes do que já existe no circuito Vale Europeu Catarinense. O projeto foi apresentando na segunda semana de fevereiro (2022) durante reunião na Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi).

Segundo informações da prefeitura Ituporanga, a criação da rota de cicloturismo no município já estava sendo estudada desde 2021. A intenção é criar um circuito que liga Ituporanga a Serra Catarinense, passando por Petrolândia, Otacílio Costa, Palmeiras, Lages, Urupema, Urubici, Bom Retiro, Chapadão Lageado e retornando para Ituporanga.


A criação da rota de cicloturismo vai atrair mais visitantes para a cidade de Ituporanga. Hoje o município conta com mais de 50 atrativos turísticos e deve receber ainda mais visitantes com o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes e do Louvor que deve ser inaugurado ainda no primeiro semestre deste ano. A expectativa é que Ituporanga se torne uma referência no turismo a nível estadual e nacional, e a busca em incentivar o turismo por meio da bicicleta faz parte desse objetivo.  

O presidente da Fexponace, Paulo Roberto Ribeiro, salienta que a rota de cicloturismo é mais uma opção para os visitantes, especialmente os amantes de duas rodas. "O que era projeto agora começa a virar realidade e teremos também algo voltado ao cicloturismo já que o número de pessoas que gosta de andar de bicicleta como prática de atividade física e hobby está crescendo. São pessoas que virão para nossa cidade, vão conhecer o município e contribuir com a economia local", comentou.

Durante os próximos dias um grupo de Blumenau (SC) estará em Ituporanga para discutir a implantação da rota de cicloturismo. A ideia é criar vários trajetos sinalizados e com pontos de apoio para os ciclistas. Para isso a Administração Municipal segue trabalhando em conjunto com a Amavi e fazendo parcerias com pessoas e empresas.

Ituporanga também ganhará rota de peregrinação


A cidade também terá em breve uma rota de peregrinação religiosa que é o Caminho do Louvor, idealizada pelo empresário Eduardo Bittelbrum e que está em fase de implantação.  Ela vai ligar o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes e do Louvor, em Ituporanga, ao Santuário de Santa Paulina em Nova Trento.


O percurso base tem cerca de 150 quilômetros de distância por estradas não pavimentadas, baixo fluxo de veículos e com grande oferta de riqueza natural, buscando proporcionar aos peregrinos momentos de reflexão e inspiração, de maneira segura, sinalizada e estruturada.

Texto com informações da Prefeitura de Ituporanga
Foto: Fernando Northpak/Pixabay
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sexta-feira, 12 de março de 2021

Pode ou não bicicleta em rodovias sem acostamento?

Ciclistas pedalando em rodovia

Muitas das vezes andar de bicicleta nas estradas brasileiras representa um risco ao ciclista, visto que várias delas são mal sinalizadas, têm infraestrutura falha e, diversas foram projetadas bem antes da inclusão da bike no Código de Trânsito Brasileiro como meio de transporte. Mas o problema vai além disso. O conhecimento dos membros que fazem parte do sistema de trânsito também é muito ruim.

Recentemente um caso teve grande repercussão nas redes sociais de grupos relacionados ao ciclismo. Uma carreta passou tirando uma fina de um grupo de ciclistas que pedalavam na BR-101, em um trecho sem acostamento conhecido como Subida do Morro dos Cavalos, em Palhoça/SC. Assustados, os ciclistas chegaram a parar o pedal.

Uns disseram que o CTB não permite a circulação de bicicletas em rodovias sem acostamento. Alguns falaram que os ciclistas estavam errados por pedalar em local tão perigoso. Outros disseram que é obrigação do motorista manter 1,5m de distância ao ultrapassar ciclistas e que os bikers estavam certos ao pedalar ali. Afinal, quem está certo?

Bicicletas na estrada: o que diz o CTB?


Muitos que afirmaram que bicicletas não podem circular em rodovias sem acostamento se apoiaram no artigo 244 do CTB, especificamente no  parágrafo 1º, alínea b. Esse trecho diz que ciclos não podem "transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias" (o parágrafo 2º enquadra os ciclomotores na mesma condição).

Como visto, não se pode utilizar esse artigo 244 do CTB para falar do trânsito de bicicletas em estradas ou rodovias sem acostamento. É um grande equívoco que pode ser corrigido com a leitura do artigo completo, não só um recorte.

Ciclista pedalando sozinho
Imagem referencial. Foto: Daniela Jakob/Pixay

Cabe ressaltar que o CTB, quando fala de bicicletas, sempre o faz dizendo claramente bicicletas, conforme é possível ver no anexo I do Código. Ciclos são outra coisa!

Artigo 58 do CTB: esse fala da circulação de bicicletas


Sobre a circulação de bicicletas, o trecho correto  a ser analisado é o artigo 58. Esse trecho sim é que deve ser observado, tanto por ciclistas, motorista e para quem quer falar sobre o assunto o opinar.

O artigo 58 do CTB vai dizer que a circulação de bicicletas, seja em vias urbanas ou rurais de pista dupla "deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores".

Afinal, pode pedalar em rodovia sem acostamento?


Poder, pode. A lei permite isso tranquilamente. No caso do episódio dos ciclistas de em Santa Catarina, a circulação deles ali também estava dentro daquilo que orienta o artigo 58 do CTB (a pista era dupla, sem acostamento e a circulação era dos bordos). Porém, é sempre bom avaliar o risco antes de ir.

E aqui exponho minha opinião: se eu tivesse que pedalar num trecho como o da Subida do Morro dos Cavalos, na BR-101, poderia fazê-lo com respaldo Legal. Contudo, não faria por conta do risco existente e da deficiência de grande parte dos membros do sistema de trânsito brasileiro, sobretudo os habilitados, em conhecê-lo e respeitá-lo.
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quinta-feira, 14 de março de 2019

Idosa aposentada percorreu mais de 16 mil quilômetros de bicicleta

Ethel MacDonald. Foto: Reprodução/Facebook

Norte americana e professora de francês aposentada, Ethel MacDonald escolheu fazer viagens incomuns àquelas que a maioria dos aposentados faz. Desde 2003, quando se aposentou, ela vem conhecendo o mundo pedalando.


Ethel tem duas bicicletas: uma na casa de uma amiga na Europa e outra em Missoula – Montana (EUA) onde vive. A primeira cicloviagem começou na costa atlântica francesa. Normalmente suas viagens duram entre três e quatro semanas.

Ethel utiliza sites conhecidos dos cicloturistas e mochileiros para encontrar lugar para dormir (o Warm Showers e o Couchsurfing), mas, segundo ela, além de economizar com a hospedagem o principal motivo para utilizar-los é o de conhecer pessoas “fantásticas e inspiradoras”. Ela acredita já ter ficado em mais de 165 casas diferentes e recebido mais de 200 outros viajantes em sua casa.


Curiosamente, Ethel só aprendeu a andar de bicicleta aos 30 anos. Em 2016 ela calculou já ter percorrido mais de 16 mil quilômetros viajando de bike e não pretende parar.
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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

VÍDEO | Antes de instalar um bagageiro, algumas dicas

O pessoal do canal Pedaleria, no YouTube, fez um vídeo dando algumas dicas sobre bagageiros. Então, sem nenhuma enrolação, assista o vídeo abaixo.

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segunda-feira, 2 de julho de 2018

14 cicloviagens para conhecer o Brasil

Ciclista de bicicleta praticando cicloviagem
- Há várias opções para cicloviagens no Brasil. Foto: Fernando Northpak/Pixabay -

Força, disposição e tranquilidade para percorrer o caminho no próprio tempo e respeitando os limites do corpo são essenciais para uma cicloviagem de sucesso – isso e muita água, é claro. Um país imenso como o Brasil tem muito mais a oferecer do que os já inúmeros, diversos e fascinantes destinos turísticos.

O mais comum é passar por paisagens estonteantes sem percebê-las direito, com a pressa em chegar, fazer check-in no hotel e “começar a aproveitar”. Em uma cicloviagem, essa lógica se inverte: a cereja do bolo é o caminho percorrido e o ponto de chegada é o fim do passeio.


Entre uma cidade, praia, cachoeira e outra, a terra está repleta de pássaros silvestres cantando bonito, flores cheirosas, riachinhos de água fresca, plantas desconhecidas, animais selvagens que podem (ou não) dar o ar da graça, mas só aproveita quem permanece mais tempo no trajeto, o que é difícil usando um meio de transporte motorizado, que passa zunando e assustando a fauna mais tímida.

Uma grande vantagem do cicloturismo – e do ecoturismo em geral – é a preocupação com a preservação do meio ambiente, seja no uso de meios de transporte sustentáveis (na bicicleta, o único combustível é a comida que o ciclista consome) ou na preocupação dos viajantes em cuidar do ambiente que está percorrendo, fazendo descarte consciente do próprio lixo, por exemplo.

Numa viagem de bike, também é preciso praticar o desapego: não dá pra levar uma muda de roupa para cada dia, nem todos os produtos de higiene que está acostumado a usar em casa no dia a dia. Ao experimentar um modo de vida mais simples na estrada, quem sabe não inspira a simplificar também o cotidiano?

14 cicloviagens para conhecer o Brasil sobre duas rodas de bicicleta


1. Serra da Canastra (MG)


O Parque Nacional da Serra da Canastra e dezenas de reservas ecológicas particulares na região têm estradinhas de terra que dão acesso a cachoeiras e mirantes belíssimos, muito procurados por cicloturistas e travessias à pé. Há uma grande oferta de campings, alguns deles próximos a piscinas de água termal e quente, hmmm!

A região fica próxima à capital Belo Horizonte e pode ser percorrida em um, dois ou mais dias, seja carregando todos os equipamentos a cada deslocamento ou estabelecendo bases onde deixar a maioria da bagagem para explorar as cachoeiras e subir as serras com menos carga (Mathias Fingermann/Flickr)

2. Circuito das Araucárias (SC)


Este percurso está bem sinalizado com placas ao longo dos seus 250 km de estrada de terra, que começa e termina em São Bento do Sul. Entre as atrações, estão as florestas de araucárias, coníferas da Mata Atlântica do sul do Brasil que estão em extinção a Rota das Cachoeiras (só pode ser percorrida à pé, mas vale a pena deixar a bike por cerca de 4 horas para percorrê-la!) e a área de proteção ambiental dos Campos do Quiriri (foto). Mais informações na página oficial do circuito (Fabricio Celso/Flickr)

3. Circuito Vale Europeu (SC)


Os 350 km de estradas de terra tranquilas formam o primeiro roteiro brasileiro planejado para o cicloturismo. O circuito passa por pequenos vilarejos construídos por imigrantes europeus no final do século 19 e pode ser percorrido com calma em 7 dias de viagem. O site oficial do circuito tem excelentes informações sobre a região, preparos, roteiros e outras dicas úteis sobre o Vale Europeu (Carlos Neckel/Flickr)

4. Parque Nacional de Aparados da Serra, Serra Geral e São Joaquim (RS/SC)


Os três parques nacionais somam mais de 40 mil hectares na fronteira entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. É possível acampar em um ou dois lugares diferentes e usá-los como base para explorar as montanhas e cânions em volta. São diversas trilhas que podem ser percorridas de bicicleta, que passam pelos 64 cânions da região, algumas exigem bastante preparo físico. Os mais famosos são os do Itaimbezinho, Fortaleza, Malacara, Churriado e Coroados.


O cânion do Itaimbezinho tem profundidade de mais de 1.500 metros, mais que o Grand Canyon, nos Estados Unidos! No Parque São Joaquim, apesar das montanhas, há vários trechos planos bons para pedalar – e a vista estonteante do Morro da Igreja (foto), que tem 1822 metros de altitude e temperaturas abaixo de zero no inverno (Otávio Nogueira/Flickr)

5. Circuito Costa Verde e Mar (SC)


Uma rota de cicloturismo que passa pelo litoral catarinense. Nela, ciclistas pedalam com vista para o mar e passam por pequenos vilarejos no interior do estado de Santa Catarina. São 270 km que passam por estradas de terra e vias urbanas, com o mínimo de rodovias. O caminho começa (ou termina) em Balneário Camboriú, uma das praias mais badaladas do estado, e vai até Camboriú, no interior. Leia o guia completo para realizar a rota (Júnior Dias/Flickr)

6. Estação Ecológica Juréia — Itatins (SP)


A estrada é de terra, mas é boa e não são permitidos carros, o que torna tudo mais seguro. O caminho desce pela úmida e exuberante Serra do Mar até a vila Barra do Una, à beira da praia. Dá pra fazer o passeio em uma manhã e almoçar em Barra do Una. Para voltar... Você pode pedalar morro acima ou pegar um ônibus (MAndrade/Flickr)


7. Estrada do Sol (SP)


Essa estrada de 75 km de Salesópolis à estrada Rio-Santos entre as cidades praianas de Caraguatatuba (+10 km) e São Joaquim (+17 km). Ela é também conhecida como “Estrada da Petrobrás”, usada em algumas ocasiões por funcionários da empresa. Na maior parte do tempo, as bicicletas são os únicos veículos nessa rota que passa por dentro do Parque Estadual da Serra do Mar. No começo do trajeto, há subidas bastante íngremes, mas a estrada está em boas condições e, depois do primeiro terço do caminho, há muito mais descidas (e a bela vista da Serra do Mar em seu estado bruto) (Hélio Bertolucci Jr/Flickr)

8. Caminho da Luz (MG)


Esta rota de 200 km passa por Minas Gerais quase na fronteira com Espírito Santo e Rio de Janeiro. Ela começa na cidade de Tombos e termina em Alto Caparaó. As vias são, em sua maioria, de estrada de terra, e cortam distritos pequenos e muita natureza. O trajeto todo pode ser percorrido em 4 dias com folga. De Alto Caparaó, é possível subir até o Pico da Bandeira.Veja mais informações no site oficial (ilejr/Flickr)

9. Estrada Real (MG)


A Estrada Real é uma rota turística que pode ser percorrida de carro, a cavalo, de bicicleta e até a pé. São mais de 1630 km de extensão, nos estados de Minas Gerais (principalmente), São Paulo e Rio de Janeiro. Alguns trechos da Estrada são melhores para o cicloturismo que outros, sendo que o Caminho dos Diamantes e o Caminho Velho têm estradas menores com menos trânsito de carros, o que os torna mais seguros e agradáveis para as duas rodas. 


A Estrada Real passa por diversos parques nacionais e estaduais, tem dezenas de cachoeiras, cidades charmosas, boa gastronomia, sítios arqueológicos e não faltam opções de hospedagem para todos os orçamentos. (Mathias Fingermann/Flickr)

10. Serra da Mantiqueira de Monte Verde (MG) a Mauá (RJ)


O caminho pelas estradas de terra do sul de Minas até o interior do Rio de Janeiro passando por Campos do Jordão em São Paulo percorre uma parte da imponente Serra da Mantiqueira. O caminho é cheio de altos e baixos e pode ser percorrido em 8 a 10 dias de viagem, dependendo das condições físicas dos cicloturistas (e da pressa). Cidadezinhas pequenas, cachoeiras, o Pico dos Maris e o impressionante Parque Nacional do Itatiaia são algumas das belezas do caminho, que termina nas cachoeiras de Mauá (Glauco Umbelino/Flickr)


11. Trans Mantiqueira, travessia pela Serra da Mantiqueira (MG)


Este é um caminho mais curto que também passa pela Mantiqueira. A travessia tem 100 km, dura dois dias e se restringe aos municípios de Baependi, Caxambu, Aiuruoca e Vale do Matutu. São trilhas de mata fechada, estradas de terra e belas paisagens (Mathias Fingermann/Flickr)

12. Serra do Espinhaço (MG e BA)


A Serra do Espinhaço costumava ser uma cordilheira há milhões de anos. Com a ação do tempo, ela já não é mais uma cadeia de montanhas, mas ainda é uma formação rochosa imponente e comprida, que vai do centro de Minas Gerais até o sertão da Bahia. A travessia começa pelo Caminho dos Diamantes, da Estrada Real, e depois continua pelos Parques Estaduais de Grão Mogol e Serra Nova até cruzar a fronteira com a Bahia e seguir caatinga adentro até a Chapada Diamantina. É uma travessia dura, longa (quase 2 mil km!) e que passa por três ecossistemas brasileiros: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga (Denise Mayumi/Flickr)

13. Caminhos do Imperador (AL)


Esta cicloviagem refaz o caminho percorrido pelo Imperador Dom Pedro II em 1859 pelo estado do Alagoas. A rota vai subindo o Rio São Francisco partindo de Penedo até Piranhas. O Imperador, na época, foi até Delmiro Gouveia e Paulo Afonso, mas essas duas cidades não existem mais devido às hidrelétricas que inundaram a região, então o ponto final dos ciclistas é mesmo em Piranhas (foto). De lá, é possível fazer uma trilha até a Grota de Angicos, onde Lampião, Maria Bonita e seu bando foram emboscados e mortos depois de 30 anos de cangaço (Erika Morais/Flickr)

14. Arqueologia do Sertão (PI)


O Parque Nacional da Serra da Capivara abriga diversas pinturas pré-históricas e achados arqueológicos impressionantes! Sua importância histórica se junta à beleza da região, que está coberta por vegetação agreste de flores coloridas da caatinga, tem formações geológicas impressionantes e cânions profundos. Seu tempo de permanência na região vai depender da sua disposição.

Não há apenas um caminho – para conhecer tudo, será preciso uma semana pelo menos. Há algumas boas estradas asfaltadas e outras de terra e é possível hospedar-se em alguns povoados no caminho. Leve grandes contêineres de água, pois o parque é grande, o calor é intenso e há poucos pontos de abastecimento.

Publicado originalmente em Viagem


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segunda-feira, 18 de junho de 2018

Já pensou em fazer uma cicloviagem pela região da Toscana, Itália?

Às vezes encontro eventos tão incríveis envolvendo ciclismo que fico impressionado. Dentre os que já encontrei, há uma categoria que gosto muito: o cicloturismo. Acho que a ideia de imaginar os locais onde a bike pode te levar e as possibilidades que ela proporciona sempre me encantam.

Eu ainda não fiz nenhuma cicloviagem, mas estou me programando para fazer a primeira de 15 a 17 de novembro deste ano para a Igreja histórica de São José das Três Ilhas, em Minas Gerais, via duas cidades do Rio de Janeiro: Barra do Piraí e Valença. Irei junto com os Ciclo Romeiros, porém, isso é assunto para outra publicação.
Hoje vamos falar sobre o Toscana MTB Tour! Navegando pela internet, encontrei esse evento proporcionado pela agência de turismo Logística Aventura.

Foto: Divulgação/Logística Aventura

A viagem será pela famosa Toscana, aquela região italiana tão amada pelos cineastas. O ciclistas que ingressarem nesta aventura, irão pedalar pelos lugares qeu representam o cartão postal desta bela região da Itália. Serão cinco tours regados a boa gastronomia, desgustação de vinhos e apreciação das mais belas paisagens do mundo.

A cicloviagem terá a duração de 7 dias e 6 noites e a distância a ser percorrida é de 230Km. Os cicloviajantes irão passar por Florença, pela região de Chianti, Val d'Orcia, Cipressi d San Quirico, Bagno Vignoni (onde há águas termais), Montalcino, Pienza (cidade linda demais), Monticchiello e Montalcino.
Já estive em alguns lugares da Toscana, mas não foi de bike. O que posso dizer é que, com certeza, os bikers não vão se decepcionar com o local, pois é muito, mas muito belo mesmo.

Para 2018, a Logística Aventura ainda tem mais duas datas previstas para realizar esta cicloviagem. São elas: de 09/09 à 15/09 e de 07/10 à 13/10. O preço informado por eles é de € 2.200,00 e, sendo sincero: não achei caro devido a tudo que estão oferecendo!

Para mais informações sobre o Toscana MTB Tour, visite o site http://www.logisticaaventura.com.br/files/arquivos/Ks6n43T91u4We8Wp43qz.pdf ou faça contato com a Logística Aventura pelo WhatsApp: (61) 98143-4048.
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