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domingo, 29 de janeiro de 2023

Transbike de porta-malas é permitido?

Carro com transbike de porta-malas | Foto: SaiKrishna Saketh Yellapragada/Unsplash
Transbikes de porta-malas são cheios de regras para uso | Foto: SaiKrishna Saketh Yellapragada/Unsplash


Para carregar bicicletas nos carros a maioria das pessoas acaba escolhendo comprar um transbike de porta-malas. Acontece que há uma série de dúvidas sobre se é permitido esse tipo de suporte de bicicletas para carros e quais as regras para utilizá-lo.

Dentre as opções de transbike disponíveis no mercado, os de porta-malas são os que têm valor mais acessível e, por isso, são os mais escolhidos. Além do preço atrativo, é mais fácil colocar as bicicletas neles do que nos suportes para aplicação no teto dos carros.

De acordo com a legislação, o transbike de porta-malas é permitido. Porém, nem tudo são flores: é preciso ficar atento à algumas regras essenciais se você não quiser tomar multas no trânsito.

Regras para uso do transbike de porta-malas


O uso dos transbikes de porta-malas é permitido, mas há uma série de regras que devem ser observadas para que não seja cometida uma infração de trânsito e penalização com multas. E é aí que a pessoa que vai fazer o transporte de bicicletas nesse tipo de suporte precisa ficar atenta.

É o artigo 3º da resolução 349 do Contran quem explica com as bicicletas devem ser carregadas no transbike de porta-malas de forma segura e dentro da legislação de trânsito.

Basicamente, o texto lista 5 formas de como as bicicletas não podem ser levadas no transbike de porta-malas. Confira a seguir os itens na lista abaixo para saber como os transbike NÃO podem estar.

1. Não coloque em perigo as pessoas nem cause danos a propriedades públicas ou privadas

2. Não se arraste pela via nem caia sobre esta

3. Não provoque ruído nem poeira

4. Não oculte as luzes, incluídas as luzes de freio, setas e os dispositivos refletores

5. Não exceda a largura máxima do veículo

Caso você leve sua bicicleta no transbike de porta-malas em qualquer uma das condições listadas acima estará cometendo infração de trânsito graves e gravíssimas e poderá tomar multas que variam de R$ 190,00 a R$ 290,00. Como se não bastasse isso, seu veículo ainda pode ser retido.

Formas corretas e seguras de utilizar o transbike de porta-malas


Bom, agora que você já sabe que é o transkbike de porta-malas é permitido e também quais as formas de não utilizá-lo, é importante saber como transportar suas bicicletas no carro com esse dispositivo.

Carro com transbike de porta-malas, régua de sinalização e segunda placa traseira | Foto: GM Europe/sob licença CC BY-NC-ND 2.0
Carro com transbike de porta-malas, régua de sinalização e segunda placa traseira | Foto: GM Europe/sob licença CC BY-NC-ND 2.0


E ainda aqui você vai ver outras recomendações importantes que se, caso não forem seguidas, também são passíveis de multa. É verdade que os transbike de porta-malas são os mais procurados por terem melhor preço, mas eles são que mais têm regras para seu uso.

Não tampar a placa do carro


Esse é o ponto principal do transbike de porta-malas e o que mais faz os motoristas levarem multas: tampar a placa do carro, parcialmente ou completamente.

As placas dos carros precisam estar completamente visíveis. Quando você instalar o seu transbike de porta-malas, coloque as bicicletas nele e observe se a placa do veículo vai ficar obstruída parcialmente ou completamente. Se isso acontecer você vai precisar fazer uma segunda placa traseira para colocar por cima das bicicletas (e tem que ser placa oficial do Detran e tem que pagar o Documento Único de Arrecadação, o famoso DUDA).

Veja se as luzes de sinalização estão encobertas


Outra parte do carro que não pode ser obstruída pelo transbike de porta-malas são as luzes de sinalização. Aqui vale a mesma regra da placa: após colocar o suporte e as bicicletas, veja se estes sinalizadores não ficaram parcialmente ou completamente tampados.

Uma vez instaladas no transbike de porta-malas, caso ocorra das rodas das bicicletas tamparem as luzes, você precisará comprar uma régua de sinalização. Esse dispositivo tem medidas especificas e características próprias estipuladas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Possivelmente se as luzes de sinalização do carro forem obstruídas pelas bicicletas instaladas no transbike de porta-malas, a placa também terá sido tampada. Ao comprar a régua de sinalização, a segunda placa traseira também pode ser fixada nela.

As bicicletas não podem exceder a largura do carro


Um ponto muito importante é que as bicicletas instaladas no transbike de porta-malas não pode exceder a largura do veículo. Se isso acontecer sabe qual pode ser a consequência? Multa, é claro!

Para evitar isso, instale as bicicletas no transbike e veja se elas não excedem a largura do carro (contando os retrovisores). Caso elas ultrapassem esse limite, uma sugestão para corrigir é retirar uma das rodas (ou as duas): pode dar um trabalho, mas é melhor do que ser multado.

Como você pode ver, o transbike de porta-malas é permitido e tem um excelente custo benefício. Porém é necessário ficar atento às regras para não levar multas ao circular por aí com sua bicicleta nesse tipo de suporte. Agora, é só escolher qual o melhor transbike para você, respeitar as regras e ser feliz.
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quinta-feira, 10 de março de 2022

2022 pode ser ano das bicicletas elétricas no Brasil

Pessoa ajustando bicicleta elétrica


O ano de 2022 mal começou e já está confirmando que será o ano das bicicletas elétricas no Brasil. Seja nas ruas, trilhas, estradas ou notícias relacionadas ao ciclismo, esse tipo de bike vem ganhando terreno ano após ano.

O mercado de bicicletas elétricas no Brasil segue vivendo um crescimento contínuo. O ano de 2021 manteve esse histórico recente: a movimentação financeira de bicicletas elétricas no Brasil chegou a R$ 289,3 milhões, crescimento de 52,2% em relação ao ano de 2020.
 
Não por acaso, o país também registrou recorde em unidades comercializadas. Em 2021, foram 40.891 unidades de e-bikes, entre produção e importação, representando um volume 27,3% superior ao ano anterior, que já havia sido o mais alto até então.
 

Os dados são da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), contemplando três fontes distintas: a base Siscori, da Receita Federal; monitoramento de associados da Aliança Bike; e dados de produção no Polo Industrial de Manaus, da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).
 
“São resultados muito relevantes, já que a bicicleta elétrica é importantíssima em diversos aspectos. Para a mobilidade urbana, porque é inclusiva e pode também desafogar o trânsito; e também na questão econômica, pois o mercado de e-bikes já é o que mais cresce no mundo”, explica Felipe Praça, coordenador do Grupo de Trabalho de Bicicletas Elétricas da Aliança Bike.

“Economicamente pode ser estratégico para o Brasil incentivar o uso de bicicletas elétricas, criando divisas importantes para o crescimento do país. Acredito que as elétricas representarão a maior fatia do mercado de bicicletas nos próximos 10 anos”, garante Felipe.

Produção das bikes elétricas no brasil em 2021


Em 2021, o pico de bicicletas elétricas produzidas e importadas aconteceu no mês de outubro, com 5.225 unidades. Mês a mês, assim se comportou o mercado de elétricas em 2021:

- Janeiro: 3.517 unidades
- Fevereiro: 3.830 unidades
- Março: 2.355 unidades
- Abril: 2.795 unidades
- Maio: 3.546 unidades
- Junho: 2.393 unidades
- Julho: 3.372 unidades
- Agosto: 4.862 unidades
- Setembro: 3.826 unidades
- Outubro: 5.225 unidades
- Novembro: 1.693 unidades
- Dezembro: 3.476 unidades
 

Raio-X do mercado de elétricas no Brasil

 
Além do expressivo aumento de movimentação financeira e também em unidades vendidas, 2021 apresentou um cenário diferente de anos anteriores. No ano passado, empresas que importam componentes e realizam a montagem de bicicletas elétricas no Brasil representaram 61% deste mercado – crescimento de 35% em relação ao período anterior.
 
Do total de bicicletas elétricas comercializadas em 2021, 15.963 foram importadas inteiras, enquanto que 24.955 foram montadas no Brasil. Das e-bikes montadas no Brasil, 10.294 foram produzidas no Polo Industrial de Manaus, enquanto que 14.661 foram produzidas fora do Polo.
 

De acordo com o levantamento realizado pela Aliança Bike, o preço médio das bicicletas elétricas em 2021 foi calculado em R$ 7.075,71 – acréscimo de 20% em relação ao número de 2020. Além dos consumidores procurarem por e-bikes com maior valor agregado, outros pontos que podem explicar esse acréscimo são a alta do dólar e o aumento do frete marítimo.
 
A Aliança Bike iniciou o monitoramento do mercado de bicicletas elétricas no Brasil no ano de 2016. Nestes 6 anos, já foram colocadas em circulação mais de 135 mil bicicletas elétricas no país.
 
Histórico do mercado de bicicletas no Brasil, em unidades:
 
2016: 7.600 unidades
2017: 7.200 unidades
2018: 22.500 unidades
2019: 25.000 unidades
2020: 32.110 unidades
2021: 40.891 unidades
 

Vitórias na tributação das bicicletas elétricas

 
As expectativas para o mercado brasileiro de bikes elétricas são boas para 2022. Em um cenário mais conservador, considerando o crescimento orgânico dos últimos anos, o segmento deve chegar a uma alta de 22%, alcançando 49,8 mil unidades. Em um cenário mais otimista apontado pelas principais empresas deste mercado, o crescimento seria de 50%, totalizando 61,3 mil unidades neste ano de 2022.
 
Homem adulto com bicicleta elétrica


Paralelamente aos números do mercado, o ano de 2022 começou com boas notícias em relação à tributação das e-bikes – apontada por especialistas e pessoas do mercado como um dos principais empecilhos para a popularização deste modelo de bicicletas. Foram duas conquistas importantes:
 
1) a primeira se refere exclusivamente ao estado de São Paulo, que excluiu as bicicletas elétricas do regime de substituição tributária do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A mudança veio a partir de um pedido da Aliança Bike feito em 2019, que agora trabalhará para obter esta mudança igualmente em outros estados;
 
2) em novo pleito apresentado pela Aliança Bike, o Ministério da Economia decidiu favoravelmente à redução do imposto de importação para motores de bicicletas elétricas, de 18% para 0%. A decisão do governo brasileiro será comunicada aos demais países do Mercosul, que terão até 90 dias para se manifestar. Após esse período, a redução tarifária terá validade por 365 dias (com possibilidade de prorrogação por igual período) e terá quantitativos preestabelecidos. No caso dos motores, foi aprovada a quantia de 120 mil motores pelo período de 1 ano.
 
Ainda não é possível dizer qual será o impacto das medidas no valor das bicicletas elétricas. O que se sabe é que, até este momento, os impostos relacionados às e-bikes alcançam 85% do custo – cerca de 10% acima das convencionais.

Fotos: Freepik
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sábado, 12 de fevereiro de 2022

Dica: bagageiro para bicicleta aro 29 bom e barato

Bicicleta com bagageiro Yamada instalado


Um bagageiro pode ser a melhor opção para quem pretende fazer deslocamentos diários de bicicleta. Junto com os alforjes, eles são ideais para carregar roupas, sapatos, marmita e outras coisas. Mas como encontrar um bagageiro que seja bom e que atenda às suas necessidades e as da sua bike?

Nessa publicação falo um pouco sobre o perrengue que passei até achar um bagageiro ideal para minha bicicleta e te conto o que achei dele. Isso vai te ajudar a encontrar um bagageiro bom e barato para você também.


Como já havia relatado aqui no blog Foto e Bike, comprei minha bicicleta em 2016 e um dos objetivos era utilizar o equipamento para fazer o deslocamento diário para o trabalho porque o preço da gasolina estava muito alto (ainda está!). Porém, com o tempo comecei a perceber que fazer isso com a mochila nas costas era possível, mas não era tão confortável e aí precisei buscar outras opções.
 
Fiz várias buscas por bagageiros para bicicleta aqui em minha cidade, mas não encontrei nada que se adequasse à minha bike, uma aro 29 com freios a disco e sem furação no quadro para esse tipo de suporte.

Pesquisei um pouco na internet e vi que havia modelos de bagageiro para bicicletas aro 29 muito bons, mas como o dinheiro estava curto e os que achei estavam bem acima do meu orçamento, peguei o mais simples e tive que adaptar. Ficou até bom, mas quando o alforje estava cheio e as vias muito esburacadas, o conjunto ficava trepidando demais e os parafusos com muita folga. Quando a gambiarra não fica boa o resultado é esse!

Bicicleta GTSM1 com bagageiro
Minha bicicleta na época do bagageiro adaptado

Em 2018 retomei o projeto de ir pedalando para o trabalho e usar a bicicleta mais vezes ao dia para ir ao mercado e fazer certas atividades. Com isso, tive que resolver o problema do bagageiro para poder fazer os 30 km diários para ir e voltar de bicicleta ao trabalho. 

Bagageiro de bicicleta Yamada H27-4: foi o ideal para mim


A solução foi alcançada com um bagageiro da Yamada, modelo H27-4. Esse bagageiro serve para bicicletas aro 26 e aro 29 e se encaixa perfeitamente nas bikes de freio v-brake ou a disco. Além do mais, a bicicleta não precisa ter furação para bagageiro, pois ele conta com blocagem para se fixar no canote do selim. 

Outro ponto que me fez escolher o bagageiro Yamada H27-4 foi a versatilidade dele. Ele tem capacidade para suportar de 9 Kg até 25 Kg. E aqui é preciso explicar direitinho: esse bagageiro conta com duas barras de reforço que vem junto com ele. Quando essas barras estão instaladas, você pode ultrapassar os 9 kg de carga aplicadas nele.

Bagageiro Yamada H27-4 instalado
Bagageiro Yamada H27-4 instalado

Em alguns locais é possível encontrar a informação de que esse bagageiro da Yamada suporta até 50 kg, mas eu acho que essa é uma visão muito otimista da situação e prefiro a parte mais conservadora: na dúvida, não sobrecarregue o bagageiro e sua bicicleta.

O bagageiro Yamada H27-4 atendeu às minhas expectativas tanto em relação à qualidade quanto ao preço. Vou ser sincero: não lembro quanto paguei na época, mas hoje em dia ainda é possível encontrar o mesmo bagageiro por menos de R$ 200,00.

Bagageiro de bicicleta da Yamada é bom mesmo?


Talvez você esteja com dúvidas em relação a esse bagageiro só porque ele é da Yamada. Bom, não é fazer propaganda da marca (até porque não sou fã deles quando se trata de câmbio de bicicleta), mas esse bagageiro de bicicleta realmente surpreendeu e durou muito. Como disse antes, eu comprei ele em 2018 e usei direto pegando sol, chuva, poeira e tudo o que tem direito. Conclusão: ainda tenho o produto e ele continua me atendendo muito bem. Ainda pretendo utilizar ele numa cicloviagem em breve.


A título de curiosidade, utilizei ele na minha aro 29 que tem freio a disco e também utilizei em uma outra bicicleta que era aro 26 e com freios v-brake. Ficou perfeito nas duas!

Pontos positivos do bagageiro Yamada H27-4


Como já falado, o bagageiro Yamada H27-4 serve tanto para bicicletas aro 26 quanto aro 29, de freio a disco ou v-brake. Ele é fabricado em alumínio e sua fixação é feita por meio de blocagem que prende no canote. Então é preciso ficar atento a um detalhe fundamental: ele só pode ser instalado em canotes de 22,2 mm a 31,8 mm.

Blocagem do bagageiro Yamada H27-4
Blocagem do bagageiro Yamada

Um detalhe muito interessante é que após usar esse bagageiro na minha bicicleta durante um mês inteiro os parafusos não apresentaram nenhum sinal de folga e ele não ficaram batendo ou vibrando como ficavam naquele outro bagageiro que eu tinha adaptado.

Outro ponto muito positivo do bagageiro Yamada H27-4 é sem sombra de dúvida o preço: como eu não tinha condições de investir muito comprando bagageiros renomados, pegar um por menos de R$ 200,00 para mim foi excelente. E quando junto isso ao fator de que ele é muito durável posso concluir que tem um excelente custo benefício.

Pontos negativos do bagageiro Yamada H27-4


Como nem tudo são flores, o bagageiro Yamada não é perfeito. O ponto negativo não vai nem para o produto em si, mas é que ele não veio com manual de instruções para auxiliar na instalação. Beleza que não é difícil de instalar o bagageiro na bicicleta, mas é que se viesse com manual esse poderia conter recomendações sobre o uso correto, formas de conservação e todas aquelas informações do fabricante.


Pensei que a situação do manual tinha acontecido só comigo, mas não. Soube de vários relatos de outros usuários que também tiveram esse problema, mas que também não tiveram dificuldade para instalar o bagageiro em suas bicicletas. 

Outra coisa que também não gostei muito é que precisei de pelo menos pelo menos quatro ferramentas diferentes para conseguir instalar o esse bagageiro Yamada H27-4 completo na minha bicicleta. Mas mesmo assim não foi difícil (nada que aquele canivete de ferramentas não resolva).

Ficha técnica do bagageiro de bicicletas Yamada H27-4


- Fabricado em alumínio super-resistente;
- Tipo de fixação: blocagem para canote do selim;
- Medidas do canote: de 22,2 mm a 31,8 mm com borracha ajustadora inclusa e/ou 31,6 mm diretamente no canote;
- Medidas da base: 14 X 35 cm;
- 2 barras de reforço para fixação no seat stay
- Carga Recomendada: 9 kg a 25 kg;
- Acompanha um elástico extensor;
- Peso aproximado: 1160 g

Bom, é isso galera! Se você está procurando um bagageiro para instalar em sua bicicleta eu recomendo o Yamada H27-4 por três motivos: ele é bom, é durável e o melhor de tudo: é barato!
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Dicas para levar bicicleta no transbike sem tomar multa

Carro com duas bicicletas no transbike de porta-malas e régua de sinalização


Volta e meia as pessoas têm dúvidas sobre como levar a bicicleta no teto do carro ou na tampa do porta-malas. É que existe a possibilidade de tomar multas caso você não siga algumas determinações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Pensando nisso, o blog Foto e Bike traz algumas dicas que vão te ajudar.

Os primeiros pontos que o ciclista deve observar quando vai transportar sua bicicleta no carro têm relação com a questão da segurança: da bike, dos outros e a sua própria. Isso vale tanto para quem vai levar a bicicleta no teto quanto para aqueles que transportarão no transbike da tampa do porta-malas do carro. 

E é isso que o Contran estabelece na resolução 349/2010 com "critérios para o transporte eventual de cargas e de bicicletas nos veículos classificados na espécie automóvel, caminhonete, camioneta e utilitário" (cf. Art. 1º).

Então, respondendo a uma pergunta que muitas vezes surge: sim, você pode transportar bicicletas no teto ou na tampa do porta-malas do seu carro. Mas não é só amarrar ela lá e achar que está tudo certo. Existem regras e acredite: pode ser difícil levar multa por não cumpri-las, mas é melhor seguir do que perder dinheiro.

Como carregar bicicleta em transbike de porta-malas


Os transbike para porta-malas são os mais procurados por quem quer levar as bicicleta no carro. Em contrapartida, ele é o que tem mais regrinhas para serem seguidas e é o vilão da história. 

O artigo 3º da resolução 349 do Contran é quem explica sobre como transportar a bicicleta no transbike de porta-malas do carro de maneira segura e sem infringir as regras de trânsito. 

Carro com três bicicletas no transbike de porta-malas com régua de sinalização
Transbikes de porta-malas são cheios de regras para uso - Foto: SaiKrishna Saketh Yellapragada_Unsplash

Analisando esse artigo do Contran é possível encontrar as 5 formas de como as bicicletas NÃO devem estar nos transbikes de porta-malas. Confira item por item da lista abaixo e sempre fique atento a isso.

1. Não coloque em perigo as pessoas nem cause danos a propriedades públicas ou privadas

2. Não se arraste pela via nem caia sobre esta

3. Não provoque ruído nem poeira

4. Não oculte as luzes, incluídas as luzes de freio, setas e os dispositivos refletores

5. Não exceda a largura máxima do veículo

Se você transportar sua bicicleta em transbike para porta-malas em qualquer uma das situações listadas acima (ou em todas as situações acima) saiba que estará indo contra o Código de Trânsito Brasileiro e cometendo infrações graves e gravíssimas que podem te dar um presente: multas que variam de R$ 190,00 a R$ 290,00 e ainda pode ter retenção do veículo.

A bicicleta não pode tampar a placa do carro


Além dos itens listados acima, se a bicicleta no transbike de porta-malas estiver obstruindo de forma total ou parcial a placa do carro você está cometendo uma infração e pode levar multa. O artigo 4º do Contran fala sobre isso e também dá orientações sobre como fazer (obs.: fica com a gente que vamos te explicar o que fazer nesse tipo de situação, é só seguir o texto).

Como transportar a bicicleta no carro sem levar multa


Como dito acima, mesmo que os transbike para porta-malas sejam os mais procurados por quem vai levar bicicletas no carro (por conta do custo e outros fatores), eles são os que mais têm regras para serem seguidas por quem não quer correr risco de levar multas. 

Sendo assim, a melhor solução para quem quer levar as bikes no carro seria a aquisição de um suporte de bicicletas para instalar no teto, pois as regras para transporte nessa condição são mais simples e o investimento pode valer apena (cada caso é um caso). 

Carro com duas bicicletas no transbike de teto
Levar bicicletas no transbike de teto pode ser a melhor solução - Foto: Davi Corrêa


Para ter uma ideia de como as regras são mais simples para o transporte de bicicleta no teto de carros, o Contran vai dizer que, sendo transportadas nessa condição, as bicicletas não devem se sobressair ou se projetar para além do veículo pela frente (cf. Art. 3º, VIII).

Mas, como cada caso é um caso, se você não tiver condição de adquirir um transbike de teto no momento, compre um para utilizar no porta-malas visto que na maioria das vezes, são mais viáveis para compra. Então, se você optar por transportar sua bicicleta em um desses, lembre de nunca transportar a bicicleta das formas que foram listadas anteriormente aqui e tenha em mente os seguintes pontos para não levar multas.

1. Veja se a bicicleta vai exceder a largura do carro

Se quando instalar a bicicleta no transbike do porta-malas ela exceder a largura do carro (contando os retrovisores) é melhor você não sair pelas ruas nessa condição, pois cabe multa aí e é infração de trânsito. Uma dica que pode ajudar é tentar retirar uma das rodas ou as duas e veja se a situação fica adequada. Se ainda assim não resolver, a dica é: não arrisque.

2. Cuide para não encobrir placa e luzes de sinalização

Aqui não vale tentar se enganar dizendo que dá para ver as luzes pelos raios da roda da bicicleta. Quando o Contran diz encobrir está querendo dizer que não pode encobrir nem parcialmente nem totalmente. O mesmo vale para a placa: é proibido o encobrimento total ou parcial.

Para corrigir essa situação você deve comprar uma régua de sinalização e uma segunda placa traseira de identificação. Essa régua tem medidas específicas e características próprias e a segunda placa tem que ser de modelo oficial estabelecido pelo CTB, ou seja: vai ter que pagar o Documento Único de Arrecadação, o famoso DUDA.

Agora é só escolher a melhor opção


É isso e não tem jeito! As regras foram criadas e estão aí. Agora que você já tem as dicas de como transportar sua bicicleta no transbike seja de teto ou de porta-malas sem levar multas, basta escolher qual produto te atenderá melhor, colocar a bike nele e ir até o ponto onde quer começar a pedalar.

Foto de destaque: gmeurope / sob licença CC BY-NC-ND 2.0
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Férias e pré-temporada: como aproveitar para construir melhor desempenho?

Fazer uma boa pré-temporada para construir melhor desempenho - Foto: Divulgação


Entre os apaixonados pelo esporte, uma das expressões mais ouvidas entre o final de um ano e início do outro é pré-temporada. No mundo do ciclismo não é diferente. Porém, o que os amantes do esporte nem sempre associam é que a pré-temporada não é privilégio de atletas ou equipes profissionais. Na verdade, aproveitar bem o período de férias pode ser o diferencial para ganho de performance.

Nessa publicação você irá conferir recomendações importantes do diretor da Taka Fisioterapia Especializada, Ricardo Takahashi, sobre a pré-temporada. Essas orientações podem ser utilizadas em conjunto com as dicas para voltar a pedalar depois das festas do fim de ano, já publicadas aqui no blog Foto e Bike.

Nas férias, se manter ativo

Se manter ativo nas férias evita sofrimento no retorno ao esporte. Afinal, como todo mundo sabe é muito mais fácil ficar em forma do que voltar à forma.

É importante encontrar uma maneira agradável de treinar nas férias. Não é só o corpo que precisa relaxar. A cabeça também! Atividades mais leves a prazerosas ajudam na manutenção do condicionamento físico e ainda evitam lesões.

Uma dica importante. Só inicie a pré-temporada após um período de descanso físico e mental. São aqueles poucos dias de puro “relax” mesmo. Isso é importante porque, sem a recuperação adequada, podem haver ramificações negativas ao longo do ano de treinos e competições.

Descanso ativo

Você sabe o que é descanso ativo? É o equilíbrio entre a recuperação e a manutenção da forma física. Pode ser praticado participando de uma atividade diferente e divertida. De preferência, algo que inclua diferentes grupos musculares e uma nova maneira de pensar.

Por exemplo, se a maioria dos exercícios que está habituado envolve força pesada e treinamento com pesos, tente exercícios relacionados ao cárdio no período de férias. E vice-versa.

Uma dica para encontrar um descanso ativo ideal é procurar exercícios que sejam o mais próximo possível do oposto em relação ao esporte sazonal. Outro ponto importante é mantê-los mais leves do que os praticados na temporada.

Aeróbio e anaeróbio

O desenvolvimento da saúde aeróbica e anaeróbica durante o período de férias não só promove a recuperação, mas também dá aos esportistas uma vantagem competitiva a longo prazo. Perto do final do jogo, por exemplo, quando outras equipes estão cansadas e esgotadas, aqueles com sistemas saudáveis e desenvolvidos poderão continuar.

É importante notar que o processo de desenvolvimento realizado nas férias não deve ser tão extremo ou intenso quanto a prática sazonal. Nesse período de descanso ativo, o exercício e o treinamento devem ser realizados com volume mais baixos.

Os esportistas que desejam manter a forma devem diminuir a frequência e a duração do treinamento, mas se concentrar em manter a intensidade. A falta de intensidade do exercício resultará em perda de aptidão, portanto, o período de férias é um momento importante para encurtar a duração, mas manter o esforço competitivo.

Força

O período de férias é quando se pode melhorar a força e trabalhar para que esse desenvolvimento ocorra por igual. Não importa a modalidade, os esportistas colocam pressões desiguais em partes do corpo. Esses desequilíbrios podem ser perigosos se não forem controlados. Portanto, corrigi-los pode melhorar a saúde, o desempenho e prevenir lesões.

Após lidar com os desequilíbrios musculares, os esportistas podem se concentrar em aumentar a força. Aprimorar conjuntos de músculos específicos de forma isolada e com outros grupos ajuda os atletas a alcançar os resultados desejados.

Quase acabando

Perto do final do período de férias, as pessoas devem começar a redirecionar seu foco de volta para exercícios específicos ao seu esporte, mantendo a mesma intensidade, mas a duração e a quantidade ainda diminuídas.

A pré-temporada, seja ela curta ou não, é essencial para uma boa prática de atividade física ao longo do ano que se inicia.

Pensando nisso, a equipe do Centro Taka Fisioterapia Especializada, liderado por Ricardo Takahashi, que atua como fisioterapeuta esportivo há mais de 20 anos, preparou um programa direcionado para esses praticantes. Mais informações podem ser obtidas no site da instituição.

Foto: Divulgação
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Dicas para voltar a pedalar depois das festas do fim de ano

Dicas para andar de bicicleta após festas de fim de ano - Foto: Sean Berry / Red Bull Content Pool


"Ano novo, vida nova" é o que diz a popular frase de virada de ano. Mas como fazer para recuperar a forma e voltar a andar de bicicleta depois de parar a rotina de pedais e treinos para curtir as festas de fim de ano?

Esse é o primeiro desafio para os ciclistas no início de cada ano. A galera sempre relaxa um pouco mais nessas festividades e é normal. Porém, para voltar à forma é preciso ter calma e paciência. Então, para te dar um auxílio listamos 5 pontos que podem de ajudar a recuperar a forma antes de encarar os treinos e competições do ano.

5 dicas para voltar a pedalar depois do fim de ano


1. Retorne aos seus hábitos alimentares saudáveis 


Refaça sua rotina alimentar para que ela se adeque às suas necessidades no ciclismo. Se você cometeu algum excesso nas festas de fim de ano, não se preocupe, pois dá para se recuperar. Você pode ir começando com uma dieta rica em frutas, vegetais e proteínas, por exemplo.

Além disso, pense nas suas refeições diárias e, claro, planeje a sua alimentação nos dias de treino: você vai queimar mais, vai exigir mais, então terá que planejar melhor. 

Seu corpo é inteligente e rapidamente voltará aos hábitos anteriores.

2. Elabore um plano de treinamento progressivo


Você está retornando aos pedais então não espere uma recuperação excessivamente rápida. No ciclismo é assim: você vai ganhando forma (ou recuperando a forma) de maneira devagar e progressiva, mas pode perder muito em uma semana ruim.

É possível retomar a forma rápido? Sim, desde que você não submeta seu corpo a um esforço para o qual estaria pronto antes do Natal. Lembre-se: você quebrou sua preparação por uma semana (tem gente que parou por um mês). Não dá para fazer mágica! Tenha calma e mantenha o foco.

Algumas recomendações importantes do diretor da Taka Fisioterapia Especializada, Ricardo Takahashi, sobre a pré-temporada também podem te ajudar aqui. Então, não deixe de conferir a publicação que conta como aproveitar o período de férias e pré-temporada para construir melhor desempenho. Isso vai ajudar e muito, tanto profissionais quanto amadores.

3. Faça pedaladas leves


Depois de uma pausa na rotina de pedaladas e treinos é importante retornar aos poucos, com foi dito anteriormente. Nos seus primeiros 3 ou 4 pedais, faça giros leves, com calma e sem pressa.

É como se recuperar de uma lesão: não tente colocar o carro na frente dos bois! Gire com calma e acumule quilometragens nas pernas. Aos poucos você vai queimando os excessos e recuperando tanto a forma física quando a atitude mental.

4. Não se pressione e nem se cobre muito


Qualquer plano de treinamento tem muito a ver com expectativas: se você se colocar em um patamar muito alto, a pressão te impedirá de aproveitar e realmente ganhar forma. Por outro lado, se você não estabelecer um objetivo, não terá evolução.

Portanto, tente ser realista,  consistente, evite baixar a guarda e também tome cuidado para não exagerar se esforçando demais. Plataformas de monitoramento de atividades como o Strava, por exemplo, podem ajudar no seu progresso.

Andar de bicicleta também é um estado de espírito, não se esqueça disso!

5. Calma, paciência e tempo


É isso mesmo! Parece uma dica estranha, mas é a dica de ouro para você que precisa recuperar a forma após uma parada na rotina de pedaladas.

Não exagere: tenha em mente que você perdeu forma física se ficou parado. Não saia como louco querendo reconquistar tudo o que perdem em duas ou três semanas.

Exercícios extremos e maratonas extralongas e exigentes? Recupere sua forma e depois encere esse tipo de desafio.

O ciclismo é assim, ele é feio disso. Andar de bicicleta e voltar à forma requer calma, paciência, dedicação, perseverança e tempo. Não se esqueça disso.

Traduzido e adaptado de Brujula Bike
Foto: Sean Berry / Red Bull Content Pool
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terça-feira, 31 de agosto de 2021

GPS Atrio Iron é bom? Principais características, pontos positivos e negativos

Review do GPS Atrio Iron: é bom ou não?


Quem pedala sempre procura por um ciclocomputador com GPS para bicicletas que facilite a visualização da velocidade, tempo de pedalada, distância percorrida e mais algumas coisas interessantes de se ver durante um pedal. O Atrio Iron é uma das opções que podem ser levadas em conta para quem procura esse tipo de produto.

Para monitorar essas estatísticas, há várias opções de GPS para bicicletas disponíveis, mas hoje vamos fazer um breve review do GPS Atrio Iron e falar se ele atende bem o monitoramento dos principais recursos que a maioria dos bikers quer ver enquanto pedala.

Principais características do GPS Ario Iron


O ponto principal que podemos destacar é que dá para fazer upload das atividades gravadas com o GPS Atrio Iron direto no Strava e também em outras plataformas utilizadas. Outro fator que influencia de forma positiva é o preço: varia entre 300 e 360 reais, sendo um dos valores mais baixos do mercado, sem perder a qualidade.

Com design simples, o GPS Atrio Iron é fácil de ser utilizado e conta com três telas para disponibilizar informações ao ciclista. As telas estão dispostas da seguinte forma:

Primeira tela

• Velocidade em tempo real
• Horário atual
• Distância percorrida
• Altitude atual (em relação ao nível do mar)

Segunda tela

• Velocidade média
• Tempo de pedalada
• Odometro total
• Percentual de inclinação

Terceira tela

• Velocidade máxima atingida na pedalada
• Data atual
• Temperatura
• Estimativa de consumo calórico

Uma pena é mostrar o ganho de altimetria. Assim você só fica sabendo o quando subiu quando termina o pedal e sobe a atividade no Strava.

As dimensões dele também são tranquilas. O GPS Atrio Iron tem 4,6 cm de largura, 7,1 cm de comprimento e 2,2 cm de altura. A tela tem 30 x 38 mm. À prova d’água, ele está na categoria IPX7, o que significa que suporta jatos d'água poderosos.

Duração da bateria do GPS Atrio Iron


O fabricante informa que o GPS Atrio Iron tem autonomia de 22 horas de funcionamento proporcionadas pela bateria de lítio de alta duração e recarregável via cabo USB. O GPS também tem capacidade para armazenar até 90 horas de atividades realizadas.



O Atrio Iron ainda conta com iluminação de tela automática, que acende ao anoitecer e apaga ao amanhecer.

Pontos positivos do GPS Atrio Iron


• Baixo custo para aquisição em relação aos outros disponíveis no mercado
• GPS simples e fácil de mexer
• Permite a sincronização das atividades no Strava
• Tem bateria de longa duração
• Recarrega via USB
• Tela com bom tamanho e fácil visualização das informações
• Baixo custo de compra
• Fácil de fixar no guidão da bike
• Não precisa de sensor na roda da bicicleta
• Boa precisão do GPS
• Proteção à prova d’água nível IPX6

Pontos negativos do GPS Atrio Iron


• Não tem bluetooth
• A sincronização com o Strava é manual com USB (por meio de arquivo)
• Disposição dos dados (poderia ser melhor distribuído)
• Não mostra ganho de altimetria
• Não aceita potencímetro, frequencímetro e sensor de cadência
• Não gera rotas para o ciclista seguir durante o pedal
• Backlight automática não pode ser desligada manualmente

Indicações de locais para compra do GPS Atrio Iron


Se você está precisando de um GPS simples para registrar suas pedalas, com certeza O Atrio Iron será uma excelente opção. Você pode encontrar esse produto na dentro da faixa de valores informados aqui no blog Foto e Bike aqui mesmo pela internet ou em sua bikeshop preferida.
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segunda-feira, 31 de maio de 2021

Thiago Velardi "Feio" abre escola de bike em Jundiaí (SP)

Thiago Feio


Lenda nacional das modalidades de gravidade, um dos maiores construtores de trilhas do país e incentivador do esporte, Thiago "Feio" Velardi pretende passar seu conhecimento para novas gerações do MTB.

Conhecido por sua longa carreira com a bike, Thiago Velardi já fez um pouco de tudo sobre duas rodas. Praticando mountain bike desde 1994, ele é um dos maiores incentivadores do esporte no Brasil, sempre organizando provas, andando de bike com sua família e amigos,  participando de eventos e construindo trilhas nos quatro cantos do país, principalmente na cidade de Jundiaí, em São Paulo.

Recentemente, o atleta foi vice-campeão brasileiro de E-XCO. Além disso, ele representou o Brasil no primeiro campeonato mundial de E-MTB da história.

Responsável por boa parte dos cuidados com as trilhas da Serra do Japi, o atleta que ficou conhecido como Feio acaba de apresentar um novo projeto para a região: a Escola de Bike do Feio, um trabalho que promete passar um pouco de seu conhecimento para ciclistas de todas as idades e modalidades, com uma atenção especial para o aspecto social que a bike pode ter na vida dos mais jovens. 

"O objetivo é passar um pouco do conhecimento que adquiri ao longo de mais de 20 anos praticando MTB, e 15 competindo profissionalmente", comentou Thiago.

Escola do Feio - Foto: Fala Biker


"Não quero ensinar apenas a técnica, também assuntos relacionados com a prática do esporte como: noção do equipamento, meio ambiente, boas condutas, manutenção de trilha, leis de trânsito que influenciam a bike, história da bicicleta e do MTB, entre outros assuntos", complementou. 

"Com as aulas, podemos melhorar a cultura dos praticantes para sermos melhores vistos nos ambientes que frequentamos, principalmente pelas comunidades locais. Além disso, iremos realizar projetos sociais com jovens carentes de Jundiaí. Ensinar a andar de bike e ter respeito pela trilha, pela sociedade e pela natureza. Acredito que o esporte é uma ótima maneira de formar cidadãos conscientes", explicou Feio.

Escola de Bike do Feio em fase inicial de implementação


Especialista em criar percursos fluidos das diversas modalidades do MTB, Thiago Feio já deu início aos trabalhos de construção em sua Escola. A ideia é criar um pacote variado de opções, com obstáculos para ensinar ciclistas com diferentes níveis de pedal.

Cultura do Trail Building - Foto: Fala Biker


"Por enquanto, estamos construindo as trilhas, mas já temos bastante variedade de níveis e modalidades do MTB. Já fizemos um circuito para bikes sem pedal, para crianças, área de habilidade, trilhas de descidas e um circuito XCO de alto nível. A próxima fase será a infraestrutura com banheiros, área de alimentação, outras comodidades para os alunos, Pump Track, Dirt Jump e mais trilhas", explicou Feio. 

Devido ao atual momento da pandemia de Covid-19, o início das atividades vai acontecer sem grupos, e a matrícula poderá ser feita de forma mensal, bimestral, trimestral e semestral.

As aulas serão ministradas em até 4 dias da semana, com quatro horários por dia. Provando que a bike é para todos, a idade mínima para se matricular na Escola de Bike do Feio é de apenas 1 ano. Os valores serão divulgados em breve.

"Acreditamos no processo de aprendizado a longo prazo, tanto do lado de quem quer aprender, como do nosso de ensinar. E como nossa metodologia de ensino irá abranger outras disciplinas, é necessário mais tempo para ser produtivo e alcançar melhores resultados", explicou.

Experiência nas trilhas


Tendo estudado Educação Física, Thiago Feio  trabalha ensinando esporte de aventura desde 1999. As aulas de bike começaram no início dos anos 2000, com foco em turistas, treinamentos empresariais, recreação, condomínios e, recentemente, para diversos atletas de Cross-Country Olímpico, modalidade que cada vez mais exige habilidade e técnica dos pilotos.

Aulas para todos os sexos e idades - Foto: Fala Biker


"Minha aluna Fabiana Brandão foi Campeã Brasileira Master de XCO ano passado, depois de 2 meses de aulas específicas, já que ela vem do Cross-Country Maratona, que é menos técnico", explicou Feio, exemplificando um dos frutos de seu trabalho. 

"Faz mais de 10 anos que penso em dar aulas de bike, mas sempre acabei focando em competir, organizar eventos e construir trilhas. Aí, fui adiando este projeto. Agora, com o aumento dos praticantes e muita procura por aulas, decidi criar a Escola de Bike do Feio, em um local projetado especificamente para isso, já que muitos estão dando aulas em trilhas compartilhadas", complementou.

"Em um local exclusivo, a aula torna-se mais eficiente e segura, pois não tem interferência de outros praticantes", finalizou Feio. 

Para saber mais informações, acompanhe a Escola de Bike do Feio no Instagram.

Fotos: Fala Biker
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sexta-feira, 19 de março de 2021

Strava #statmaps: veja como personalizar o mapa da sua atividade

Mapa de percurso no Strava



Desde outubro de 2020, o Strava conta com #statmaps, um recurso que pode deixar o feed de atividades mais divertido com a possibilidade do usuário poder escolher o estilo de mapa para destacar determinado aspecto de cada atividade realizada.


As linhas de atividades personalizadas estão disponíveis apenas para os assinantes do Strava. Com o #statmaps, a polilinha da atividade será exibida como um gradiente de cor com base nos dados escolhidos pelo usuário, substituindo a linha padrão de cor única.


Como utilizar o #statmaps no Strava


São sete opções disponíveis que você pode escolher. Basta adicionar uma delas junto ao título ou descrição de sua atividade para acionar o estilo de mapa correspondente.


#maparitmo ou #mapavelocidade: uma velocidade mais alta/um ritmo mais lento será indicado por um azul mais escuro.


#mapafrequênciacardíaca: uma frequência cardíaca mais alta será indicada por um vermelho mais escuro.


#mapaelevação: uma elevação absoluta mais baixa será indicada em preto e uma elevação superior será indicada em amarelo.


#mapainclinação: as descidas serão indicadas em amarelo e as subidas em vermelho.


#mapapotência: uma potência mais alta será indicada por um roxo mais escuro. Lembre-se que este estilo de mapa não está disponível para atividades com potência estimada.


#mapatempo: um tempo decorrido mais longo será indicado em vermelho mais escuro.


#mapatemperatura: temperaturas mais altas serão indicadas em vermelho mais escuro.

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quinta-feira, 4 de março de 2021

Alguns sinais e gestos para quando estiver de bicicleta na rua


Aqui no Brasil, o uso da bicicleta como meio de transporte cotidiano vem crescendo cada vez mais e todos os dias há pessoas iniciando nos pedais casa-trabalho-casa ou simplesmente adotando a bike de vez como ferramenta de lazer, e isso é muito bom. Porém, é sempre bom ficar aprender alguns sinais e gestos que podem ajudar a fazer com que tudo flua melhor, sobretudo no ciclismo urbano.

Como já ressaltamos aqui com alguns pontos que o ciclista precisa observar ao pedalar no trânsito, além dos acessórios básicos (uns exigidos até mesmo por lei), quais são os sinais, gestos e comportamentos que os ciclistas devem fazer para conviver bem com os outros modais de transporte, pedestres e com a cidade como um todo?

Renata Falzoni (Bike é Legal) e Edu Capivara (Pedaleria) gravaram uma matéria com indicações importantes para quem costuma pedalar na rua ou em estradas. São dicas que ajudam os outros membros do sistema de trânsito a saber qual a intenção do ciclista e também podem ajudar a evitar acidentes.

Tanto Edu quanto a Renata Falzoni tem anos e anos de experiência e esse vídeo que produziram contém material instrutivo e de fácil compreensão, tanto para ciclistas como para motoristas.

Quer saber alguns sinais que os ciclistas devem fazer quando pedalam na rua? Confira no vídeo abaixo.


Foto: Mark Stosberg/Unsplash

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