Mostrando postagens com marcador história. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador história. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Último colocado no contrarrelógio em Tóquio tem grande história de superação

Ahmad Badreddin Wais nas Olimpíadas de Tóquio - Foto: Ahmad Badreddin Wais


O último colocado na prova do contrarrelógio no ciclismo de estrada das Olimpíadas de Tóquio, ocorrida nesta quarta-feira (28 de julho) tem uma grande história de superação. O nome dele é Ahmad Badreddin Wais, da Equipe Olímpica de Refugiados do COI.

O clima quente e úmido de Tóquio dificultou as condições e o atleta, nascido na Síria, parecia exausto ao cruzar a linha de chegada depois de dar tudo de si durante a competição.

Ao fim da prova do contrarrelógio nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Ahmad terminou na última posição 13 minutos atrás do esloveno Primoz Roglic, que conquistou a medalha de ouro.

Com certeza foi um esforço fantástico para um ciclista que há pouco tempo estava fugindo da guerra em sua terra natal, ficando alguns anos afastado das competições.

No site oficial dos Jogos Olímpicos você encontra uma matéria completa contando a história de um sonho que virou realidade para esse corajoso atleta.

Foto: Facebook / Ahmad Badreddin Wais
Leia mais...

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Série 'Lendas CIMTB Michelin' recebe Jane Porfírio

Jane Porfírio durante competição

Algumas pessoas não precisam ter uma longa carreira no mountain bike para se tornarem lendas. A convidada da semana da série Lendas CIMTB Michelin competiu profissionalmente por apenas três anos, e mesmo assim marcou o esporte para sempre. Jane Porfírio foi uma das primeiras mulheres a se destacar no mountain bike brasileiro, num contexto de muito preconceito, mas também de muitas conquistas e alegrias.


Jane começou a carreira de atleta profissional com 15 anos no tênis e só descobriu o mountain bike em 1993, com 27 anos, quando a vida de tenista ficou inviável financeiramente. “Na época, eu tinha ganhado um campeonato de tênis, e estava com o dinheiro disponível. Como não ia mais continuar no tênis, resolvi comprar uma mountain bike para passear na cidade e manter minimamente a forma”, lembra Jane.


O que começou como uma diversão despretensiosa, virou uma paixão instantaneamente. “A primeira vez que eu fiz uma trilha, na região do barreiro (região de Araxá com muitas trilhas, onde é realizada a CIMTB Michelin), eu entendi o que me dava alegria. A troca de energia com a natureza, o suor nos braços. Foi o esporte que eu mais amei. Posso dizer que entre 1993 e 1996 foram os melhores anos da minha vida”, conta.


A carreira de Jane começou como um relâmpago. No mesmo ano de sua primeira competição, disputou e ganhou o campeonato brasileiro. No ano seguinte, em 1994, chegou em 4º lugar no Campeonato Mundial, disputado em Cairns, na Austrália. Resultado nunca igualado até hoje pelo Brasil. No mesmo ano, Jane conquistou a medalha de bronze no campeonato sulamericano, que ocorreu em Santiago, no Chile.

Jane Porfírio com suas medalhas
Jane Porfírio. Foto: Reprodução/CIMTB

Jane estava presente no primeiro evento na Pedra do Sino, em Carandaí, onde nasceu a CIMTB Michelin, em 1996. “Eu ganhava tudo no Brasil. Naquela época éramos só eu e a Adriana Nascimento, praticamente. E eu tinha uma mentalidade muito competitiva. Entrava para ganhar nas competições. Mas eu lembro da primeira vez que perdi para a Jaqueline Mourão, num evento do Rogério (Bernardes, organizador da CIMTB), em Pedra do Sino, em 1996. Fiquei tristíssima”, relembra. “A Jaque é uma pessoa que eu sempre admiro e aplaudo pela atleta que ela é. Ela tem o físico perfeito para o mountain bike. É muito forte”, complementa.


Mas essa não foi a única dificuldade que Jane enfrentou na carreira. Ela conta que, desde pequena, se interessava muito por todos os esportes, mas que sofreu preconceito por ser atleta mulher desde sempre. “Eu sofri muito com o descrédito. As pessoas olhavam para mim e falavam ‘mountain bike é esporte de peão, o que você está fazendo nisso?’. No tênis também aconteceu muito. Só que eu pegava isso e transformava em treino. Eu descontava tudo no paredão e no pedal”, desabafa.


Jane não pode se dedicar por completo aos treinos. Ela se formou em odontologia e trabalhava como dentista entre os treinos. “Eu acordava às quatro da manhã para treinar e chegar às 8h30 no consultório”, conta.


Em novembro de 1996, ela sofreu um acidente grave, com fratura do crânio, e a partir de então, fez a transição para se dedicar à maternidade. “Eu já estava pensando em fazer essa mudança, e o acidente veio para confirmar isso, como um direcionamento”, lembra. Jane se casou e teve dois filhos, mas a vontade de competir nunca foi embora.


“Chegou em um momento da minha vida que eu falei pro César, meu marido, que eu precisava voltar a pedalar, sentir a emoção da largada de novo, me reconectar com a natureza. E eu queria voltar para o mountain bike. Mas, como eu já tinha 43 anos, com filhos, menos destreza e as pistas estavam muito mais difíceis, e preferi ir para o triatlo”, relembra sobre sua segunda troca de modalidade, na qual teve muito sucesso em sua categoria, com um título panamericano em 2010, em Vitória, Espírito Santo.

Jane Porfírio competindo em mountain bike
Jane Porfírio durante competição. Foto: reprodução/CIMTB

Além do mountain bike e do triatlo, Jane também representou o Brasil no Cross Triatlo, modalidade em que foi tetracampeã brasileira e medalha de bronze no campeonato mundial, na Espanha.


Atualmente, Jane administra sua escola de tênis, em Araxá, e está planejando construir uma pista de mountain bike em sua casa para treinar. “Quem sabe esses treinos não me dão ânimo para fazer uma corridinha ou outra?”, brinca.


Com toda essa experiência em diversos esportes, ela teve a oportunidade de conhecer e trabalhar com dois ídolos brasileiros: Gustavo Kuerten, o Guga, tricampeão de Roland-Garros, e Henrique Avancini, atual número um do ranking mundial de mountain bike cross-country.


Assim como Guga se tornou ídolo no Brasil e transformou o tênis no país, Avancini tem feito o mesmo para o MTB. “Trabalhei com o Guga em Santa Catarina e com o Avancini aqui em Araxá. Eu acho que todo esporte que tem uma estrela, uma referência como eles, vira uma coisa enorme. O Avancini é uma porta pra muita gente entrar para o mountain bike, assim como o Guga foi para o tênis”, avalia.


Para Rogério Bernardes da CIMTB Michelin, "Jane tem uma brilhante carreira no esporte, contagiando e iluminando a todos por onde passa. Desde o primeiro ano que ela competiu conosco em 1996, minha mãe ficou encantada e no ano seguinte me pediu para que ligasse para ela, convidando-a para voltar a fazenda, mas ela havia parado de competir. Depois de longos anos, quis o destino que a CIMTB fosse para Araxá e nossas famílias passaram a conviver, cultivando uma grande amizade. Além disso, queria destacar que desde o primeiro ano da competição em Araxá, a Jane faz parte da nossa equipe nos ajudando a resolver todos pepinos que aparecem. Outra coisa é que, com a ida da CIMTB para Araxá, o retorno às pistas de mountain bike acabou acontecendo de forma natural e todos ficamos muito felizes".


Sobre o 'Lendas CIMTB Michelin'


A série 'Lendas CIMTB Michelin' é um podcast que pode ser acompanhado em qualquer plataforma. Basta buscar por “cimtb” no seu player preferido.


Texto: Assessoria CIMTB
Fotos: Reprodução/CIMTB

Leia mais...

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Por que foto e bike?

Minha bike em frente à Catedral de Petrópolis

Sempre que perguntam qual o meu hobby, minha resposta é: andar de bicicleta e fotografar. Sendo assim, resolvi criar um lugar onde eu pudesse compartilhar algumas situações que envolvem estas duas atividades que gosto de fazer.

Vale lembrar que não sou ciclista profissional. Comprei a bike em 2016 após perceber que não estava fazendo nenhuma atividade física. Gostei e quis mais: não só comecei a pedalar por algumas trilhas e estradões da minha cidade, mas também, às vezes, utilizo o mesmo equipamento para fazer o deslocamento diário para o trabalho (é uma boa economia).




Em se tratando de fotografia, comecei a mexer com este tempo por causa da minha participação na Pastoral da Comunicação (Pascom) da Diocese de Petrópolis. Fui gostando, pesquisando e... voilá: me apaixonei. Não me considero profissional também nesta área, mas fotógrafo amador.

Visite meu portfólio



A ideia aqui é publicar uma vez ou outra o que vi e ouvi enquanto fazia meus deslocamentos de bike, os perigos, divulgar - talvez - novidades de equipamentos, mas não espere que eu seja crítico e emita várias opiniões sobre o assunto. Para tanto, há muitos locais para isto (e o pessoal é bom: eles eu irei indicando ao longo do caminho). Também serão publicadas algumas fotos que tenham relação - ou não - com a bike.

Vamos lá! Será um desafio e vai ser um prazer ter sua companhia, caro leitor.
Leia mais...
 
Copyright © 2018-2023 Foto e Bike • Direitos reservados | Escreva-nos: blogfotoebike@gmail.com
Template Design by BTDesigner • Powered by Blogger
back to top