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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Dicas para voltar a pedalar depois das festas do fim de ano

Dicas para andar de bicicleta após festas de fim de ano - Foto: Sean Berry / Red Bull Content Pool


"Ano novo, vida nova" é o que diz a popular frase de virada de ano. Mas como fazer para recuperar a forma e voltar a andar de bicicleta depois de parar a rotina de pedais e treinos para curtir as festas de fim de ano?

Esse é o primeiro desafio para os ciclistas no início de cada ano. A galera sempre relaxa um pouco mais nessas festividades e é normal. Porém, para voltar à forma é preciso ter calma e paciência. Então, para te dar um auxílio listamos 5 pontos que podem de ajudar a recuperar a forma antes de encarar os treinos e competições do ano.

5 dicas para voltar a pedalar depois do fim de ano


1. Retorne aos seus hábitos alimentares saudáveis 


Refaça sua rotina alimentar para que ela se adeque às suas necessidades no ciclismo. Se você cometeu algum excesso nas festas de fim de ano, não se preocupe, pois dá para se recuperar. Você pode ir começando com uma dieta rica em frutas, vegetais e proteínas, por exemplo.

Além disso, pense nas suas refeições diárias e, claro, planeje a sua alimentação nos dias de treino: você vai queimar mais, vai exigir mais, então terá que planejar melhor. 

Seu corpo é inteligente e rapidamente voltará aos hábitos anteriores.

2. Elabore um plano de treinamento progressivo


Você está retornando aos pedais então não espere uma recuperação excessivamente rápida. No ciclismo é assim: você vai ganhando forma (ou recuperando a forma) de maneira devagar e progressiva, mas pode perder muito em uma semana ruim.

É possível retomar a forma rápido? Sim, desde que você não submeta seu corpo a um esforço para o qual estaria pronto antes do Natal. Lembre-se: você quebrou sua preparação por uma semana (tem gente que parou por um mês). Não dá para fazer mágica! Tenha calma e mantenha o foco.

Algumas recomendações importantes do diretor da Taka Fisioterapia Especializada, Ricardo Takahashi, sobre a pré-temporada também podem te ajudar aqui. Então, não deixe de conferir a publicação que conta como aproveitar o período de férias e pré-temporada para construir melhor desempenho. Isso vai ajudar e muito, tanto profissionais quanto amadores.

3. Faça pedaladas leves


Depois de uma pausa na rotina de pedaladas e treinos é importante retornar aos poucos, com foi dito anteriormente. Nos seus primeiros 3 ou 4 pedais, faça giros leves, com calma e sem pressa.

É como se recuperar de uma lesão: não tente colocar o carro na frente dos bois! Gire com calma e acumule quilometragens nas pernas. Aos poucos você vai queimando os excessos e recuperando tanto a forma física quando a atitude mental.

4. Não se pressione e nem se cobre muito


Qualquer plano de treinamento tem muito a ver com expectativas: se você se colocar em um patamar muito alto, a pressão te impedirá de aproveitar e realmente ganhar forma. Por outro lado, se você não estabelecer um objetivo, não terá evolução.

Portanto, tente ser realista,  consistente, evite baixar a guarda e também tome cuidado para não exagerar se esforçando demais. Plataformas de monitoramento de atividades como o Strava, por exemplo, podem ajudar no seu progresso.

Andar de bicicleta também é um estado de espírito, não se esqueça disso!

5. Calma, paciência e tempo


É isso mesmo! Parece uma dica estranha, mas é a dica de ouro para você que precisa recuperar a forma após uma parada na rotina de pedaladas.

Não exagere: tenha em mente que você perdeu forma física se ficou parado. Não saia como louco querendo reconquistar tudo o que perdem em duas ou três semanas.

Exercícios extremos e maratonas extralongas e exigentes? Recupere sua forma e depois encere esse tipo de desafio.

O ciclismo é assim, ele é feio disso. Andar de bicicleta e voltar à forma requer calma, paciência, dedicação, perseverança e tempo. Não se esqueça disso.

Traduzido e adaptado de Brujula Bike
Foto: Sean Berry / Red Bull Content Pool
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terça-feira, 6 de novembro de 2018

5 bicicletas diferentes que você nunca viu antes

Depois de um tempo sem publicações, vamos escrever novamente! O post de hoje é só de bike e não vai ter foto, mas é bem interessante. Na verdade, é mais o compartilhamento de um vídeo que assisti no canal TechZone, no YouTube, e, com fala de bike, resolvi compartilhar aqui.

E o assunto curioso é exatamente esse: 5 bicicletas diferentes que talvez você ainda não tenha visto - e acredite, tem coisa legal e muita tecnologia envolvida. Confira o vídeo logo abaixo e depois dê uma olhadinha no que eu achei delas.



São interessantes essas bikes, não é verdade? Tudo bem: algumas são esquisitas, mas interessantes elas são. Enfim, relembre os nomes delas e veja um pequeno comentário que fiz sobre elas (comentário pessoal, ok. Não tem análise técnica aqui).





1) Denny Bike


O projeto é interessante e chama bastante atenção. E ainda tem itens de segurança inteligentes.

2) Twicycle 


Eu não me arriscaria a levar um tombo com essa. A ideia parece ser boa, mas, pelo menos nos vídeos, a prática não me conveceu muito. E tenho uma dúvida: com os pés se pedala; e com as mãos?





3) Elliptgo


É um patinete? Parece, mas não é! Talvez seja algo como a "evolução" dele. A ideia também parece ser boa em relação à questão da reabilitação de atletas etc. Entretanto, acho que eu não compraria uma para mim.

4) Flash


Projeto interessante para deslocamentos urbanos. Gostei da ideia! E se um ladrão tentar roubar a bike, ainda vai tomar um choque elétrico de brinde (nada demais; só um susto!).

5) Self-driving Bicycle


Juntar holandeses e o Google só podia dar nisso: uma bike que não precisa de ciclista!
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segunda-feira, 2 de julho de 2018

14 cicloviagens para conhecer o Brasil

Ciclista de bicicleta praticando cicloviagem
- Há várias opções para cicloviagens no Brasil. Foto: Fernando Northpak/Pixabay -

Força, disposição e tranquilidade para percorrer o caminho no próprio tempo e respeitando os limites do corpo são essenciais para uma cicloviagem de sucesso – isso e muita água, é claro. Um país imenso como o Brasil tem muito mais a oferecer do que os já inúmeros, diversos e fascinantes destinos turísticos.

O mais comum é passar por paisagens estonteantes sem percebê-las direito, com a pressa em chegar, fazer check-in no hotel e “começar a aproveitar”. Em uma cicloviagem, essa lógica se inverte: a cereja do bolo é o caminho percorrido e o ponto de chegada é o fim do passeio.


Entre uma cidade, praia, cachoeira e outra, a terra está repleta de pássaros silvestres cantando bonito, flores cheirosas, riachinhos de água fresca, plantas desconhecidas, animais selvagens que podem (ou não) dar o ar da graça, mas só aproveita quem permanece mais tempo no trajeto, o que é difícil usando um meio de transporte motorizado, que passa zunando e assustando a fauna mais tímida.

Uma grande vantagem do cicloturismo – e do ecoturismo em geral – é a preocupação com a preservação do meio ambiente, seja no uso de meios de transporte sustentáveis (na bicicleta, o único combustível é a comida que o ciclista consome) ou na preocupação dos viajantes em cuidar do ambiente que está percorrendo, fazendo descarte consciente do próprio lixo, por exemplo.

Numa viagem de bike, também é preciso praticar o desapego: não dá pra levar uma muda de roupa para cada dia, nem todos os produtos de higiene que está acostumado a usar em casa no dia a dia. Ao experimentar um modo de vida mais simples na estrada, quem sabe não inspira a simplificar também o cotidiano?

14 cicloviagens para conhecer o Brasil sobre duas rodas de bicicleta


1. Serra da Canastra (MG)


O Parque Nacional da Serra da Canastra e dezenas de reservas ecológicas particulares na região têm estradinhas de terra que dão acesso a cachoeiras e mirantes belíssimos, muito procurados por cicloturistas e travessias à pé. Há uma grande oferta de campings, alguns deles próximos a piscinas de água termal e quente, hmmm!

A região fica próxima à capital Belo Horizonte e pode ser percorrida em um, dois ou mais dias, seja carregando todos os equipamentos a cada deslocamento ou estabelecendo bases onde deixar a maioria da bagagem para explorar as cachoeiras e subir as serras com menos carga (Mathias Fingermann/Flickr)

2. Circuito das Araucárias (SC)


Este percurso está bem sinalizado com placas ao longo dos seus 250 km de estrada de terra, que começa e termina em São Bento do Sul. Entre as atrações, estão as florestas de araucárias, coníferas da Mata Atlântica do sul do Brasil que estão em extinção a Rota das Cachoeiras (só pode ser percorrida à pé, mas vale a pena deixar a bike por cerca de 4 horas para percorrê-la!) e a área de proteção ambiental dos Campos do Quiriri (foto). Mais informações na página oficial do circuito (Fabricio Celso/Flickr)

3. Circuito Vale Europeu (SC)


Os 350 km de estradas de terra tranquilas formam o primeiro roteiro brasileiro planejado para o cicloturismo. O circuito passa por pequenos vilarejos construídos por imigrantes europeus no final do século 19 e pode ser percorrido com calma em 7 dias de viagem. O site oficial do circuito tem excelentes informações sobre a região, preparos, roteiros e outras dicas úteis sobre o Vale Europeu (Carlos Neckel/Flickr)

4. Parque Nacional de Aparados da Serra, Serra Geral e São Joaquim (RS/SC)


Os três parques nacionais somam mais de 40 mil hectares na fronteira entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. É possível acampar em um ou dois lugares diferentes e usá-los como base para explorar as montanhas e cânions em volta. São diversas trilhas que podem ser percorridas de bicicleta, que passam pelos 64 cânions da região, algumas exigem bastante preparo físico. Os mais famosos são os do Itaimbezinho, Fortaleza, Malacara, Churriado e Coroados.


O cânion do Itaimbezinho tem profundidade de mais de 1.500 metros, mais que o Grand Canyon, nos Estados Unidos! No Parque São Joaquim, apesar das montanhas, há vários trechos planos bons para pedalar – e a vista estonteante do Morro da Igreja (foto), que tem 1822 metros de altitude e temperaturas abaixo de zero no inverno (Otávio Nogueira/Flickr)

5. Circuito Costa Verde e Mar (SC)


Uma rota de cicloturismo que passa pelo litoral catarinense. Nela, ciclistas pedalam com vista para o mar e passam por pequenos vilarejos no interior do estado de Santa Catarina. São 270 km que passam por estradas de terra e vias urbanas, com o mínimo de rodovias. O caminho começa (ou termina) em Balneário Camboriú, uma das praias mais badaladas do estado, e vai até Camboriú, no interior. Leia o guia completo para realizar a rota (Júnior Dias/Flickr)

6. Estação Ecológica Juréia — Itatins (SP)


A estrada é de terra, mas é boa e não são permitidos carros, o que torna tudo mais seguro. O caminho desce pela úmida e exuberante Serra do Mar até a vila Barra do Una, à beira da praia. Dá pra fazer o passeio em uma manhã e almoçar em Barra do Una. Para voltar... Você pode pedalar morro acima ou pegar um ônibus (MAndrade/Flickr)


7. Estrada do Sol (SP)


Essa estrada de 75 km de Salesópolis à estrada Rio-Santos entre as cidades praianas de Caraguatatuba (+10 km) e São Joaquim (+17 km). Ela é também conhecida como “Estrada da Petrobrás”, usada em algumas ocasiões por funcionários da empresa. Na maior parte do tempo, as bicicletas são os únicos veículos nessa rota que passa por dentro do Parque Estadual da Serra do Mar. No começo do trajeto, há subidas bastante íngremes, mas a estrada está em boas condições e, depois do primeiro terço do caminho, há muito mais descidas (e a bela vista da Serra do Mar em seu estado bruto) (Hélio Bertolucci Jr/Flickr)

8. Caminho da Luz (MG)


Esta rota de 200 km passa por Minas Gerais quase na fronteira com Espírito Santo e Rio de Janeiro. Ela começa na cidade de Tombos e termina em Alto Caparaó. As vias são, em sua maioria, de estrada de terra, e cortam distritos pequenos e muita natureza. O trajeto todo pode ser percorrido em 4 dias com folga. De Alto Caparaó, é possível subir até o Pico da Bandeira.Veja mais informações no site oficial (ilejr/Flickr)

9. Estrada Real (MG)


A Estrada Real é uma rota turística que pode ser percorrida de carro, a cavalo, de bicicleta e até a pé. São mais de 1630 km de extensão, nos estados de Minas Gerais (principalmente), São Paulo e Rio de Janeiro. Alguns trechos da Estrada são melhores para o cicloturismo que outros, sendo que o Caminho dos Diamantes e o Caminho Velho têm estradas menores com menos trânsito de carros, o que os torna mais seguros e agradáveis para as duas rodas. 


A Estrada Real passa por diversos parques nacionais e estaduais, tem dezenas de cachoeiras, cidades charmosas, boa gastronomia, sítios arqueológicos e não faltam opções de hospedagem para todos os orçamentos. (Mathias Fingermann/Flickr)

10. Serra da Mantiqueira de Monte Verde (MG) a Mauá (RJ)


O caminho pelas estradas de terra do sul de Minas até o interior do Rio de Janeiro passando por Campos do Jordão em São Paulo percorre uma parte da imponente Serra da Mantiqueira. O caminho é cheio de altos e baixos e pode ser percorrido em 8 a 10 dias de viagem, dependendo das condições físicas dos cicloturistas (e da pressa). Cidadezinhas pequenas, cachoeiras, o Pico dos Maris e o impressionante Parque Nacional do Itatiaia são algumas das belezas do caminho, que termina nas cachoeiras de Mauá (Glauco Umbelino/Flickr)


11. Trans Mantiqueira, travessia pela Serra da Mantiqueira (MG)


Este é um caminho mais curto que também passa pela Mantiqueira. A travessia tem 100 km, dura dois dias e se restringe aos municípios de Baependi, Caxambu, Aiuruoca e Vale do Matutu. São trilhas de mata fechada, estradas de terra e belas paisagens (Mathias Fingermann/Flickr)

12. Serra do Espinhaço (MG e BA)


A Serra do Espinhaço costumava ser uma cordilheira há milhões de anos. Com a ação do tempo, ela já não é mais uma cadeia de montanhas, mas ainda é uma formação rochosa imponente e comprida, que vai do centro de Minas Gerais até o sertão da Bahia. A travessia começa pelo Caminho dos Diamantes, da Estrada Real, e depois continua pelos Parques Estaduais de Grão Mogol e Serra Nova até cruzar a fronteira com a Bahia e seguir caatinga adentro até a Chapada Diamantina. É uma travessia dura, longa (quase 2 mil km!) e que passa por três ecossistemas brasileiros: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga (Denise Mayumi/Flickr)

13. Caminhos do Imperador (AL)


Esta cicloviagem refaz o caminho percorrido pelo Imperador Dom Pedro II em 1859 pelo estado do Alagoas. A rota vai subindo o Rio São Francisco partindo de Penedo até Piranhas. O Imperador, na época, foi até Delmiro Gouveia e Paulo Afonso, mas essas duas cidades não existem mais devido às hidrelétricas que inundaram a região, então o ponto final dos ciclistas é mesmo em Piranhas (foto). De lá, é possível fazer uma trilha até a Grota de Angicos, onde Lampião, Maria Bonita e seu bando foram emboscados e mortos depois de 30 anos de cangaço (Erika Morais/Flickr)

14. Arqueologia do Sertão (PI)


O Parque Nacional da Serra da Capivara abriga diversas pinturas pré-históricas e achados arqueológicos impressionantes! Sua importância histórica se junta à beleza da região, que está coberta por vegetação agreste de flores coloridas da caatinga, tem formações geológicas impressionantes e cânions profundos. Seu tempo de permanência na região vai depender da sua disposição.

Não há apenas um caminho – para conhecer tudo, será preciso uma semana pelo menos. Há algumas boas estradas asfaltadas e outras de terra e é possível hospedar-se em alguns povoados no caminho. Leve grandes contêineres de água, pois o parque é grande, o calor é intenso e há poucos pontos de abastecimento.

Publicado originalmente em Viagem


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