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quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Projeto que incentiva prática do ciclismo está parado na Câmara dos Deputados

Projeto está parado na Câmara desde novembro | Foto: PublicDomainPictures / Pixabay
Projeto está parado na Câmara desde novembro | Foto: PublicDomainPictures / Pixabay


O Projeto de Lei 3568/19, que incentiva a prática do ciclismo e promove a integração de modais no transporte urbano esta com tramitação parada na Câmara dos Deputados e aguardando a designação de um relator na Comissão de Constituição de Justiça e de Cidadania.

De autoria da senadora Leila Barros (PDT-DF), "o projeto tem por objetivo promover o desenvolvimento do ciclismo como forma de transporte individual e a integração de todos os modais de transporte urbano para garantir efetiva  mobilidade na cidade".

Já aprovado no Senado, o Projeto de Lei 3568/19 foi encaminhado à Câmara dos Deputados em abril de 2022. Em novembro do mesmo ano, o texto que incentiva a prática do ciclismo foi aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Urbano e desde então segue parada aguardando o relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O texto do Projeto de Lei 3568/19 propõe alterações no Estatuto da Cidade (Lei 10257/01), que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, tem três objetivos: 1) melhorar o planejamento urbano por meio de mobilidade e transporte; 2) obrigar que no planejamento urbano das cidades haja integração dos modais automotor, ferroviário, metroviário e cicloviário; e 3) maior participação da sociedade na implantação de ciclovias, ciclofaixas e bicicletários.
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quinta-feira, 7 de abril de 2022

Deputados analisam projeto que incentiva prática do ciclismo



Aprovado no Senado Federal, o Projeto de Lei 3598/19 chegou à Câmara dos Deputados para análise dos parlamentares. O PL incentiva a prática do ciclismo e promove a integração de modais no transporte urbano.

De acordo com a autora da proposta, a senadora Leila Barros (PDT-DF), "o projeto tem por objetivo promover o desenvolvimento do ciclismo como forma de transporte individual e a integração de todos os modais de transporte urbano para garantir efetiva  mobilidade na cidade".


O texto propõe alterações no Estatuto da Cidade (Lei 10257/01), que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, tem três objetivos: 1) melhorar o planejamento urbano por meio de mobilidade e transporte; 2) obrigar que no planejamento urbano das cidades haja integração dos modais automotor, ferroviário, metroviário e cicloviário; e 3) maior participação da sociedade na implantação de ciclovias, ciclofaixas e bicicletários.

O projeto tramita em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados e será analisado por duas comissões: Desenvolvimento Urbano; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
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quinta-feira, 10 de março de 2022

2022 pode ser ano das bicicletas elétricas no Brasil

Pessoa ajustando bicicleta elétrica


O ano de 2022 mal começou e já está confirmando que será o ano das bicicletas elétricas no Brasil. Seja nas ruas, trilhas, estradas ou notícias relacionadas ao ciclismo, esse tipo de bike vem ganhando terreno ano após ano.

O mercado de bicicletas elétricas no Brasil segue vivendo um crescimento contínuo. O ano de 2021 manteve esse histórico recente: a movimentação financeira de bicicletas elétricas no Brasil chegou a R$ 289,3 milhões, crescimento de 52,2% em relação ao ano de 2020.
 
Não por acaso, o país também registrou recorde em unidades comercializadas. Em 2021, foram 40.891 unidades de e-bikes, entre produção e importação, representando um volume 27,3% superior ao ano anterior, que já havia sido o mais alto até então.
 

Os dados são da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), contemplando três fontes distintas: a base Siscori, da Receita Federal; monitoramento de associados da Aliança Bike; e dados de produção no Polo Industrial de Manaus, da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).
 
“São resultados muito relevantes, já que a bicicleta elétrica é importantíssima em diversos aspectos. Para a mobilidade urbana, porque é inclusiva e pode também desafogar o trânsito; e também na questão econômica, pois o mercado de e-bikes já é o que mais cresce no mundo”, explica Felipe Praça, coordenador do Grupo de Trabalho de Bicicletas Elétricas da Aliança Bike.

“Economicamente pode ser estratégico para o Brasil incentivar o uso de bicicletas elétricas, criando divisas importantes para o crescimento do país. Acredito que as elétricas representarão a maior fatia do mercado de bicicletas nos próximos 10 anos”, garante Felipe.

Produção das bikes elétricas no brasil em 2021


Em 2021, o pico de bicicletas elétricas produzidas e importadas aconteceu no mês de outubro, com 5.225 unidades. Mês a mês, assim se comportou o mercado de elétricas em 2021:

- Janeiro: 3.517 unidades
- Fevereiro: 3.830 unidades
- Março: 2.355 unidades
- Abril: 2.795 unidades
- Maio: 3.546 unidades
- Junho: 2.393 unidades
- Julho: 3.372 unidades
- Agosto: 4.862 unidades
- Setembro: 3.826 unidades
- Outubro: 5.225 unidades
- Novembro: 1.693 unidades
- Dezembro: 3.476 unidades
 

Raio-X do mercado de elétricas no Brasil

 
Além do expressivo aumento de movimentação financeira e também em unidades vendidas, 2021 apresentou um cenário diferente de anos anteriores. No ano passado, empresas que importam componentes e realizam a montagem de bicicletas elétricas no Brasil representaram 61% deste mercado – crescimento de 35% em relação ao período anterior.
 
Do total de bicicletas elétricas comercializadas em 2021, 15.963 foram importadas inteiras, enquanto que 24.955 foram montadas no Brasil. Das e-bikes montadas no Brasil, 10.294 foram produzidas no Polo Industrial de Manaus, enquanto que 14.661 foram produzidas fora do Polo.
 

De acordo com o levantamento realizado pela Aliança Bike, o preço médio das bicicletas elétricas em 2021 foi calculado em R$ 7.075,71 – acréscimo de 20% em relação ao número de 2020. Além dos consumidores procurarem por e-bikes com maior valor agregado, outros pontos que podem explicar esse acréscimo são a alta do dólar e o aumento do frete marítimo.
 
A Aliança Bike iniciou o monitoramento do mercado de bicicletas elétricas no Brasil no ano de 2016. Nestes 6 anos, já foram colocadas em circulação mais de 135 mil bicicletas elétricas no país.
 
Histórico do mercado de bicicletas no Brasil, em unidades:
 
2016: 7.600 unidades
2017: 7.200 unidades
2018: 22.500 unidades
2019: 25.000 unidades
2020: 32.110 unidades
2021: 40.891 unidades
 

Vitórias na tributação das bicicletas elétricas

 
As expectativas para o mercado brasileiro de bikes elétricas são boas para 2022. Em um cenário mais conservador, considerando o crescimento orgânico dos últimos anos, o segmento deve chegar a uma alta de 22%, alcançando 49,8 mil unidades. Em um cenário mais otimista apontado pelas principais empresas deste mercado, o crescimento seria de 50%, totalizando 61,3 mil unidades neste ano de 2022.
 
Homem adulto com bicicleta elétrica


Paralelamente aos números do mercado, o ano de 2022 começou com boas notícias em relação à tributação das e-bikes – apontada por especialistas e pessoas do mercado como um dos principais empecilhos para a popularização deste modelo de bicicletas. Foram duas conquistas importantes:
 
1) a primeira se refere exclusivamente ao estado de São Paulo, que excluiu as bicicletas elétricas do regime de substituição tributária do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A mudança veio a partir de um pedido da Aliança Bike feito em 2019, que agora trabalhará para obter esta mudança igualmente em outros estados;
 
2) em novo pleito apresentado pela Aliança Bike, o Ministério da Economia decidiu favoravelmente à redução do imposto de importação para motores de bicicletas elétricas, de 18% para 0%. A decisão do governo brasileiro será comunicada aos demais países do Mercosul, que terão até 90 dias para se manifestar. Após esse período, a redução tarifária terá validade por 365 dias (com possibilidade de prorrogação por igual período) e terá quantitativos preestabelecidos. No caso dos motores, foi aprovada a quantia de 120 mil motores pelo período de 1 ano.
 
Ainda não é possível dizer qual será o impacto das medidas no valor das bicicletas elétricas. O que se sabe é que, até este momento, os impostos relacionados às e-bikes alcançam 85% do custo – cerca de 10% acima das convencionais.

Fotos: Freepik
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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Projeto de Lei regulamenta transporte de bens e serviços por meio de bicicletas no Brasil

Projeto de Lei regulamenta transporte de bens e serviços em bicicletas - Foto: Mike Ramirez / Pixabay


A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que regulamenta o transporte de bens e serviços por meio de bicicletas e triciclos no Brasil. O texto cria a Política Federal de Ciclologística e tem por objetivo estimular e monitorar a logística sustentável no país.

Entre outras medidas, a Política Federal de Ciclologística estabelece que a administração pública poderá priorizar os ciclistas para a realização de serviços públicos sempre que a natureza do serviço permitir.

De acordo com o autor do Projeto de Lei 3599/20, o deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), o que está sendo proposto são "requisitos para o prestador do serviço, definindo equipamentos mínimos a serem usados, na bicicleta e pelo ciclista, na prestação do serviço, alguns benefícios para garantia do ciclista, entre outros".

Bismarck disse se preocupar com os ciclistas que fazem entregas por aplicativos. Segundo ele, "o desgaste sofrido pelo profissional é muito mais extenso, haja vista o grande esforço que eles precisam fazer para completar o serviço".

"Nesse contexto, estamos apresentando uma proposta para regular o serviço de entrega de mercadorias com o uso de bicicleta por intermédio de empresa de plataforma digital", disse Bismarck.

O PL 3599/20 foi aprovado na forma do substitutivo do relator, deputado Rodrigo Coelho (Pode-SC). Para ele, a criação da política de ciclologística representa "um marco na modernização da legislação referente a entregas feitas por meio de veículos de propulsão humana".

Rodrigo Coelho destaca que as bicicletas se tornaram veículos de uma complexa cadeia logística de alimentos, remédios e outros itens essenciais e se mostrou otimista com o texto do Projeto de Lei.

"Acredito que a medida será capaz de contribuir com o desenvolvimento da ciclologística no Brasil e incentivará iniciativas de logística
sustentável", disse Coelho.

Tramitação do PL 3599/20


O projeto segue para análise, em caráter conclusivo, pelas pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Foto: Mike Ramirez / Pixabay
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Projeto com texto de associação dos ciclistas é aprovado na Câmara Municipal de Petrópolis

Ciclistas em passeio pelas ruas de Petrópolis (RJ) - Foto: Denis Eletherio / WhatsApp

Com texto que teve contribuição da Associação dos Ciclistas de Petrópolis (Acipe), a Câmara Municipal de Petrópolis (RJ) aprovou uma Indicação Legislativa para que o prefeito da cidade crie um projeto de lei dispondo sobre a concessão de desconto no IPTU às empresas que incentivarem o uso de bicicleta pelos seus funcionários e clientes.

A Indicação foi apresentada pela presidente da Comissão Especial de Mobilidade Cicloviária, vereadora Gilda Beatriz (PSD), que destacou que "o uso da bicicleta como modal de transporte, é um tema amplamente debatido e a sua implementação é tida como política pública nas cidades mais desenvolvidas do mundo".

De acordo com a presidente da Acipe, Isabella Guedes, a associação teve participação ativa no texto da Indicação Legislativa apresentada ao plenário da Câmara Municipal. A associação dos ciclistas "apresentou algumas ideias baseadas em outras leis e projetos de outras cidades, tanto no Brasil quanto no exterior, e a da redução do IPTU foi uma delas".

Isabella destacou que os ciclistas de Petrópolis sempre enviam propostas à Acipe para serem discutidas e recordou que em 2021 foi feita ampla pesquisa na cidade para determinar o perfil do ciclista petropolitano. Na ocasião, foram entrevistadas mais 700 pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte.

"A gente viu que tem uma demanda muito grande de pessoas que usam a bicicleta para ir para o trabalho diariamente, pessoas que são clientes e usam a bicicleta para se deslocar até o comércio", afirmou Isabella.

A presidente da Acipe contou que uma das dificuldades apontadas várias vezes é a dificuldade de encontrar locais para estacionar a bicicleta de forma segura. Outro ponto observado é que, em geral, nos locais para onde os ciclistas se deslocam "não tem uma água gratuita, um banheiro e muitas vezes, para os funcionários principalmente, não tem chuveiro para tomar banho".

"Muitas vezes ele (ciclista) se desloca por grandes distâncias e gostaria de tomar um banho, seja na chegada para o trabalho ou depois para sair. Por ser ciclista, ele não tem esse tipo de direito", comentou a presidente da Acipe.

Como resposta, estimular as empresas de Petrópolis a incentivar o uso da bicicleta diariamente pode promover uma mudança que não demanda alto investimento. Como destaca o texto da Indicação Legislativa, "o uso da bicicleta como alternativa de transporte é parte fundamental da mobilidade urbana em nossa cidade". Seguindo o exemplo de cidades do exterior, no Brasil algumas cidades já estão se mobilizando para incentivar empresas ao estímulo ao uso da bicicleta.

"A gente entendeu que seria uma forma interessante de estimular as empresas a investir para facilitar a vida do seu funcionário que usa a bicicleta como meio de transporte. Várias cidades criam esse estímulo. Então, a empresa que atender a uma série de especificações receberia esse selo e também receberia um desconto no IPTU", explicou Isabella.

A Indicação Legislativa foi encaminhada pela Câmara Municipal de Petrópolis à Prefeitura Municipal e agora aguarda análise do prefeito para criar projeto de lei dispondo sobre a concessão de desconto no IPTU às empresas que incentivarem o uso de bicicleta.

Foto: Denis Eletherio / WhatsApp

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terça-feira, 21 de setembro de 2021

Strava e Tembici promovem desafio no Dia Mundial Sem Carro

'Bici Todo Dia, por Tembici' será o desafio no Strava


Dois dos maiores incentivadores do pedal urbano no Brasil, o Strava e a Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, uniram forças para realizar um desafio em prol do Dia Mundial Sem Carro, comemorado em 22 de setembro. 

No 'Bici Todo Dia, por Tembici', o objetivo é fazer ao menos três atividades de deslocamento de bicicleta para concluir a meta, entre os dias 27 de setembro e 3 de outubro. 

A ideia de Strava e Tembici é mostrar que pedalar pode ser muito mais que um esporte ou momento de lazer, destacando a bike como meio de transporte eficiente para se deslocar pelas cidades. Quem atingir a meta ganhará um mês grátis de aluguel de Bike compartilhada de um projeto realizado pela Tembici, além de garantir um troféu digital especial do desafio. 

"Muita gente vai descobrir como é fácil, agradável e econômico usar a bicicleta no seu dia a dia. Além de atividades físicas, o Strava é amplamente utilizado para registrar deslocamentos de seus usuários", destaca Rosana Fortes, country manager do Strava no Brasil.

"Estamos muito felizes com essa parceria. Somente em 2020, registramos em nossos sistemas mais de 25 milhões de viagens feitas com as bikes compartilhadas. A bicicleta já é consolidada como meio de transporte em muitas cidades e acreditamos que a mensagem do modal atinja ainda mais pessoas, fomentando o seu uso", comenta Vinicius Berghahn, Diretor de Growth da Tembici.

Sobre o desafio 'Bici Todo Dia, por Tembici'


Para completar o desafio, os atletas dentro do Strava precisam concluir três atividades de pedalada, caminhada ou corrida, classificadas como deslocamento, e com as configurações de privacidade marcadas com visibilidade para "todos". O desafio vale para todo o Brasil, mas o prêmio, de um mês de Bike compartilhada grátis, fica válido para assinaturas feitas em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Porto Alegre (área de atuação da Tembici). 

Usuários com planos ativos na Tembici poderão usar o benefício para assinar planos em cidades diferentes de onde possuem assinatura ativa ou presentear um amigo com o cupom.

O Strava é a maior comunidade esportiva do mundo, com mais de 91 milhões de usuários no mundo e quase 11,8 milhões só no Brasil. A plataforma é grande incentivadora não apenas das atividades físicas, mas também dos deslocamentos não motorizados. 

Com seu Strava Metro, uma ferramenta gratuita, o Strava oferece diversos insights para urbanistas, governos municipais e ativistas aprimorarem a infraestrutura de suas cidades. Funciona assim: milhões de pessoas publicam no Strava suas pedaladas, corridas e caminhadas todas as semanas, usando seus smartphones ou dispositivos GPS, e o Strava Metro então agrega estes dados, de forma anônima, para depois disponibilizá-los aos tomadores de decisão.

Para participar do desafio 'Bici Todo Dia, por Tembici' no Strava, basta acessar a página do desafio, neste link.
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terça-feira, 14 de setembro de 2021

Redução da carga tributária de bicicletas vira projeto de lei no Brasil



A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) transformou em projeto de lei a sugestão legislativa que pede a redução da carga tributária da cadeia produtiva de bicicletas no Brasil. A aprovação aconteceu nesta segunda-feira, 13 de setembro, e começará a tramitar pela CDH assim que receber o número de projeto.

A sugestão legislativa SG 21/2020 foi apresentada pelo internauta André Fraga em 2 de junho de 2020 e recebeu mais de 20 mil assinaturas de apoio em cerca de quatro meses. O senador Paulo Paim (PT-RS) foi o relator e deu parecer favorável à sugestão.

Como justificativa para sugestão legislativa, André Fraga ressaltou que os impostos sobre as bicicletas não incentivam à compra e impedem lojas e industrias de crescerem.

"Enquanto nos países que incentivam a bicicleta, lojas e indústrias crescem, no Brasil, metade das lojas tiveram queda no faturamento, igual ou superior a 50%. Estima-se que a desoneração tributária para o setor representaria incremento de 14% apenas sobre o consumo de bicicletas, sem contar nos benefícios em cascata da economia de rede", argumentou André.

Em fevereiro de 2021 chegou a ser publicada no Diário Oficial da União a redução do imposto de importação de bicicletas, mas em março do mesmo ano a medida foi revogada.

Reduzir os impostos favorece o uso da bicicleta


Em seu parecer, o senador Paulo Paim reconheceu que "é inegável a importância de fomentar o uso de bicicletas no País em linha com o que defendido na Ideia Legislativa sob análise desta Comissão".

Paim citou o estudo Análise Econômica do Setor de Bicicletas e suas Regras Tributárias, encomendado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) à Tendências Consultoria Integrada, em 2013. O estudo traz as principais características do setor e evidencia como a redução da carga tributária pode proporcionar benefícios aos consumidores, fabricantes, distribuidores e ao governo.

O estudo também destaca a cidade de Bogotá, na Colômbia, que passa por uma ampla reformulação do transporte público desde o final da década de 1990 e percebe o aumento do uso de bicicletas e as políticas de desestímulo ao uso de automóvel. O trabalho também ressalta que no Brasil as condições para o uso de bicicletas não são favoráveis devido aos preços elevados – em grande parte por conta da alta carga tributária – e pouca infraestrutura cicloviária.

"Esses exemplos revelam a importância de se avançar nesse setor no Brasil, de sorte a colher esses benefícios que o estímulo às bicicletas acarreta a toda população", afirmou o senador Paulo Paim. 

"Com esse propósito, a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike) lançou um conjunto de 10 propostas, que incluem, entre outras, a ampliação da rede de ciclovias, a criação de linha de crédito para financiar a aquisição de bicicletas, a implementação de um programa nacional de fortalecimento da economia verde e a redução da carga tributária sobre as bicicletas", disse o senador.

Paim também reconheceu a alta carga tributária sobre as bicicletas e que o Congresso Nacional deve atuar para "incentivar a aquisição de bicicletas por meio da desoneração de parte dos tributos incidente sobre a cadeia produtiva". O senador ainda defendeu a redução que a redução dos impostos atinja não só as bicicletas convencionais, mas também as elétricas. "É inegável que, como meio de transporte, a bicicleta elétrica, inclusive para fins de mobilidade urbana, pode e deve ter sua entrada no País e produção incentivados".

À Agência Senado, o presidente da CDH, senador Humberto Costa (PT-PE), afirmou que a medida poderá incentivar o uso de bicicletas, ajudando a diminuir a poluição ao mesmo tempo que alavanca o uso de veículo barato e que faz bem à saúde do usuário.
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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Pesquisa inédita revela número estimado de bicicletas no Brasil

Pesquisa inédita revela número estimado de bicicletas no Brasil - Foto: Fabrício Macedo / Pixabay


Uma pesquisa feita pela especialista em mobilidade urbana e fundadora da Multiplicidade Mobilidade Urbana, Glaucia Pereira, revela que o Brasil tem uma frota estimada de mais de 33 milhões de bicicletas. O trabalho apresenta ainda Vitória (ES), Campo Grande (MS) e Aracaju (SE) como as três cidades brasileiras com maior concentração de bikes.

De acordo com Glaucia, “o trabalho apresenta dados inéditos da frota de bicicletas no Brasil, que podem ser usados para diagnóstico de mobilidade urbana em relação à população a outros modos de transporte, e para desenvolvimento de políticas públicas baseadas em evidências”.

A pesquisa estima que o Brasil tenha 33.230.198 bicicletas, o que representa a média de 16 bicicletas para cada 100 habitantes.

Uma das grandes dificuldades em determinar com exatidão o número de bicicletas no Brasil é o fato de que esse é um veículo que não precisa de registro administrativo, como os carros, por exemplo. Para chegar ao resultado da pesquisa, Glaucia Pereira usou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018 (POF) do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 2019.

“Vale ressaltar que a POF possui metodologia domiciliar. Assim, é provável que o dado aqui estimado não inclua bicicletas presentes em casas de veraneio, imóveis de temporada e similares. A POF também não contempla posse de bicicletas por pessoas jurídicas, como lojas de aluguel e ciclologística”, explica a Glaucia.

5 capitais com maior número de bicicletas no Brasil


Com base na pesquisa elaborada por Glaucia Pereira, é possível verificar quais são as cidades brasileiras com maior número de bicicletas proporcionais ao número de habitantes.

1. Vitória (ES): 81.328 bicicletas - 23 bikes para cada 100 pessoas
2. Campo Grande (MS): 192.425 bicicletas - 22 bikes para cada 100 pessoas
3. Aracaju (SE): 124.674 bicicletas - 19 bikes para cada 100 pessoas
4. Goiânia (GO): 279.522 bicicletas - 19 bikes para cada 100 pessoas
5. Curitiba (PR): 336.873 bicicletas - 18 bikes para cada 100

O artigo da pesquisa de Glaucia Pereira com a estimativa de bicicletas no Brasil pode ser visto na íntegra contem o ranking completo das capitais e também dos estados separados por região.

Foto: Fabrício Macedo / Pixabay
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sexta-feira, 16 de julho de 2021

Associação convoca voluntários para realização da pesquisa nacional Perfil do Ciclista 2021

Acipe convoca voluntários para pesquisa Perfil do Ciclista 2021 - Foto: Acipe / Facebook


A Associação dos Ciclistas de Petrópolis (Acipe) realiza, até o dia 20 de julho, o cadastro de voluntários para a produção da pesquisa nacional Perfil do Ciclista 2021. O levantamento será feito em todo o território nacional pelas organizações Transporte Ativo, LabMob e Observatório das Metrópoles e irá gerar um documento que, em Petrópolis (RJ) servirá, também, para fundamentar a confecção do Plano Diretor Cicloviário (PDC), que está em fase de preliminar elaboração dentro da Comissão Especial de Mobilidade Cicloviária, que ocorre na Câmara Municipal de Vereadores desde o início de 2020

“Os voluntários terão papel fundamental no fomento de políticas públicas no município, no que diz respeito à ciclomobilidade. Ou seja, nas ações que pensam a integração da bicicleta como meio de transporte seguro em nossas vias”, lembra a presidente da Acipe, Isabela Guedes.

A presidente da Acipe destaca também que a coleta de dados é um ponto de partida fundamental para a elaboração do PDC. “Com base em informações como: quais são as pessoas que utilizam a bicicleta na cidade; como elas se deslocam; quantas vezes na semana fazem esse deslocamento; qual o trajeto, nós geramos subsídios para os gestores públicos, engenheiros de tráfego e urbanistas pensarem soluções para tornar esse modal de transporte mais viável”.

Esta é a primeira vez que a Acipe, ou seja, Petrópolis, participa da aplicação da pesquisa. “Por aqui, nossa meta é entrevistar 654 ciclistas que usam a bicicleta como meio de transporte pelo menos uma vez na semana. Os dados precisam ser coletados em diferentes pontos da cidade, especialmente em vias que interligam bairros. E a coleta deve ser realizada entre segunda e sexta-feira, justamente para ter como alvo os ciclistas que usam a bicicleta como meio de transporte”, ressalta a presidente da associação de ciclistas.

O objetivo do levantamento é de que os dados supram parte da grande necessidade de informação sobre a ciclomobilidade em Petrópolis e alimentem o PDC, cujo desenvolvimento iniciará em breve. “O planejamento da cidade, das rotas e da infraestrutura necessária para estimular o uso da bicicleta parte do levantamento de dados. Um bom plano cicloviário servirá de base para pensar as políticas públicas não apenas de um governo, mas das gestões futuras. Ele é um documento que deve ser seguido no planejamento viário, assim como o Plano de Mobilidade Urbana”, destaca a arquiteta e Urbanista Alline Serpa, do Núcleo de Arquitetura e Urbanismo da Acipe.

A pesquisa será aplicada, presencialmente, de 16 de agosto a 16 de setembro, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária (distanciamento, uso de máscara e higienização com álcool em gel). “Os pontos de coleta de dados ainda estão sendo definidos”, informa a presidente da associação, que lembra que os voluntários precisam ser maiores de 18 anos, serem pessoas com facilidade de comunicação e que desejam conhecer um pouco mais sobre o uso da bicicleta como meio de transporte em deslocamentos cotidianos. 

“Eles trabalharão em duplas, ao ar livre, em dias úteis, e irão entrevistar um ciclista de cada vez, não havendo aglomeração. Também haverá cadastro para voluntários trabalharem inserindo as informações da pesquisa presencial no sistema online, sem sair de casa. Indicado para pessoas que não terão disponibilidade em participar presencialmente, mas possuem facilidade com computadores, tenham boa atenção e capacidade de concentração”, afirma Guedes. 

O levantamento conta com o apoio da Prefeitura de Petrópolis, por meio da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), da Coordenadoria de Planejamento e Gestão Estratégica (CPGE) e da secretaria de Esportes, além da Câmara Municipal de Vereadores de Petrópolis. “Para os estudantes universitários, a participação na pesquisa ainda resultará em horas complementares”, informa Guedes.

Para se cadastrar para ser voluntário na pesquisa é só acessar o link https://docs.google.com/forms. Mais informações também podem ser obtidas pelo e-mail acipe.br@gmail.com ou pelo telefone (24) 98837-2638.

Foto: Acipe / Facebook
Texto: Acipe com adaptações de Foto e Bike
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quinta-feira, 27 de maio de 2021

PL que pretende alterar CTB para disciplinar prioridade dos ciclistas no trânsito tramita na Câmara

Homem andando de bicicleta na rua


Neste mês de maio, começou a tramitar na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 1881/2021 que busca alterar o artigo 29 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para disciplinar a prioridade dos ciclistas e presumir a culpa do condutor do veículo automotor.

Caso o PL, que é de autoria do deputado Márcio Marinho (Republicanos/BA), seja aprovado, "as bicicletas deverão ter preferência de circulação sobre os veículos automotores e considerar-se-á presumida a culpa do condutor do veículo em caso de acidente com ciclista, salvo prova em contrário".

A escolha de maio para apresentar o PL de alteração do CTB é revestido de grande simbolismo, visto que nesse mês a população é convidada à discutir a segurança viária por meio do movimento chamado 'Maio Amarelo', iniciado em 2014 para fomentar "uma ação coordenada entre o Poder Público, iniciativa privada e sociedade civil".

Sobre o projeto de lei, Marinho explica que "percebemos  uma crescente mudança de hábito do brasileiro em adotar a bicicleta como um meio de locomoção e até como um esporte a ser praticado" e indicou que é de fácil constatação o aumento de bicicletas em circulação em todo o Brasil.

De acordo com o estudo Cidades Cicláveis: avanços e desafios das políticas cicloviárias no Brasil, do Instituto de Pesquisa Economia Aplicada (Ipea), o Brasil conta com mais de 50 milhões de bicicletas e cerca de 41 milhões de carros. Ainda segundo o levantamento, aproximadamente 7% dos deslocamentos cotidianos é feito em bicicletas.

Segundo o deputado Márcio Marinho, "com o aumento do número de bicicletas circulando, percebeu-se também o aumento do número de acidentes envolvendo ciclistas – tanto acidentes leves quanto mais graves, levando a vítima à morte".

"O atual projeto que busca priorizar a circulação das bicicletas em detrimento de outros veículos automotores, bem como responsabiliza, de forma presumida, aqueles condutores que se envolverem em acidentes com bicicletas", explica.

"Quando o condutor de veículo automotor se envolver em acidente com bicicleta, ele será, presumidamente, o responsável pelo dano, salvo se comprovar a culpa do ciclista. Isso garantirá que os motoristas fiquem mais atentos e respeitem mais os ciclistas, reduzindo os acidentes e contribuindo para que o número de mortes no trânsito diminua", finalizou.

Foto: Eduardo Enrietti / Unsplash
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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Investir em ciclovias ajuda o comércio e restaurantes, aponta pesquisa

Bicicletas na rua vistas de restaurante

O momento é de crise sanitária com restrições de funcionamento e muitos negócios fechando as portas. Felizmente, a bicicleta pode ajudar. Mais um estudo comprova o benefício das ciclovias para o comércio local.


A mais nova evidência tem nome comprido. "Impactos econômicos sobre negócios locais de investimentos em infraestrutura para bicicletas e pedestres: uma revisão das evidências". Com base em 23 outros estudos que mapearam os impactos de ciclovias e melhores calçadas no comércio, a conclusão é direta.


Infraestrutura para transportes ativos trazem impactos positivos ou neutros para o varejo e restaurantes próximos. Ciclovias podem no entanto ter efeitos negativos para empresas com foco em automóveis, naturalmente.


Outro dado importante, a remoção de vagas de estacionamento ou pistas de rolamento para implementação de ciclovias não afeta os resultados. O estudo se baseia em levantamentos feitos nos EUA e Canadá. A realidade brasileira no entanto é similar, com muita reclamação de comerciantes que desconhecem os benefícios que as ciclovias trazem para seus negócios.


Leia o estudo completo sobre o impacto positivo de ciclovias no comércio local.


Texto e foto: Aliança Bike 

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quinta-feira, 22 de abril de 2021

3 principais mudanças no CTB relacionadas aos ciclistas

ciclista andando em ciclofaixa


No dia 12 de abril, entraram em vigor as alterações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A nova legislação, que era bastante aguardada, trouxe mudanças em vários pontos, como aumento dos prazos de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), mudanças na gravidade de algumas infrações e alterações dos valores de multas. E teve alterações referentes aos ciclistas também.

Realmente, ciclistas aguardavam muito as alterações no CTB que os protegesse mais e algumas dessas mudanças chegaram, ainda que de forma bem tímida. Mas, melhor isso do que nada (já é um começo).

Mudanças no CTB relacionadas aos ciclistas


Já para começar, o artigo 24 do CTB teve uma mudança significativa em sua redação. Agora, o inciso II diz que é competência dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição "planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais e promover o desenvolvimento, temporário ou definitivo, da circulação, da segurança e das áreas de proteção de ciclistas".

Viu que destacamos uma parte do acima? Então, foi de propósito. É para chamar a atenção e mostrar a diferença. Antes o CTB diz que a competência dos municípios era "planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas". Pegou a diferença? Não. Vamos explicar!

Com a redação anterior, os municípios alegavam que, em nome da "segurança" dos ciclistas o melhor a se fazer era proibir ou restringir a circulação de bikes. Com a legislação atual eles precisarão desenvolver e criar áreas seguras e com proteção para ciclistas.

Reduzir a velocidade ao ultrapassar o ciclista


Agora o veículo que deixar de reduzir a velocidade ao ultrapassar o ciclista incorre em infração gravíssima com penalidade de 7 pontos na CNH e multa de R$ 293,47. Antes a infração era grave.

É uma boa mudança, mas, sejamos sinceros: vai ser difícil saber se esse trecho da lei será executado na prática. Você sabe

Se na redação antiga que era infração grave era difícil saber se algum condutor foi multado por passar ciclistas a milhão, agora, com o novo texto, não será diferente.

Multa para quem parar na ciclofaixa


Carro parado sobre ciclofaixa atrapalhando ciclista


Com a nova redação, o artigo 182 do CTB afirma que para o veículo sobre a ciclofaixa é infração grave com penalidade de 5 pontos da CNH e multa no valor de R$ 195,23. Sendo assim, é pacote completo: transitar ou estacionar na ciclofaixa permanece sendo infração gravíssima.

Vale lembrar que, segundo o artigo 105 do CTB, ciclistas ainda devem circular com equipamentos como: campainha/buzina, sinalização noturna dianteira, traseira lateral e nos pedais.

E aí, o que achou das mudanças no CTB? Conte aí nos comentários!
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sexta-feira, 5 de março de 2021

Quem vai de bicicleta para o trabalho tem menos risco de estresse

Pessoas se deslocando de bicicleta

Um estudo do Instituto de Salud Global de Barcelona (ISGlobal) concluiu que o papel da bicicleta como um meio de transporte que contribui para a melhoria da saúde pública e do bem-estar nas cidades, reduzindo significativamente o nível de estresse.

Segundo o estudo do ISGlobal, as pessoas que se deslocam de bicicleta para trabalhar ou estudar correm menos risco de sofrer estresse do que aquelas que se deslocam por outro meio de transporte. Contudo, é importante ressaltar a necessidade e investimento em mobilidade urbana para que isso ocorra de forma eficaz.

Usar a bicicleta nos deslocamentos ajuda no bem-estar


A pesquisa, publicada na revista BMJ Open, destaca que quem se desloca de bicicleta para o trabalho ou para a escola pelo menos uma vez por semana tem risco 20% menor de estresse do que quem nunca pedala. Especificamente, as pessoas que pedalam quatro dias por semana reduzem o risco de estresse em até 52%, em comparação com aquelas que nunca pedalavam.

Em geral, as pessoas usam mais a bicicleta quando os deslocamentos são mais curtos e quando há estações de bicicletas públicas perto de suas casas e locais de trabalho ou de estudo. Além disso, os resultados da pesquisa mostram que o risco de estresse é menor quando o ambiente urbano é mais favorável ao ciclismo, por exemplo, quando há estações públicas e ciclovias próximas. Dessa forma, o estudo conclui que um desenho do ambiente urbano que leva em consideração a bicicleta pode potencializar o uso desse meio de transporte e reduzir o risco de estresse.

O estudo, que faz parte do projeto TAPAS, foi realizado a partir de questionários telefônicos a cerca de 800 adultos saudáveis da cidade de Barcelona, entre 18 e 69 anos, que estudam ou trabalham.

A bicicleta pode reduzir os níveis estresse da sociedade


"Este é o primeiro estudo que foca a relação entre o ciclismo e o estresse autopercebido", explica Ione Avila-Palencia, pesquisadora do ISGlobal e primeira autora do estudo. "Temos uma sociedade bastante estressada e as conclusões desta publicação indicam que o ciclismo pode ajudar a reduzir os níveis de estresse da população", acrescenta a pesquisadora.

Mark J. Nieuwenhuijsen, diretor da Iniciativa de Planejamento Urbano, Meio Ambiente e Saúde do ISGlobal, destaca que "esses resultados sugerem que os responsáveis políticos devem promover o uso de bicicletas e priorizá-las no planejamento urbano e de transporte para reduzir os níveis de estresse e melhorar a saúde pública e bem-estar".


Foto principal: Candid Shots/Pixabay

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quinta-feira, 4 de março de 2021

Alguns sinais e gestos para quando estiver de bicicleta na rua


Aqui no Brasil, o uso da bicicleta como meio de transporte cotidiano vem crescendo cada vez mais e todos os dias há pessoas iniciando nos pedais casa-trabalho-casa ou simplesmente adotando a bike de vez como ferramenta de lazer, e isso é muito bom. Porém, é sempre bom ficar aprender alguns sinais e gestos que podem ajudar a fazer com que tudo flua melhor, sobretudo no ciclismo urbano.

Como já ressaltamos aqui com alguns pontos que o ciclista precisa observar ao pedalar no trânsito, além dos acessórios básicos (uns exigidos até mesmo por lei), quais são os sinais, gestos e comportamentos que os ciclistas devem fazer para conviver bem com os outros modais de transporte, pedestres e com a cidade como um todo?

Renata Falzoni (Bike é Legal) e Edu Capivara (Pedaleria) gravaram uma matéria com indicações importantes para quem costuma pedalar na rua ou em estradas. São dicas que ajudam os outros membros do sistema de trânsito a saber qual a intenção do ciclista e também podem ajudar a evitar acidentes.

Tanto Edu quanto a Renata Falzoni tem anos e anos de experiência e esse vídeo que produziram contém material instrutivo e de fácil compreensão, tanto para ciclistas como para motoristas.

Quer saber alguns sinais que os ciclistas devem fazer quando pedalam na rua? Confira no vídeo abaixo.


Foto: Mark Stosberg/Unsplash

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Bicampeão de F1, Fernando Alonso é atingido por carro enquanto pedalava

Fernando Alonso durante um pedal. Foto: Fernando Alonso/Instagram

O bicampeão mundial de Fórmula 1, Fernando Alonso, foi atingido por um carro enquanto treinava de bicicleta nos arredores de Lugano, na Suíça nesta quinta-feira, 11 de fevereiro.

De acordo com a Alpine F1 Team, equipe do piloto espanhol, "após seu acidente de bicicleta ontem, Fernando Alonso foi mantido sob observação em um hospital na Suíça. Os médicos descobriram uma fratura em seu maxilar superior e realizaram uma operação corretiva com sucesso".


"Os médicos descobriram uma fratura em sua mandíbula superior e conduziram uma operação corretiva com sucesso. A equipe médica responsável está satisfeita com o progresso dele. Fernando vai ficar em observação no hospital mais 48 horas", afirmou a equipe Alpine em comunicado.


A polícia local emitiu comunicado confirmando o que Fernando Alonso havia sido atingido por um carro enquanto pedalava.


"Segundo uma reconstrução inicial e por motivos que o inquérito policial terá de apurar, enquanto fazia uma curva à esquerda para entrar no estacionamento de um supermercado, [o motorista] atingiu um espanhol de 39 anos, que andava em sua bicicleta passando por uma fila de veículos parados. A colisão ocorreu contra o lado direito do carro", detalha o comunicado da polícia.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

5 pontos que o ciclista precisa observar ao pedalar no trânsito

- Imagem referencial. Foto: Pexels/Pixabay -
Utilizar a bicicleta como meio de transporte principal para realizar os deslocamentos diários casa-trabalho-casa é a intenção de muita gente, principalmente nesse período de aumento do preço dos combustíveis.

Outro fator que fez crescer o número de adeptos às bicicletas para os deslocamentos cotidianos é a pandemia do coronavírus, Covid-19. Esse dado fica comprovado com um levantamento feito pela Tembici, empresa líder de micromobilidade na América Latina.

"Em todas as cidades de atuação da empresa (Tembici), como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Salvador foi constatado que 54% utilizam a bike para ir e voltar do trabalho e, em média, 90% dos usuários pretendem continuar utilizando as laranjinhas ao término da quarentena", indica o site Seguro Total.

Então beleza! O primeiro passo já está dado, mas é bom listar algumas coisas que o ciclista precisa observar no trânsito para seguir a lei, afinal, desde 1997 a bicicleta e ciclistas estão contemplados no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Listamos 5 tópicos e, em breve, faremos mais outras publicações para falar mais sobre esse tema.

1 - Utilizar os acessórios básicos exigidos por lei


Os acessórios básicos que são exigidos pelo Código de Trânsito Brasileiro para as bicicletas são a campainha/buzina, sinalização noturna dianteira, traseira lateral e nos pedais (faixas refletivas) e espelho retrovisor do lado esquerdo (cf. CTB Art. 105 VI).

2 - Acessórios recomendados, mas não obrigatórios por lei


Para as bicicletas, o CTB fala em "sinalização noturna dianteira, traseira lateral e nos pedais", mas não especifica. Logo, para sinalização dianteira e traseira é bom que se utilize aquelas luzes que piscam.

Capacete e joelheira, apesar de não previsto no CTB, é bom ser utilizado pelos ciclistas urbanos. Luvas também não farão mal!

3 - É proibido que a bicicleta circule na calçada


Sim, é proibido pedalar na calçada. Para circular com a bicicleta nesse local, o ciclista deve estar empurrando a mesma: sendo assim, ele tem os mesmos direitos e deveres do pedestre (cf. CTB Art. 68 § 1º).

Imagem referencial. Foto: Skitterphoto/Pixabay

Há exceções a essa regra, mas elas deverão ser determinadas pela autoridade competente local. Então, se não há nada indicando o contrário, na calçada só pedestres.

4 - Lugar de bicicleta é na rua


Apesar de muitos motoristas dizerem o contrário, lugar de bicicleta é na rua sim! E é o próprio Código de Trânsito Brasileiro que garante isso explicitamente em seu artigo 58 (será que faltaram às aulas de legislação na autoescola?).

Porém, é bom que o ciclista fique atento ao seguinte:

- Se não houver ciclovia, ciclofaixa, acostamento ou quando não for possível utilizar esses dispositivos, o ciclista deve pedalar nas margens da pista de rolamento.

- O biker deve seguir no mesmo sentido do trânsito. Nada de andar na contramão!

- No parágrafo único do artigo 58, o Código de Trânsito Brasileiro diz que "autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa".

 

5 - Bicicletas também devem respeitar o semáforo


Mais uma coisa que às vezes os ciclistas se esquecem de fazer: obedecer os semáforos. Ou seja, se estiver vermelho é obrigatório que todos os veículos parem.

Mas bicicleta é veículo? Sim! E é classificada pelo Código de Trânsito como veículo de passageiros com propulsão humana (cf. CTB Art. 96, I, c; II, a, 1).

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Vídeo mostra ciclista pulando da bicicleta para não ser atropelado

Em Sinop (MT), um ciclista escapou ileso de um acidente com uma carreta. Nas imagens, é possível ver o momento e que o motorista dá seta para direita e inicia a curva para o lado sinalizado. Durante a manobra, o veículo atinge o ciclista que, por reflexo, pulou da bicicleta e salvou sua vida.






A bicicleta ficou completamente destruída embaixo da carreta. A Guarda Municipal o motorista afirmou não ter visto o ciclista. Ele realizou teste do bafômetro que deu resultado negativo para ingestão de bebida alcoólica.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

"Illegal, illegal": taxista americano faz barbeiragem na ciclofaixa e polícia vai atrás

Atos imprudentes de condutores de veículos automotores contra ciclista não ocorrem só no Brasil (se bem que aqui isso acontece demais), mas quando acontece "nos gringos"... A página Thecyclingdane publicou um vídeo no Facebook mostrando um acontecimento desses na vida de um ciclista americano.




As imagens, filmadas pelo próprio ciclista que pedalava na ciclofaixa, mostram o momento exato que um taxista faz uma manobra proibida por cima da via destinada aos ciclistas.

O biker adverte: "Illegal, illega!". E do nada aparece uma viatura da polícia para abordar o infrator. Confira nas imagens.


Não sabemos qual foi a multa que o taxista levou, mas fica a pergunta: será que as autoridades agiriam com a mesma rapidez aqui no Brasil?
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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

VÍDEO | Antes de instalar um bagageiro, algumas dicas

O pessoal do canal Pedaleria, no YouTube, fez um vídeo dando algumas dicas sobre bagageiros. Então, sem nenhuma enrolação, assista o vídeo abaixo.

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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

VÍDEO | Árvore quase cai em cima de ciclista


Passou muito, mas muito perto mesmo! Não consegui descobrir qual foi o país onde isso ocorreu, mas a cena chega a dar arrepios de tão perto que o tronco passou do biker. O vídeo, publicado na página CyclingHub, Facebook, tem como título "Reasons to wear a helmet" (motivos para usar um capacete), mas com um tronco daquele tamanho vindo em sua direção, acho que o capacete não adiantaria muito. Entretanto, é sempre bom pedalar com capacete, pois faz parte dos itens de segurança.




Confira abaixo o vídeo e se assuste com a cena!


Não se esqueça: USE SEMPRE OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA para pedalar.
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