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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Campeão mundial sub-23, Martin Vidaurre vence XCO da CIMTB em Petrópolis

Martin Vidaurre foi o vencedor da CIMTB em Petrópolis


A prova que marcou o encerramento da Copa Internacional de Mountain Bike (RJ), em Petrópolis (RJ), foi a disputa da super elite masculina no Cross Country Olímpico (XCO). Com uma pista pesada por causa da chuva que caiu durante o dia e muita lama, os ciclistas percorreram os cerca de 4,5 km do circuito e a torcida viu o campeão mundial da sub-23, o chileno Martin Vidaurre Kossmann cruzar a linha de chegada na primeira colocação.

Em entrevista concedida após a vitória, Martin destacou a qualidade dos circuitos da CIMTB e ressaltou que gosta de correr no Brasil. O chileno também esteve presente no país no Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, e na disputa do Pan-americano de 2019 conquistou a medalha de prata. Em Petrópolis, ele venceu a prova em 1h27min47 e vibrou muito ao cruzar a linha de chegada.


"Sempre gostei de correr no Brasil, pela sua gente e pelos circuitos, que na CIMTB são sempre muito bons. Fiquei feliz de vir aqui, de poder competir. E, nada melhor do que vencer a prova", comemorou o chileno. "O circuito é excelente. A organização fez um ótimo trabalho. Foi um espetáculo nossa corrida. Aproveito para convidar a todos para virem no próximo fim de semana, porque vamos competir com força total", completou o atleta da sub-23, que competirá na Copa do Mundo de Mountain Bike no próximo sábado (9).

O vice-campeão da super elite masculina da CIMTB em Petrópolis foi o romeno Vlad Dascalu, que cruzou a linha de chegada quase um minuto após o líder. "Eu aproveitei muito durante essa corrida, as condições não estavam boas, mas foi muito legal", pontuou Vlad.

Thomas Litscher, que venceu o XCC no dia anterior, cravou o terceiro lugar na disputa do XCO e afirmou que o calor do domingo (4) aliado às condições da pista prejucaram o desempenho. "Hoje estava muito quente e as condições estavam difíceis, mas estou feliz porque estive entre os mais rápidos da prova", disse o suíço. Os franceses Maxime Marotte e Jordan Sarrou completaram o top 5.

Melhores brasileiros no XCO da CIMTB em Petrópolis


Luiz Henrique Cocuzzi foi o primeiro brasileiro a finalizar a disputa do XCO. Depois de largar na terceira fila, o ciclista da Sense Factory Racing imprimiu um ritmo forte e ocupou o terceiro lugar da competição até furar o pneu traseiro durante a passagem pelo rock garden faltando duas voltas para o final. Como a distância até o ponto de apoio era grande, Cocuzzi perder muitas posições e fechou a prova em 14º lugar, mas feliz com o desempenho.

Luiz Henrique Cocuzzi durante a CIMTB, em Petrópolis


"Foi a CIMTB mais dura que já participei e estou muito feliz com meu desempenho. Fiz junto com o meu treinador Cadu Polazzo e com a minha equipe, uma base de treinos muito forte e a cada prova que participo meu ritmo vem melhorando", disse Cocuzzi, que também ressaltou que está ansioso para fazer uma grande prova na Copa do Mundo de MTB no próximo final de semana.

Outro brasileiro que também teve um incidente durante a passagem pelo rock garden a duas voltas para fim do XCO da CIMTB foi Ulan Galinski. O atleta da Caloi Henrique Avancini Racing sofreu uma queda e não conseguiu retomar o ritmo anterior. Ulan concluiu na 16ª colocação.


Gustavo Xavier (22º), Sherman Trezza de Paiva (32º), Edson Rezende (36º) e Kennedi Sampaio (38º) completaram a lista dos melhores brasileiros na disputa do XCO da CIMTB, em Petrópolis.

Top 10 do XCO - Super Elite Masculina


1 – Martin Vidaurre (CHI) – 1h27min47  
2 – Vlad Dascalu (ROM) – 1h29min
3 – Thomas Listcher (SUI) - 1h29min16
4 – Maxime Marrote (FRA) – 1h29min28
5 – Jordan Sarrou (FRA) – 1h29min41
6 – Daivid Valero (ESP) – 1h29min42  
7 – Leandre Bouchard (CAN) – 1h30min22  
8 – Julian Schelb (ALE) – 1h30min54  
9 – Ondrei Cink (CZE) – 1h31min19  
10 – Camilo Gomez (COL) – 1h31min33

Fotos: Davi Corrêa
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domingo, 10 de abril de 2022

Em Petrópolis, Rebecca McConnell conquista sua primeira vitória em Copa do Mundo de MTB

Rebecca McConnell vence Copa do Mundo de MTB em Petrópolis


O último dia de competições da Copa do Mundo de Mountain Bike começou a com a prova da elite feminina no Cross Country Olímpico (XCO), no domingo (10). O público presente no São José Bike Club, em Itaipava – Petrópolis (RJ) viu uma disputa intensa que terminou com a primeira vitória da australiana Rebecca McConnell em uma etapa de Copa do Mundo. A neerlandesa Anne Terpstra ficou em segundo e a francesa Loana Lecomte fechou o top 3.

O início da prova teve a francesa Loana Lecomte ditando o ritmo do pelotão da frente. Lecomte, que liderou metade da disputa escapada, conseguiu abrir vantagem de 14 segundos para Rebecca McConnell, até então segunda colocada, nas duas primeiras voltas. A alternância de posições entre as cinco primeiras colocadas ditava a competição, que levantava o público a cada volta completada.


Rebecca, na quarta volta, assumia a liderança, que ainda teve Anne Terpstra ocupando o posto. A indefinição sobre o resultado final e quem seria a grande vencedora agitava ainda mais o público, que na última volta, vibrava a cada passagem das atletas. Com um final de prova forte, a australiana, que se mantinha no pelotão de frente durante toda a disputa, cruzou a linha de chegada na liderança, e foi para os braços da galera.

“Vencer aqui diante deste público, provavelmente o maior que já vi em uma etapa de Copa do Mundo, é muito especial e incrível. O momento em que cruzei a linha de chegada, eu jamais esquecerei na minha vida. Fui conservadora no início. Me preocupei com a temperatura e com a hidratação o tempo todo. Geralmente não sou a ciclista que dita o ritmo na frente do pelotão, então procurei observar as adversárias e como elas se comportavam. Aproveitei a oportunidade que tive na volta final e conquistei a vitória”, analisou McConnell.

Anne Terpstra, que terminou na segunda colocação, falou sobre a pista e o quão ela exige dos atletas. “O percurso foi muito difícil, principalmente fisicamente. Essa é a realidade do mountain bike, mas eu amei correr aqui. Eu acho essa pista muito boa para a Copa do Mundo, e foi muito bom estar aqui. Consegui um grande resultado e estou muito satisfeita”, completou.

Melhor brasileira do XCO da Copa do Mundo em Petrópolis


A melhor brasileira nesta etapa da Copa do Mundo de Mountain Bike na elite feminina foi a goiana Raiza Goulão, que terminou na 31ª colocação. Raiza, que fez uma prova de recuperação, falou sobre as dificuldades enfrentadas na prova, e a energia do público presente no São José Bike Club.

Raíza Goulão durante Copa do Mundo de MTB em Petrópolis


“Pode não ter sido o resultado mais expressivo da minha carreira, mas foi, de longe, o mais expressivo para o meu coração. Rolou uma queda na minha frente, e por isso larguei na última posição e consegui me recuperar. Minha meta era o Top 20. Sabia da minha realidade, e estava muito próxima disso, mas furei o pneu na última volta", disse Raiza.

"Tive que colocar um pouquinho de força no pedal, e consegui recuperar algumas posições. Me senti muito bem durante a prova, acho que estava no páreo para ficar entre as 20. De qualquer forma, só tenho a agradecer à torcida, à organização da Copa do Mundo. Essa energia da galera que vai me levar em frente na temporada 2022. Eu estou voltando”, completou.


O Brasil também foi representado por Letícia Jaqueline (40º), Hercília Najara (42º), Luma Diniz (45º), Aline Simões (46º), Paula Regina Novais (48º), Isabella Lacerda (51º).

Top 10 - Elite feminina XCO


1- Rebecca McConnell (AUS) - 1:29:41
2- Anne Terpstra (NED) - 1:29:58
3- Loana Lecomte (FRA) - 1:30:19
4- Laura Stigger (AUT) - 1:31:25
5- Mona Mitterwallner (AUT) - 1:31:34
6- Caroline Bohé (DEN) - 1:32:15
7- Linda Indergand (SUI) - 1:33:20
8- Alessandra Keller (SUI) - 1:33:57
9- Kate Courtney (USA) - 1:34:01
10- Anne Tauber (NED) - 1:34:06

Fotos: Davi Corrêa
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Dicas para levar bicicleta no transbike sem tomar multa

Carro com duas bicicletas no transbike de porta-malas e régua de sinalização


Volta e meia as pessoas têm dúvidas sobre como levar a bicicleta no teto do carro ou na tampa do porta-malas. É que existe a possibilidade de tomar multas caso você não siga algumas determinações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Pensando nisso, o blog Foto e Bike traz algumas dicas que vão te ajudar.

Os primeiros pontos que o ciclista deve observar quando vai transportar sua bicicleta no carro têm relação com a questão da segurança: da bike, dos outros e a sua própria. Isso vale tanto para quem vai levar a bicicleta no teto quanto para aqueles que transportarão no transbike da tampa do porta-malas do carro. 

E é isso que o Contran estabelece na resolução 349/2010 com "critérios para o transporte eventual de cargas e de bicicletas nos veículos classificados na espécie automóvel, caminhonete, camioneta e utilitário" (cf. Art. 1º).

Então, respondendo a uma pergunta que muitas vezes surge: sim, você pode transportar bicicletas no teto ou na tampa do porta-malas do seu carro. Mas não é só amarrar ela lá e achar que está tudo certo. Existem regras e acredite: pode ser difícil levar multa por não cumpri-las, mas é melhor seguir do que perder dinheiro.

Como carregar bicicleta em transbike de porta-malas


Os transbike para porta-malas são os mais procurados por quem quer levar as bicicleta no carro. Em contrapartida, ele é o que tem mais regrinhas para serem seguidas e é o vilão da história. 

O artigo 3º da resolução 349 do Contran é quem explica sobre como transportar a bicicleta no transbike de porta-malas do carro de maneira segura e sem infringir as regras de trânsito. 

Carro com três bicicletas no transbike de porta-malas com régua de sinalização
Transbikes de porta-malas são cheios de regras para uso - Foto: SaiKrishna Saketh Yellapragada_Unsplash

Analisando esse artigo do Contran é possível encontrar as 5 formas de como as bicicletas NÃO devem estar nos transbikes de porta-malas. Confira item por item da lista abaixo e sempre fique atento a isso.

1. Não coloque em perigo as pessoas nem cause danos a propriedades públicas ou privadas

2. Não se arraste pela via nem caia sobre esta

3. Não provoque ruído nem poeira

4. Não oculte as luzes, incluídas as luzes de freio, setas e os dispositivos refletores

5. Não exceda a largura máxima do veículo

Se você transportar sua bicicleta em transbike para porta-malas em qualquer uma das situações listadas acima (ou em todas as situações acima) saiba que estará indo contra o Código de Trânsito Brasileiro e cometendo infrações graves e gravíssimas que podem te dar um presente: multas que variam de R$ 190,00 a R$ 290,00 e ainda pode ter retenção do veículo.

A bicicleta não pode tampar a placa do carro


Além dos itens listados acima, se a bicicleta no transbike de porta-malas estiver obstruindo de forma total ou parcial a placa do carro você está cometendo uma infração e pode levar multa. O artigo 4º do Contran fala sobre isso e também dá orientações sobre como fazer (obs.: fica com a gente que vamos te explicar o que fazer nesse tipo de situação, é só seguir o texto).

Como transportar a bicicleta no carro sem levar multa


Como dito acima, mesmo que os transbike para porta-malas sejam os mais procurados por quem vai levar bicicletas no carro (por conta do custo e outros fatores), eles são os que mais têm regras para serem seguidas por quem não quer correr risco de levar multas. 

Sendo assim, a melhor solução para quem quer levar as bikes no carro seria a aquisição de um suporte de bicicletas para instalar no teto, pois as regras para transporte nessa condição são mais simples e o investimento pode valer apena (cada caso é um caso). 

Carro com duas bicicletas no transbike de teto
Levar bicicletas no transbike de teto pode ser a melhor solução - Foto: Davi Corrêa


Para ter uma ideia de como as regras são mais simples para o transporte de bicicleta no teto de carros, o Contran vai dizer que, sendo transportadas nessa condição, as bicicletas não devem se sobressair ou se projetar para além do veículo pela frente (cf. Art. 3º, VIII).

Mas, como cada caso é um caso, se você não tiver condição de adquirir um transbike de teto no momento, compre um para utilizar no porta-malas visto que na maioria das vezes, são mais viáveis para compra. Então, se você optar por transportar sua bicicleta em um desses, lembre de nunca transportar a bicicleta das formas que foram listadas anteriormente aqui e tenha em mente os seguintes pontos para não levar multas.

1. Veja se a bicicleta vai exceder a largura do carro

Se quando instalar a bicicleta no transbike do porta-malas ela exceder a largura do carro (contando os retrovisores) é melhor você não sair pelas ruas nessa condição, pois cabe multa aí e é infração de trânsito. Uma dica que pode ajudar é tentar retirar uma das rodas ou as duas e veja se a situação fica adequada. Se ainda assim não resolver, a dica é: não arrisque.

2. Cuide para não encobrir placa e luzes de sinalização

Aqui não vale tentar se enganar dizendo que dá para ver as luzes pelos raios da roda da bicicleta. Quando o Contran diz encobrir está querendo dizer que não pode encobrir nem parcialmente nem totalmente. O mesmo vale para a placa: é proibido o encobrimento total ou parcial.

Para corrigir essa situação você deve comprar uma régua de sinalização e uma segunda placa traseira de identificação. Essa régua tem medidas específicas e características próprias e a segunda placa tem que ser de modelo oficial estabelecido pelo CTB, ou seja: vai ter que pagar o Documento Único de Arrecadação, o famoso DUDA.

Agora é só escolher a melhor opção


É isso e não tem jeito! As regras foram criadas e estão aí. Agora que você já tem as dicas de como transportar sua bicicleta no transbike seja de teto ou de porta-malas sem levar multas, basta escolher qual produto te atenderá melhor, colocar a bike nele e ir até o ponto onde quer começar a pedalar.

Foto de destaque: gmeurope / sob licença CC BY-NC-ND 2.0
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sábado, 9 de abril de 2022

Copa do Mundo de MTB: Pauline Ferrand Prevot e Alan Hatherly vencem XCC

Largada da elite feminina no XCC da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis


O primeiro de competições da Copa do Mundo de Mountain Bike contou com muita vibração e empolgação da torcida. As disputas do Short Track (XCC) da elite feminina e masculina foi espetacular e com finais apertados entre os três primeiros colados de cada categoria. Entre os vencedores, estão Pauline Ferrand Prevot (BMC MTB Racing) e Alan Hatherly (Cannondale Factory Racing). Entre os brasileiros, Henrique Avancini (Cannondale Factory Racing) ficou em quarto e Isabella Lacerda fechou na 33ª colocação.

A prova masculina teve ritmo alucinante e Henrique Avancini foi marcado o tempo inteiro pelos adversários que tentavam neutralizar o brasileiro em todos os momentos. A intensidade da primeira corrida da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis também foi fato destacado pelos três primeiros colocados durante a cerimônia das flores. Os ciclistas revezavam a primeira colocação a cada volta e o vencedor só assumiu a ponta nos metros finais.


Alan Hatherly assumiu a ponta nos minutos finais e venceu o XCC da Copa do Mundo de MTB em 19min57. Em segundo lugar ficou Thomas Litscher (Kross Orlen Cycling Team) que completou a prova em19min56. Litscher já havia vencido XCC da Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB) no último final de semana. Maxime Marotte (Santa Cruz FSA MTB Pro Team) fechou o P3 com o tempo de 19min57. Henrique Avanicini terminou na quarta colocação (19min57) seguido por Nino Schurter (Scott-Sram) que concluiu em 20min.

“Fiz a estratégia mais inteligente possível. Tentei não gastar muita energia durante as primeiras voltas, procurando sempre me posicionar bem no grupo da frente para que, se alguém tentasse atacar, eu estivesse pronto para ir junto. Vi que a corrida se definiria na última subida da volta final e aconteceu exatamente como eu planejei”, contou o campeão.

Hatherly também comemorou por ter feito os movimentos certos na hora certa e destacou que se sentiu feliz por participar da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis. “As condições aqui são parecidas com o local em que cresci. Alta umidade do ar, trilhas parecidas. Me senti em casa, até porque o Avancini nos fez sentir absolutamente em casa, mostrando as melhores linhas e os caminhos a seguir. O local é incrível para pedalar e o público é único”, finalizou.

Pauline Ferrand Prevot vence no XCC


Participando de sua primeira disputa após ter conquistado o terceiro lugar no Cape Epic 2022 ao lado de Robyn de Groot, Pauline Ferrand Prevot (BMC MTB Racing) venceu o XCC da Copa do Mundo de MTB em Petrópolis em 19min55. O tempo da francesa foi o mesmo de Alan Hartherly na disputa masculina.

Pauline Ferrand Prevot após XCC em Petrópolis


“Minha corrida foi super veloz. Acabei me distanciando um pouco do pelotão da frente em determinado momento, mas consegui me recuperar e voltar. Depois disso, ataquei e conquistei a vitória”, disse a campeã Pauline Ferrand Prevot. A francesa ainda destacou a presença do público brasileiro. “Foi incrível correr aqui com tantas pessoas empolgadas. Eu já estou ansiosa para domingo. Agradeço aos fãs por todo o carinho. Estou muito feliz”, concluiu.


Em uma disputa repleta de alternância entre as posições, Laura Stigger (Specialized Factory Racing) finalizou na segunda colocação seguida por Evie Richards (Trek Factory Racing XC), ambas com o tempo de 19min56. A definição ficou no photo finish.

Top 10 da elite masculina


1º Alan Hatherly (RSA) - 19:55
2º Thomas Litscher (SUI) - 19:56
3º Maxime Marotte (FRA) - 19:57
4º Henrique Avancini (BRA) - 19:57
5º Nino Schurter (SUI) - 20:00
6º Mathias Fluckiger (SUI) - 20:00
7º Christopher Blevins (USA) - 20:00
8º Ondrej Cink (CZE) - 20:03
9º Bartlomiej Wawak (POL) - 20:03
10º Luca Schwarzbauer (GER) - 20:08

Top 10 da elite feminina


1º Pauline Prevot (FRA) - 19:55
2º Laura Stigger (AUT) - 19:56
3º Evie Richards (GBR) - 19:56
4º Rebecca McConnell (AUS) - 20:02
5º Loana Lecomte (FRA) -  20:06
6º Mona Mitterwallner (AUT) - 20:08
7º Martina Berta (ITA) - 20:14
8º Alessandra Keller (SUI) - 20:18
9º Linda Indergand (SUI) - 20:19
10º Greta Seiwald (ITA) - 20:19

Fotos: Davi Corrêa
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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Acessórios para bike: vale a pena comprar da China?


Certa vez também fiquei com essa dúvida e lancei a pergunta para uns e outros para saber qual seria a resposta. Sei lá, geralmente sempre se fica com um pé atrás quando vemos preços baratos (e vindo da China, é barato mesmo) e acabamos duvidando muito.

Sobre a questão de comprar da China, há um paradigma que é difícil de ser quebrado e se você perguntar se vale ou não a pena comprar coisas desse país, muitas pessoas irão dizer: “tudo o que vem da China não presta”. Acredite, vão muitos vão dizer isso e também disseram para mim, mas mesmo assim eu comprei e vou partilhar com você como foi.


Em primeiro lugar, até quero a dizer que até hoje comprei três produtos da China para usar na minha bike e não tive NENHUM problema com ambos. Logo, não é verdadeira aquela máxima de que produto vindo da China não presta ou não tem qualidade. O consultor de importação Rodrigo Giraldelli tem um texto muito interessante para responder a seguinte pergunta: “Será que os produtos da China têm qualidade?”. Recomendo a leitura!

Chega de ficar enrolando! Vou falar dos três produtos que comprei. São a acessórios para a bike que, na época em que procurei no Brasil, achei os valores um tanto altos (em lojas físicas e também na internet) e isso me fez olhar para as vendas da China. Ambos foram comprados por meio do site AliExpress e vou deixar os links de onde peguei para que, caso se interesse, dê uma olhadinha.

Sapatilhas


Antes mesmo de ter compra um pedal clip (na verdade eu já estava planejando comprar um), pesquisei os preços das sapatilhas. Moro em Petrópolis/RJ e as coisas por aqui são um tanto caras, mas mesmo assim fui ver preços em algumas lojas. Como grana estava curta, não rolou e a mesma coisa aconteceu quando pesquisei em sites do Brasil.

As sapatilhas quando chegaram

Encontrei algumas sapatilhas no AliExpress e o preço estava bom para mim e em novembro de 2016 fechei a compra das sapatilhas por $ 42,20 (cerca de R$ 143,00 na época), sem frete. Fiz a compra e após cerca de 25 dias recebi o produto. Já faço uso dela há dois anos e nunca tive problemas e também não se desmanchou como muitos me falaram que iria acontecer.

As sapatilhas hoje (sujas, mas muito boas)

Dica importante sobre

Se você for comprar sapatilhas preste bastante atenção na forma como o vendedor apresenta o tamanho. No meu caso, comprei utilizando o sistema norte americano (assim estava no site), mas há vendedores que apresentam o sistema europeu e ambos diferem da forma que sempre vemos no Brasil.

Clique no link para acessar do anúncio AliExpress com das sapatilhas falei acima.

Pedal clip


Foto: divulgação/internet 

Pouco tempo depois de ter comprado a sapatilha, enquanto aguardava a chegada da mesma, e já tendo visto o preço dos pedais clip aqui na minha cidade e alguns sites, encontrei o Shimano PD-M520 no AliExpress (eu queria um Shimano, então...). Em dezembro de 2016 fechei a compra por $ 36,56 (cerca de R$ 124,00). Detalhe: esse é o valor total da minha com frete e tudo. Os pedais chegaram uma semana após das sapatilhas.

Meus pedais atualmente

Sobre os pedais, disseram que não durariam muito. Ainda estou usando e estão cumprindo seu papel sem me decepcionar.

Clique no link para acessar o anúncio do AliExpress do pedal clip que falei acima.

Garmin EDGE 200


Eu usava um ciclocomputador que nem lembro a marca, mas era daqueles que você coloca um sensor nos raios e outro no garfo da bicicleta para que ele possa fazer as leituras. Com pouco tempo de uso ele parou de funcionar. Foi nesse período que comecei a usar o Strava pelo celular, mas como eu não queria deixar o mesmo preso no quadro para poder ficar lendo as informações de velocidade de distância percorrida, voltei a fazer pesquisas. Dessa vez eu nem vi nas lojas físicas.

No Mercado Livre e outros sites encontrei o Garmin EDGE 200 por quase R$ 300,00. Quando procurei no AliExpress, encontrei por $ 64,50 (cerca de R$ 200,00), com frete e tudo, e fechei a compra em março de 2017. Demorou mais ou menos 35 dias para chegar.

Sobre esse produto muitos disseram que era falsificado e que eu não conseguiria fazer o registro no site Garmin Connect. Consegui registrar tranquilamente e sigo usando o produto até hoje, sem nenhum defeito.

Hoje o link que utilizei para comprar esse item não está mais disponível no AliExpress.

Conclusão


Para mim valeu muito a pena comprar pelo AliExpress e, antes que apareça a pergunta, não tive que pagar tributação. Sobre quais componentes a compra da China é indicada e quais não são recomendo um post do Bike Tribe sobre o assunto: Coisas que você pode, e as que você não deve comprar de jeito nenhum na China para sua bike.

Também acho que vale a pena recordar que os produtos que comprei foram antes de 27 de agosto de 2018, quando os Correios estabeleceram uma taxa de 15 reais que, segundo eles, é são referentes “às atividades de suporte ao tratamento aduaneiro realizadas pelo operador postal, como o recebimento dos objetos e inspeção por raio X, formalização da importação no sistema da Receita Federal (quando for o caso), tratamento de eventuais inconformidades (objetos proibidos, perigosos ou com exigências específicas impostas pela autoridade aduaneira para admissão), recolhimento e repasse dos impostos à Receita Federal (quando houver tributação), disponibilização de informações ao importador para desembaraço da remessa via internet, entre outras”.

No mais, boas compras da China!

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segunda-feira, 11 de abril de 2022

Nino Schurter vence em Petrópolis e conquista sua 33ª vitória em Copa do Mundo de MTB

Nino Schurter vence Copa do Mundo de MTB em Petrópolis


O público presente no São José Bike Club, em Petrópolis (RJ), viu Nino Schurter comemorar muito ao fazer história mais uma vez no mountain bike. O suíço conquistou sua 33ª vitória em etapas da Copa do Mundo de MTB e está empatado em número de vitórias com o francês Julien Absalon. Maxime Marotte e Vlad Dascalu completaram o top 3.

A disputa elite masculina no Cross Country Olímpico (XCO) se manteve equilibrada até os últimos metros quando Nino Schurter deu um sprint e cruzou a linha de chegada na frente de Maxime Marotte. A prova foi finalizada em 1h26min52 e decidida no photo finish. Vlad Dascalu chegou em terceiro, apenas três segundos atrás. O pódio ainda contou com o dinamarquês Sebastian Fini, em quarto, e Filippo Colombo, da Suíça, em quinto.


Sete vezes campeão geral da Copa do Mundo de MTB e nove vezes campeão mundial, Nino sempre figurou entre os líderes da disputa. Aos 35 anos, mostrou a ótima forma com uma incrível reta final de prova. Muito ovacionado pelo público brasileiro, Nino Schurter vibrou bastante com o resultado e se emocionou durante as entrevistas após a prova.

"Foi muito legal vencer aqui. Os fãs brasileiros são insanos pelo mountain bike e eu os amo. Só tenho que agradecer pelo apoio que me deram", agradeceu Nino. "Durante a prova eu pensei se decidiria nas subidas da última volta. Quando passamos na reta oposta a chegada, eu tentei acelerar, mas percebi que Marotte e Dascalu estavam na minha rota. Então, eu sabia que na última subida seria tudo ou nada. Dei meu melhor, o Marotte me passou e eu sabia que ainda faltavam muitos metros para a linha de chegada”, disse. 

“Foi nos últimos metros mesmo. Vencer corridas como essa, em que você tem que batalhar até o metro final, é legal demais. Foi uma das vitórias mais saborosas e vou guardar para sempre”, declarou Nino.

Com o retorno do público às provas da Copa do Mundo de MTB, o suíço ressaltou os mais de 20 mil presentes que agitaram o São José Bike Club, no Vale do Cuiabá, neste domingo.

"Foram dois anos sem presença maciça de público e eu estava sentido falta disso. Vir para o Brasil, com tantos fãs, foi legal demais de ver. Eu realmente amo os brasileiros. Eles são loucos pelo esporte e vivem por isso. Só posso dizer obrigado aos torcedores. Estou muito agradecido pelas pessoas que fizeram a festa do lado de fora da pista”, comentou o vencedor. 


Nino Schurter também destacou o crescimento da cultura do MTB no Brasil. O suíço falou sobre o trabalho feito pelo Henrique Avancini e parabenizou as ações do brasileiro em favor do esporte.

“Agradeço também ao Avancini, por ter feito um trabalho tão bacana pelo esporte, aqui na América do Sul, principalmente no Brasil. É legal ver como o esporte tem sido desenvolvido pelas ações dele em seu país natal”, destacou.

Destaques também para Marotte e Dascalu, que abriram mais de 50 segundos de vantagem para o quarto colocado, o dinamarquês Sebastian Fini. O desempenho do trio foi, inclusive, um dos pontos ressaltados pelo francês.

“Foi uma boa corrida. Acredito que nós três, Nino, Vlad e eu, fomos os protagonistas do começo ao fim. Lutamos pela vitória desde o início. Chegamos juntos na subida final, tentei ficar na frente deles, mas perdi no sprint. Honestamente, estou desapontado, porque sigo em busca da minha primeira vitória em etapas da Copa do Mundo. Faz parte do jogo, o Nino foi mais forte do que eu e é assim que é”, lamentou o francês.

Avancini vai às lágrimas no fim do XCO


Melhor brasileiro na prova, o petropolitano Henrique Avancini cruzou, em lágrimas, a linha de chegada em 13º lugar – chegou a completar em segundo na segunda volta. Ele foi ovacionado pelo público, que gritava “Avança, Avança” a todo momento. Avancini, que não conseguia conter a emoção, agradecia a todo momento à torcida que entoava gritos de apoio. O petropolitano ainda foi cumprimentado por outros atletas em reconhecimento por seu grande esforço em ter trazido esta etapa da Copa do Mundo para o Brasil. Emocionado, Avancini falou sobre o momento vivido.

Avancini emocionado ao fim da Copa do Mundo em Petrópolis


“Foi o momento mais especial, intenso e marcante da minha carreira. Eu gostaria muito de ter entregado um resultado muito melhor do que entreguei nas duas provas. Para mim, o dia de hoje mostra o significado de uma vida dedicada ao esporte. O carinho e o apoio intenso que recebi das pessoas, é algo inexplicável. É a prova de que valeu a pena dedicar a vida a isso. Faria tudo de novo, as mesmas renúncias e as mesmas escolhas. Porque esse fim de semana foi especial para mim e para o esporte que eu amo tanto.”

O Brasil também foi representado por Luiz Henrique Cocuzzi (31º), Ulan Galinski (38º), Kennedi Sampaio De Oliveira (51º), Nicolas Machado (53º), Guilherme Muller (54º), Bruno Martins Lemes (56º) e Wolfgang Soares Olsen (60º).

Top 10 – Elite masculina XCO


1- Nino Schurter (SUI) – 1:26:52
2- Maxime Marotte (FRA) – 1:26:52
3- Vlad Dascalu (ROU) – 1:26:55
4- Sebastian Fini (DEN) – 1:27:47
5- Filippo Colombo (SUI) – 1:27:48
6- Pierre De Froidmont (BEL) – 1:27:59
7- Luca Braidot (ITA) – 1:28:32
8- Thomas Litscher (SUI) – 1:28:33
9- Alan Hatherly (RSA) - 1:28:42
10- Ondrej Cink (CZE) - 1:28:49

Fotos: Davi Corrêa e Ney Evangelista
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