quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
OnGuard apresenta novo cadeado Zip Lock e mais dispositivos para segurança das bicicletas

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023
Andar de bicicleta ajuda no desenvolvimento infantil, revela estudo

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023
Pedal das Capivaras reúne ciclistas para diversão e conscientização ambiental

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
Ciclista morre após ser atropelado por ônibus no Rio de Janeiro

terça-feira, 4 de janeiro de 2022
Projeto de Lei regulamenta transporte de bens e serviços por meio de bicicletas no Brasil
Tramitação do PL 3599/20

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
Projeto com texto de associação dos ciclistas é aprovado na Câmara Municipal de Petrópolis

quinta-feira, 2 de setembro de 2021
Ciclista de 17 anos morre atropelado no Rio

sexta-feira, 16 de julho de 2021
Associação convoca voluntários para realização da pesquisa nacional Perfil do Ciclista 2021

quarta-feira, 2 de junho de 2021
Homem dá cotovelada em mulher que pedalava em ciclovia no Rio
O agressor é um policial civil
Pedestres podem circular em ciclovias

quinta-feira, 27 de maio de 2021
PL que pretende alterar CTB para disciplinar prioridade dos ciclistas no trânsito tramita na Câmara

quinta-feira, 6 de maio de 2021
Bicicleta é o meio de transporte que se associa com mais benefícios à saúde, diz estudo
Em estudo liderado pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal) a bicicleta aparece como o meio de transporte que se relaciona com o maior número de benefícios para a saúde, estando associada a uma melhor autopercepção de saúde, melhor saúde mental e menor sensação de solidão.
Os meios de transporte incluídos no estudo foram carros, motocicletas, transporte público,
bicicletas elétricas, bicicletas e caminhada. Os efeitos de todos eles foram
estudados separadamente e em combinação.
A investigação, desenvolvida no âmbito projeto europeu
PASTA, foi realizada em sete cidades europeias - Antuérpia, Barcelona,
Londres, Örebro, Roma, Viena e Zurique. Mais de 8 mil pessoas responderam a
um questionário inicial e, destes, mais de 3,5 mil fizeram um teste final com
diferentes questões sobre transporte e saúde. As questões sobre saúde mental
destacaram o conhecimento de suas quatro dimensões principais (ansiedade,
depressão, perda de controle emocional e bem-estar psicológico), vitalidade (nível
de energia e fadiga) e percepção de estresse. Também questionaram sobre as
relações sociais, como sentimento de solidão e contato com familiares e/ou
amigos.
As conclusões, publicadas na revista Environment
International, indicam que a bicicleta foi o meio de transporte com os melhores
resultados em todas as análises. Esteve associada a uma melhor autopercepção de
saúde geral, melhor saúde mental, maior vitalidade e menor autopercepção de
estresse e sentimento de solidão. Após as bicicletas, a caminhada ficou em
segundo lugar e foi associada à autopercepção de boa saúde geral, maior
vitalidade e maior contato com a família e/ou amigos.
A investigadora do ISGlobal e primeira autora da publicação,
Ione Avila-Palencia, explica que "este é o primeiro trabalho que relaciona
a utilização de múltiplos meios de transporte urbano com efeitos sobre a saúde,
como saúde mental ou contatos sociais". "Dessa forma, podemos
analisar os efeitos de forma mais realista, uma vez que as pessoas que vivem
nas cidades hoje tendem a usar mais de um meio de transporte", afirma a
pesquisadora.
Além do ciclismo e da caminhada, os resultados para os
demais meios de transporte analisados não foram totalmente conclusivos.
Foto de destaque: Yoav Aziz/Unsplash

segunda-feira, 3 de maio de 2021
Investir em ciclovias ajuda o comércio e restaurantes, aponta pesquisa
O momento é de crise sanitária com restrições de funcionamento e muitos negócios fechando as portas. Felizmente, a bicicleta pode ajudar. Mais um estudo comprova o benefício das ciclovias para o comércio local.
A mais nova evidência tem nome comprido. "Impactos econômicos sobre negócios locais de investimentos em infraestrutura para bicicletas e pedestres: uma revisão das evidências". Com base em 23 outros estudos que mapearam os impactos de ciclovias e melhores calçadas no comércio, a conclusão é direta.
Infraestrutura para transportes ativos trazem impactos positivos ou neutros para o varejo e restaurantes próximos. Ciclovias podem no entanto ter efeitos negativos para empresas com foco em automóveis, naturalmente.
Outro dado importante, a remoção de vagas de estacionamento ou pistas de rolamento para implementação de ciclovias não afeta os resultados. O estudo se baseia em levantamentos feitos nos EUA e Canadá. A realidade brasileira no entanto é similar, com muita reclamação de comerciantes que desconhecem os benefícios que as ciclovias trazem para seus negócios.
Leia o estudo completo sobre o impacto positivo de ciclovias no comércio local.
Texto e foto: Aliança Bike

domingo, 25 de abril de 2021
Proposta estimula uso de bicicleta pelo trabalhador durante pandemia
O Projeto de Lei 2884/20 prevê que, durante a pandemia de Covid-19, o trabalhador que faz jus a vale-transporte e optar pelo uso de bicicleta poderá, sob condições, receber o valor em espécie.
Para aqueles que não têm direito ao benefício, o texto cria uma ajuda no valor de R$ 5 por dia de deslocamento.
A proposta, em tramitação na Câmara dos Deputados, insere o dispositivo na Lei 13.979/20, que definiu medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional em razão da Covid-19.
“Devemos estimular que os trabalhadores se desloquem de forma mais segura possível”, disse o autor, deputado Hugo Leal (PSD-RJ). “Optamos por criar um estímulo financeiro temporário para incentivar o transporte por bicicleta”.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara de Notícias

sexta-feira, 26 de março de 2021
Pesquisa quer entender fatores que influenciam no uso da bicicleta
Por que muitos apoiam o uso da bicicleta, mas ainda são poucos os que a utilizam como meio de transporte? É para essa pergunta que a pesquisa "Entendendo o uso da bicicleta" precisa de ajuda para resposta.
A pesquisa é coordenada pela estudante do Programa de Mestrado em Transportes da Universidade de Brasília (PPGT – UnB), Mariana Araújo Guimarães, e possui como objetivo identificar quais fatores do indivíduo e da cidade influenciam no uso da bicicleta.
Para isso, serão analisadas as respostas de pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte em seu dia a dia, e de pessoas que andam de bicicleta, mas que não a utilizam como meio de transporte. O único requisito para responder à pesquisa é já ter andado de bicicleta alguma vez.
Após a coleta de dados, será feita a comparação entre respondentes de diferentes cidades, a fim de verificar quais características da cidade possui maior peso na escolha desse modo de transporte.
Período de participação na pesquisa
Quem quiser tem até o dia 10 de abril de 2021 para responder à pesquisa por meio de um formulário no Google Forms.
A publicação dos resultados da pesquisa em forma de Dissertação de Mestrado está prevista para julho de 2021.

quarta-feira, 17 de março de 2021
7 razões para utilizar a bicicleta como transporte diário
Quem pedala sabe que estão chegando novos ciclistas a cada dia. E isso não é especulação, é fato! Porém, muitos ainda têm receio de entrar nesse mundo - seja para lazer ou para os deslocamentos diários. Nessa publicação vamos listar algumas vantagens e benefícios do uso da bicicleta, seja para a saúde do bolso ou saúde do corpo.
Além de ser um veículo que não polui, a bicicleta é silenciosa, econômica, discreta e acessível.
A Doutora em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco e mestre em Engenharia de Transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mariana Oliveira da Silveira tem uma série de artigos que falam sobre os benefícios da bicicleta como meio de transporte.
Conforme registrado por Mariana, "a bicicleta é o meio de transporte mais rápido e eficiente nos trajetos urbanos curtos, além de garantir uma melhor acessibilidade à população".
Na dissertação "Mobilidade sustentável: a bicicleta como um meio de transporte integrado", Silveira destaca alguns pontos benéficos sobre o uso da bike. Vale a pena ler toda a dissertação!
1- Bicicletas são veículos acessíveis
A bicicleta é um meio de transporte democrático, que possibilita o deslocamento de maneira econômica, limpa e eficaz.
2 - Economia
Bicicletas, em geral, possuem baixo valor de aquisição, manutenção e não necessita de abastecimento. Assim, há redução de parte do orçamento familiar que seria destinado aos carros.
Observação: sabemos que há bicicletas mais caras, mas estamos focando no uso diário!
3 - Bicicletas são eficientes no uso urbano
Em distâncias menores que 7 km, o uso da bicicleta é mais eficiente que o automóvel, além de ser flexível no deslocamento e apresentar a facilidade de parada em locais de interesse. É uma ótima opção para quem não gosta do estresse que o trânsito causa.
4 - O uso da bicicleta é saudável
Diversas pesquisas apontam que o uso da bicicleta melhora o sistema imunológico e a circulação sanguínea, reduz o colesterol e o estresse, ajuda no controle da pressão arterial e fortalece o coração. Mas lembre-se que é importante realizar sempre um acompanhamento médico das suas condições de saúde.
5 - Sustentável
Usar bicicletas é ter um modo de deslocamento que faz uso eficiente das vias públicas. Além disso, utiliza pouco espaço para estacionar. As bicicletas também são o meio de transporte que apresentam menor consumo de energia primária em MJ (Mega Joule) por passageiro/km (a Mariana Oliveira da Silveira fala disso na dissertação! Dê uma lida).
6 - Bicicleta é meio de transporte limpo
Bicicletas utilizam a energia humana, não emitem ruídos, não gastam combustíveis fósseis e não poluem. Todos esses fatores beneficiam a qualidade do ar.
7 - Divertido
Pedalar permite descobrir melhor o seu bairro, a sua cidade e espaços públicos. E o melhor de tudo: aumenta o vigor do seu corpo, estimula o funcionamento da sua mente e trabalha melhor os sentidos, facilitando a interação entre pessoas.

sexta-feira, 5 de março de 2021
Quem vai de bicicleta para o trabalho tem menos risco de estresse
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Um estudo do Instituto de Salud Global de Barcelona (ISGlobal) concluiu que o papel da bicicleta como um meio de transporte que contribui para a melhoria da saúde pública e do bem-estar nas cidades, reduzindo significativamente o nível de estresse.
Segundo o estudo do ISGlobal, as pessoas que se deslocam de bicicleta para trabalhar ou estudar correm menos risco de sofrer estresse do que aquelas que se deslocam por outro meio de transporte. Contudo, é importante ressaltar a necessidade e investimento em mobilidade urbana para que isso ocorra de forma eficaz.
Usar a bicicleta nos deslocamentos ajuda no bem-estar
A pesquisa, publicada na revista BMJ Open, destaca que quem se desloca de bicicleta para o trabalho ou para a escola pelo menos uma vez por semana tem risco 20% menor de estresse do que quem nunca pedala. Especificamente, as pessoas que pedalam quatro dias por semana reduzem o risco de estresse em até 52%, em comparação com aquelas que nunca pedalavam.
Em geral, as pessoas usam mais a bicicleta quando os deslocamentos são mais curtos e quando há estações de bicicletas públicas perto de suas casas e locais de trabalho ou de estudo. Além disso, os resultados da pesquisa mostram que o risco de estresse é menor quando o ambiente urbano é mais favorável ao ciclismo, por exemplo, quando há estações públicas e ciclovias próximas. Dessa forma, o estudo conclui que um desenho do ambiente urbano que leva em consideração a bicicleta pode potencializar o uso desse meio de transporte e reduzir o risco de estresse.
O estudo, que faz parte do projeto TAPAS, foi realizado a partir de questionários telefônicos a cerca de 800 adultos saudáveis da cidade de Barcelona, entre 18 e 69 anos, que estudam ou trabalham.
A bicicleta pode reduzir os níveis estresse da sociedade
"Este é o primeiro estudo que foca a relação entre o ciclismo e o estresse autopercebido", explica Ione Avila-Palencia, pesquisadora do ISGlobal e primeira autora do estudo. "Temos uma sociedade bastante estressada e as conclusões desta publicação indicam que o ciclismo pode ajudar a reduzir os níveis de estresse da população", acrescenta a pesquisadora.
Mark J. Nieuwenhuijsen, diretor da Iniciativa de Planejamento Urbano, Meio Ambiente e Saúde do ISGlobal, destaca que "esses resultados sugerem que os responsáveis políticos devem promover o uso de bicicletas e priorizá-las no planejamento urbano e de transporte para reduzir os níveis de estresse e melhorar a saúde pública e bem-estar".
Foto principal: Candid Shots/Pixabay

quinta-feira, 4 de março de 2021
Alguns sinais e gestos para quando estiver de bicicleta na rua
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Como já ressaltamos aqui com alguns pontos que o ciclista precisa observar ao pedalar no trânsito, além dos acessórios básicos (uns exigidos até mesmo por lei), quais são os sinais, gestos e comportamentos que os ciclistas devem fazer para conviver bem com os outros modais de transporte, pedestres e com a cidade como um todo?
Renata Falzoni (Bike é Legal) e Edu Capivara (Pedaleria) gravaram uma matéria com indicações importantes para quem costuma pedalar na rua ou em estradas. São dicas que ajudam os outros membros do sistema de trânsito a saber qual a intenção do ciclista e também podem ajudar a evitar acidentes.
Tanto Edu quanto a Renata Falzoni tem anos e anos de experiência e esse vídeo que produziram contém material instrutivo e de fácil compreensão, tanto para ciclistas como para motoristas.
Quer saber alguns sinais que os ciclistas devem fazer quando pedalam na rua? Confira no vídeo abaixo.
Foto: Mark Stosberg/Unsplash

quarta-feira, 3 de março de 2021
Adidas lança tênis clipless para ciclismo urbano e volta ao mercado
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- Adidas Velosamba. Foto: Divulgação/Adidas - |
Nesse início de março, a Adidas lançou o tênis Velosamba, uma versão com clipless para ciclistas em uma repaginação de um de seus calçados mais icônicos chamado Samba.
O tênis é o primeiro calçado casual específico para ciclismo urbano feito pela Adidas e chega ao mercado logo após o lançamento do The Road Shoe, em dezembro de 2020.
Samba é um dos designs mais populares da Adidas, e a versão para ciclismo se mantém fiel ao visual original. O Velosamba (disponível nas cores branco, preto, amarelo e azul) tem uma nova sola que foi desenhada especificamente para o ciclismo, com uma placa de nylon reforçado em todo o comprimento para uma pedalada mais eficiente.
As três faixas laterias (características da Adidas) são refletivas, visando maior segurança para os ciclistas, sobretudo à noite. Já a parte superior, é em couro e tem um revestimento à prova de intempéries para proteger de respingos d'água.
E qual o preço do Adidas Velosamba?
O Adidas Velosamba está disponível já está disponível. O preço, direto no site da marca é de £100 (cerca de $ 140 ou R$ 790 na cotação da data dessa publicação). O tênis está à venda exclusivamente no site da Adidas.
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- O Velosamba é o segundo lançamento da Adidas em poucos meses. Foto: Divulgação/Adidas - |
Adidas de volta ao mercado de calçados para de ciclismo
A Adidas já foi um dos maiores nomes quando se fala em calçados para ciclismo e agora está começando a voltar ao jogo, após uma longa ausência.
No final de 2020, a marca lançou seu primeiro novo tênis clipless após 15 anos sem produzir calçados para ciclismo: The Road Shoe.
Já o Velosamba é o primeiro calçado de ciclismo causal da Adidas, e é previsto que mais estilos possam surgir.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
5 pontos que o ciclista precisa observar ao pedalar no trânsito
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- Imagem referencial. Foto: Pexels/Pixabay - |
Outro fator que fez crescer o número de adeptos às bicicletas para os deslocamentos cotidianos é a pandemia do coronavírus, Covid-19. Esse dado fica comprovado com um levantamento feito pela Tembici, empresa líder de micromobilidade na América Latina.
"Em todas as cidades de atuação da empresa (Tembici), como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Salvador foi constatado que 54% utilizam a bike para ir e voltar do trabalho e, em média, 90% dos usuários pretendem continuar utilizando as laranjinhas ao término da quarentena", indica o site Seguro Total.
Então beleza! O primeiro passo já está dado, mas é bom listar algumas coisas que o ciclista precisa observar no trânsito para seguir a lei, afinal, desde 1997 a bicicleta e ciclistas estão contemplados no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Listamos 5 tópicos e, em breve, faremos mais outras publicações para falar mais sobre esse tema.
1 - Utilizar os acessórios básicos exigidos por lei
Os acessórios básicos que são exigidos pelo Código de Trânsito Brasileiro para as bicicletas são a campainha/buzina, sinalização noturna dianteira, traseira lateral e nos pedais (faixas refletivas) e espelho retrovisor do lado esquerdo (cf. CTB Art. 105 VI).
2 - Acessórios recomendados, mas não obrigatórios por lei
Para as bicicletas, o CTB fala em "sinalização noturna dianteira, traseira lateral e nos pedais", mas não especifica. Logo, para sinalização dianteira e traseira é bom que se utilize aquelas luzes que piscam.
Capacete e joelheira, apesar de não previsto no CTB, é bom ser utilizado pelos ciclistas urbanos. Luvas também não farão mal!
3 - É proibido que a bicicleta circule na calçada
Sim, é proibido pedalar na calçada. Para circular com a bicicleta nesse local, o ciclista deve estar empurrando a mesma: sendo assim, ele tem os mesmos direitos e deveres do pedestre (cf. CTB Art. 68 § 1º).
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Imagem referencial. Foto: Skitterphoto/Pixabay |
Há exceções a essa regra, mas elas deverão ser determinadas pela autoridade competente local. Então, se não há nada indicando o contrário, na calçada só pedestres.
4 - Lugar de bicicleta é na rua
Apesar de muitos motoristas dizerem o contrário, lugar de bicicleta é na rua sim! E é o próprio Código de Trânsito Brasileiro que garante isso explicitamente em seu artigo 58 (será que faltaram às aulas de legislação na autoescola?).
Porém, é bom que o ciclista fique atento ao seguinte:
- Se não houver ciclovia, ciclofaixa, acostamento ou quando não for possível utilizar esses dispositivos, o ciclista deve pedalar nas margens da pista de rolamento.
- O biker deve seguir no mesmo sentido do trânsito. Nada de andar na contramão!
- No parágrafo único do artigo 58, o Código de Trânsito Brasileiro diz que "autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa".
5 - Bicicletas também devem respeitar o semáforo
Mais uma coisa que às vezes os ciclistas se esquecem de fazer: obedecer os semáforos. Ou seja, se estiver vermelho é obrigatório que todos os veículos parem.
Mas bicicleta é veículo? Sim! E é classificada pelo Código de Trânsito como veículo de passageiros com propulsão humana (cf. CTB Art. 96, I, c; II, a, 1).

terça-feira, 15 de outubro de 2019
Ciclista é atropelado e morre em Petrópolis (RJ)
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Estado da bicicleta após o acidente |
Um ciclista foi vítima fatal do trânsito de Petrópolis (RJ) nesta terça-feira, 15 de outubro. O acidente aconteceu na Avenida Barão do Rio Branco, sentido Retiro, em frente à fábrica Xerium. Aparentemente ele foi tentar desviar dos carros que estavam parados na ciclofaixa e foi atingido.
Trânsito não é guerra
Sempre alertamos - nós, ciclistas - que na Barão muitos veículos ficam estacionados na ciclofaixa; e, nesse caso específico, o local é de proibido estacionamento, visto que há um hidrante. Porém nenhuma autoridade faz nada: não há multas, os carros não são recolhidos e, ao que sabemos, também não são tomadas medidas administrativas.
O que acontece em frente a Xerium se repete também em outros pontos da Barão, como por exemplo: em frente da frente do Fórum até um pouco a diante da entrada para o Quarteirão Brasileiro; em frente a FASE (e nessa chegam a colocar cones na ciclofaixa - é via pública ou foi privatizado para a faculdade?).
Algumas pessoas (motoristas ou não) alegam que as pessoas precisam ter local para estacionar os veículos, pois há casas ali. Seria justa a alegação, mas ao comprar a casa você também garante uma vaga na rua? Não é assim que acontece e vários trechos dessa via estão com a sinalização proibindo isso.
Outros alegam que a ciclofaixa ali não tira o espaço dos veículos. Ora, bicicletas também são veículos: a única coisa que muda é a propulsão. Mesmo que não haja ciclofaixa os automotores devem manter a distância regulamentada de, no mínimo 1,5m de distância.
Não adianta sair para o trânsito como quem vai para uma guerra com o lema "cada um por si". Nesse sistema um é imediatamente responsável pelo outro: enquanto isso não for bem compreendido essas coisas continuarão, infelizmente, entristecendo nossos dias.
