segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Ciclista australiano cai após quebra do guidão em velódromo das Olimpíadas de Tóquio

Equipe da Austrália na perseguição por equipes - Foto: Australian Olympics


O ciclista australiano Alexander Porter sofreu uma queda impressionante durante a classificatória da perseguição por equipes do ciclismo de pista nas Olimpíadas de Tóquio nesta segunda-feira, 2 de julho.

O incidente é um dos maiores sustos vistos no Velódromo de Izu nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Porter estava correndo na quarta posição do pelotão australiano quando o guidão de sua bicicleta quebrou, jogando o ciclista no chão. No momento da queda eles estavam a aproximadamente 70 Km/h.

Após a queda de Porter, os outros ciclistas da equipe australiana pararam para ver como estava o colega sem se importar com o tempo de prova. O espírito olímpico dos atletas foi aplaudido por outros ciclistas presentes do Velódromo de Izu, em Tóquio.

A queda sofrida por Alexander Porter durante a classificatória da perseguição por equipes em Tóquio deixou feridas visíveis no rosto do atleta e no braço esquerdo.

A Austrália se classificou na 5 posição com o tempo de 3:48.448. Dinamarca, Itália, Nova Zelândia e Inglaterra são as outras equipes classificadas.

Foto: Australian Olympics
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Pesquisa inédita revela número estimado de bicicletas no Brasil

Pesquisa inédita revela número estimado de bicicletas no Brasil - Foto: Fabrício Macedo / Pixabay


Uma pesquisa feita pela especialista em mobilidade urbana e fundadora da Multiplicidade Mobilidade Urbana, Glaucia Pereira, revela que o Brasil tem uma frota estimada de mais de 33 milhões de bicicletas. O trabalho apresenta ainda Vitória (ES), Campo Grande (MS) e Aracaju (SE) como as três cidades brasileiras com maior concentração de bikes.

De acordo com Glaucia, “o trabalho apresenta dados inéditos da frota de bicicletas no Brasil, que podem ser usados para diagnóstico de mobilidade urbana em relação à população a outros modos de transporte, e para desenvolvimento de políticas públicas baseadas em evidências”.

A pesquisa estima que o Brasil tenha 33.230.198 bicicletas, o que representa a média de 16 bicicletas para cada 100 habitantes.

Uma das grandes dificuldades em determinar com exatidão o número de bicicletas no Brasil é o fato de que esse é um veículo que não precisa de registro administrativo, como os carros, por exemplo. Para chegar ao resultado da pesquisa, Glaucia Pereira usou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018 (POF) do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 2019.

“Vale ressaltar que a POF possui metodologia domiciliar. Assim, é provável que o dado aqui estimado não inclua bicicletas presentes em casas de veraneio, imóveis de temporada e similares. A POF também não contempla posse de bicicletas por pessoas jurídicas, como lojas de aluguel e ciclologística”, explica a Glaucia.

5 capitais com maior número de bicicletas no Brasil


Com base na pesquisa elaborada por Glaucia Pereira, é possível verificar quais são as cidades brasileiras com maior número de bicicletas proporcionais ao número de habitantes.

1. Vitória (ES): 81.328 bicicletas - 23 bikes para cada 100 pessoas
2. Campo Grande (MS): 192.425 bicicletas - 22 bikes para cada 100 pessoas
3. Aracaju (SE): 124.674 bicicletas - 19 bikes para cada 100 pessoas
4. Goiânia (GO): 279.522 bicicletas - 19 bikes para cada 100 pessoas
5. Curitiba (PR): 336.873 bicicletas - 18 bikes para cada 100

O artigo da pesquisa de Glaucia Pereira com a estimativa de bicicletas no Brasil pode ser visto na íntegra contem o ranking completo das capitais e também dos estados separados por região.

Foto: Fabrício Macedo / Pixabay
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China vence prova de velocidade por equipes no ciclismo de pista nas Olimpíadas de Tóquio

Bao Shanju e Zhong Tianshi vencem prova de velocidade no ciclismo de pista em Tóquio - Foto: Sports China


A primeira competição do ciclismo de pista das Olimpíadas de Tóquio aconteceu nesta segunda-feira, 2 de agosto, no velódromo de Izu. O principal evento do dia foi a prova feminina de velocidade por equipes que proporcionou uma grande batalha entre a dupla chinesa e a alemã na final, depois que as duas equipes produziram tempos impressionantes.

A dupla chinesa, composta pelas ciclistas Zhong Tianshi e Bao Shanju, mantiveram o título de campeãs olímpicas ao conquistarem o ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Elas também estabeleceram um novo recorde mundial e olímpico ainda na primeira fase eliminatória: 31.804 segundos. 

O time da Alemanha obteve a medalha de prata com as jovens ciclistas Lea Sophie Friedrich e Emma Hinze. A dupla fez o tempo de 31.980 segundos.

Já o bronze foi para a equipe do Comitê Olímpico Russo com Daria Shmeleva e Anastasiia Voinova com 32.252 segundos, superando as adversárias dos Países Baixos.

A partir das 3h30, de 3 de agosto, começam as provas de perseguição por equipes das Olimpíadas de Tóquio. Confira a programação do ciclismo nos Jogos Olímpicos.

Foto: Facebook / Sports China
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domingo, 1 de agosto de 2021

Charlotte Worthington e Austin Logan são campeões olímpicos do BMX Freestyle nos Jogos de Tóquio

Austin Logan durante prova do BMX Freestyle em Tóquio 2020 / Foto: Australian Olympics


Os primeiros medalhistas do BMX Freestyle em Olimpíadas foram conhecidos na noite de sábado, 31 de julho, nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A inglesa Charlotte Worthington e o australiano Austin Logan foram os campeões. O Brasil não teve representantes nessa modalidade.

Sem acreditar ter ganhado a medalha de ouro, Charlotte Worthington comparou o feito a um sonho e afirmou esperava há tempos por esse dia.

"Estou nas nuvens. Ainda estou sentada aqui, esperando para acordar. Tenho pensado neste dia nos últimos três ou quatro anos. Estou literalmente esperando para acordar agora. Parece um sonho", disse Charlotte Worthington após a conquista em Tóquio.

Já o vencedor do BMX Freestyle masculino nas Olimpíadas de Tóquio, Logan Martin, afirmou que preferiu fazer uma prova em segurança, dentro daquilo que estava acostumado.

"Eu queria fazer algo que eu sabia que poderia entregar: uma corrida limpa, consistente e foi realmente o que consegui".

Pódio do BMX Freestyle feminino em Tóquio 2020


Além de Charlotte Worthington, completaram o pódio do BMX Freestyle feminino das Olimpíadas de Tóquio a americana Hannah Roberts, medalha de prata e a suíça Nikita Ducarroz, com o bronze.

Pódio do BMX Freestyle masculino em Tóquio 2020


No BMX Freestyle masculino, subiram ao pódio junto com Austin Logan o venezuelano Daniel Dhers (prata) e o inglês Declan Brooks (bronze).

Top 9 do BMX Freestyle feminino de Tóquio 2020


1. Charlotte Worthington (Austrália)
2. Hannah Roberts (EUA)
3. Nikita Ducarroz (Suíça)
4. Perris Benegas (EUA)
5. Natalya Diehm (Austrália)
6. Lara Lessmann (Alemanha)
7. Minato Oike (Japão)
8. Macarena Perez Grasset (Chile)
9. Elizaveta Posadskikh (Comitê Olímpico Russo)

Top 9 do BMX Freestyle masculino de Tóquio 2020


1. Austin Logan (Austrália)
2. Daniel Dhers (Venezuela)
3. Declan Brooks (Inglaterra)
4. Kenneth Tencio Esquivel (Croácia)
5. Rim Nakamura (Japão)
6. Irek Rizaev (Comitê Olímpico Russo)
7. Anthony Jean Jean (França)
8. Justin Dowell (EUA)
9. Nick Bruce (EUA)

Foto de destaque: Australian Olympics
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sexta-feira, 30 de julho de 2021

O francês que foi a primeira pessoa a ultrapassar 160 Km/h de bicicleta

Alfred Letourneur e a Red Devil


Você não leu errado no título! É isso mesmo! No ano de 1941, o ciclista francês Alfred Letourneur estabeleceu um novo recorde de velocidade com a bicicleta da foto do início desse post e vamos te contar um pouquinho de quando isso aconteceu e alguns detalhes dessa incrível história da bicicleta e do ciclismo.

Naquela ocasião, Letourneur, 20 vezes vencedor de "corridas de seis dias" nos Estados Unidos e Canadá, conseguiu a façanha de chegar aos 175,29 Km/h em uma bicicleta Schwinn Paramount que foi apelidada de Red Devil (Diabo Vermelho) no vácuo de um carro especialmente equipado. O feito aconteceu em uma rodovia perto de Bakersfield, Califórnia.

Letourneur, com a histórica Schwinn Paramount Red Devil, entrou para a história como a primeira pessoa a andar de bicicleta a mais de 160 Km/h.

Schwinn Paramount Red Devil


A transmissão da bicicleta é realmente impressionante. A coroa do pedivela tinha 57 dentes amplamente espaçados e, no cog traseiro, apenas 6 dentes. Ou seja, para cada giro do pedal dava 9,5 giros. Melhorando ainda mais essa informação, ao ver a ficha técnica da Red Devil, consta que a cada volta do pedal a bicicleta percorria cerca de 18 metros.

Detalhe interessante é que Letourneur levou quase 5 quilômetros para alcançar os 175 Km/h e pouco mais de 6 quilômetros para parar totalmente a bicicleta. Se levar em conta que era uma bike fixa, pensa na força do cidadão para acelerar e para parar ela...
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Renato Rezende conquista resultado histórico para o Brasil no BMX Racing das Olimpíadas de Tóquio

Renato Rezende na semifinal do BMX Racing nos Jogos Olímpicos de Tóquio - Foto: Gaspar Nóbrega / COB


Último representante brasileiro nas competições de ciclismo das Olimpíadas de Tóquio, Renato Rezende, do BMX Racing, terminou sua terceira participação em Jogos Olímpicos com sua melhor campanha e um 14ª lugar histórico para o Brasil na modalidade.

Renato Rezende disputou a semifinal do BMX Racing nesta quinta-feira, 29 de julho, mas não teve um bom dia. Ele começou bem a primeira descida fechando em quarto lugar. Mas, na segunda disputa, acabou sofrendo uma queda e terminou em último. 

Na última descida as chances de Renato Rezende conseguir a vaga para a final do BMX Racing dos Jogos de Tóquio eram remotas e ele fechou a bateria em sétimo lugar.

Com o resultado, Renato Rezende teve sua melhor campanha em Jogos Olímpicos obtendo o 14º lugar, melhor resultado do Brasil na modalidade.

"Essa foi a minha melhor participação em olimpíadas, cheguei muito bem preparado e me sentindo confiante. Mas eu sabia que agora, na semifinal, tinha que andar muito próximo dos adversários, arriscando bastante e diminuindo qualquer zona de segurança, devido ao nível muito alto da competição. Isso acabou acarretando na minha queda, durante a segunda corrida da semi, e depois disso ficou bem difícil recuperar a pontuação para entrar na final", declarou Renato Rezende.

"Eu estou muito muito feliz de ter representado o Brasil e sair com um resultado histórico para o nosso país. Entreguei tudo que eu consegui para defender a nossa bandeira da melhor maneira. Foi emocionante ver tanta gente me apoiando, incentivando, muito obrigado mesmo", completou o brasileiro.

O BMX Racing masculino das Olimpíadas de Tóquio terminou com Niek Kimmann (Holanda) levando o ouro, Kye Whyte (Inglaterra) com a prata e a medalha de bronze para Carlos Alberto Ramirez Yepes (Colômbia).

No feminino, a campeã foi a britânica Bethany Shriever. A medalha de prata foi para a colombiana Mariana Pajon e o bronze para Merel Smulders (Holanda).

Foto: Gaspar Nóbrega / COB
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Niek Kimmann e Bethany Shriever são ouro no BMX Racing das Olimpíadas de Tóquio

O brasileiro Renato Rezende terminou em 14º, o melhor resultado do Brasil no BMX Racing em Olimpíadas.


Niek Kimmann e Bethany Shriever campeões do BMX Racing em Tóquio


As finais do BMX Racing das Olimpíadas de Tóquio foram disputadas nesta quinta-feira, 29 de julho, no Ariake Urban Sport Park. O holandês Niek Kimmann foi campeão no masculino e a britânica Bethany Shriever no feminino.

A prova do BMX racing em Tóquio teve imprevistos relativos ao tempo. Choveu antes da competição e o iniciou precisou ser adiado. Teve quedas e favoritos ficando de fora.

O norte americano Connor Fields, (campeão na Rio 2016) sofreu queda junto com seu compatriota Sylvain Andre e o holandês Twan van Gent. O atleta da Holanda caiu desacordado e precisou sair de maca para a ambulância.

Na disputa feminina do BMX Racing dos Jogos Olímpicos de Tóquio, algumas favoritas a medalhas ficaram fora da final. A atleta dos Estados Unidos, Alise Willoughby - primeira colocada das quartas de final - sofreu duas quedas e terminou em último. Outra que foi vitma de quedas e ficou fora foi a suíça Zoe Claessen. Também sobrou para a australiana Saya Sakakibara que, após uma queda, precisou ser levada ao centro médico.

No fim, o BMX Racing masculino terminou com Niek Kimmann (Holanda) levando o ouro, Kye Whyte (Inglaterra) com a prata e a medalha de bronze para Carlos Alberto Ramirez Yepes (Colômbia).

O BMX Racing feminino das Olimpíadas de Tóquio consagrou como campeã a britânica Bethany Shriever. A medalha de prata foi para a colombiana Mariana Pajon e o bronze para Merel Smulders (Holanda).

Renato Rezende conseguiu seu melhor resultado em Jogos Olímpicos


O brasileiro Renato Rezende disputou a semifinal, mas não teve um bom dia. Ele começou bem a primeira descida fechando em quarto lugar. Mas, na segunda disputa, acabou sofrendo uma queda e terminou em último. 

Na última descida as chances de Renato Rezende conseguir a vaga para a final do BMX Racing dos Jogos de Tóquio eram remotas e ele fechou a bateria em sétimo lugar.

Renato Rezende na semifinal do BMX Racing nos Jogos Olímpicos de Tóquio - Foto: Gaspar Nóbrega / COB
Renato Rezende na semifinal - Foto: Gaspar Nóbrega / COB


Com o resultado, Renato Rezende teve sua melhor campanha em Jogos Olímpicos obtendo o 14º lugar, melhor resultado do Brasil na modalidade.

"Essa foi a minha melhor participação em olimpíadas, cheguei muito bem preparado e me sentindo confiante. Mas eu sabia que agora, na semifinal, tinha que andar muito próximo dos adversários, arriscando bastante e diminuindo qualquer zona de segurança, devido ao nível muito alto da competição. Isso acabou acarretando na minha queda, durante a segunda corrida da semi, e depois disso ficou bem difícil recuperar a pontuação para entrar na final", declarou Renato Rezende.

"Eu estou muito muito feliz de ter representado o Brasil e sair com um resultado histórico para o nosso país. Entreguei tudo que eu consegui para defender a nossa bandeira da melhor maneira. Foi emocionante ver tanta gente me apoiando, incentivando, muito obrigado mesmo", completou o brasileiro.

Top 8 do BMX Racing masculino de Tóquio 2020


1. Niek Kimmann (Holanda) 39.053
2. Kye Whyte (Inglaterra) +0.114
3. Carlos Alberto Ramirez Yepes (Colômbia) +1.519
4. Sylain Andre (França) +1.623
5. Alfredo Campo (Equador) +1.652
6. Romain Mahieu (França) +2.899
7. Joris Daudet (França) não finalizou
8. Connor Fields (EUA) não finalizou

Top 8 do BMX Racing feminino de Tóquio 2020


1. Bethany Shriever (Inglaterra) 44.358
2. Mariana Pajon (Colombia) +0.090
3. Merel Smulders (Holanda) +0.363
4. Felicia Stancil (USA) +0.773
5. Lauren Reynolds (Austrália) +1.043
6. Simone Christensen (Dinamarca) +1.224
7. Axelle Etienne (França) +1.495
8. Drew Mechielsen (Canadá) +2.525
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quinta-feira, 29 de julho de 2021

CIMTB redefine calendário da temporada 2021 e Petrópolis (RJ) fica de fora

Largada da CIMTB em Congonhas - Foto: César Delong / CIMTB


Depois de inúmeras viagens e reuniões dos organizadores com as Prefeituras Municipais, o calendário da temporada 2021 da Copa Internacional Michelin de Mountain Bike (CIMTB Michelin) foi definido e a cidade de Petrópolis, que será palco de uma das etapas da Copa do Mundo de mountain bike em 2022, ficou fora do calendário para esse ano.

A organização da CIMTB optou por adiar o evento para dar continuidade à construção da pista, já com olhos na Copa do Mundo de 2022.

Os atletas podem se programar para a etapa de abertura em Congonhas, entre 3 e 5 de setembro, Araxá, de 1º a 3 de outubro e Taubaté, fechando a temporada, no final de semana de 22 a 24 de outubro.

“Esse segundo semestre está sendo atípico pois teremos que concentrar toda a temporada de 2021 em pouco tempo. Isso será um grande desafio para toda a nossa equipe”, diz Rogério Bernardes, organizador da CIMTB Michelin.

De fato, a organização teve que tomar decisões levando em conta inúmeras situações atípicas, mas sempre priorizando os atletas, para que pudessem programar sua logística de viagem e competições.

Uma das realidades que vieram para ficar é o teste de covid-19, que será efetuado em todos os atletas, equipes, patrocinadores e membros da organização antes de entrar nas arenas das etapas. “Depois do sucesso na realização dos testes em Carandaí, vamos repetir o protocolo para dar o máximo de segurança a todos os presentes. E em tempos de pandemia, e com o surgimento de novas variantes , não podemos baixar a guarda. O grande desafio é voltar com o evento, mas com toda a segurança”, afirma Rogério.

Motivos da organização da CIMTB para adiamento da etapa Petrópolis em 2021


Em relação à etapa Petrópolis, a organização decidiu adiar o evento para dar continuidade na construção da pista, já com olhos para a Copa do Mundo de 2022. Além disso, ficou definido que a primeira etapa da CIMTB Michelin será na semana anterior à Copa do Mundo, na mesma pista onde as feras do mundo todo estarão competindo.

“Muitos atletas de Elite chegarão antes para competir na pista, e isso trará uma integração dos atletas brasileiros com eles e, principalmente, um intercâmbio que promete ser muito importante no desenvolvimento técnico do mountain bike brasileiro. Além disso, será a oportunidade de somar pontos importantes para garantir a vaga na Copa do Mundo por muitos atletas”, comenta Rogério Bernardes. Outro detalhe importante é que os atletas poderão se programar e passar uma semana inesquecível, com sua família e amigos, em uma cidade maravilhosa e com grandes atrativos históricos e naturais, aquecendo o turismo local e gerando emprego e renda na cidade.

Calendário da CIMTB para a temporada 2021


Congonhas


Congonhas fará a etapa de abertura, de 3 a 5 de setembro, no Parque Ecológico da Cachoeira, tendo como novidade uma prova de XCO para as categorias oficiais e outro formato com pista maior para a Copa Sense CIMTB de Maratona, isso sem falar do XCC para Elite. A etapa conta pontos para o ranking brasileiro da CBC (XCO e XCC) e ranking mineiro da FMC (XCO).

Araxá


Araxá receberá a etapa da CIMTB Michelin pelo 19º ano consecutivo nas dependências do Tauá Grande Hotel, entre 1º e 3 de outubro. Será uma das mais importantes etapas de toda história de Araxá, pois o evento recebeu a classificação mais alta pela UCI, de XCO Classe HC, que dará muitos pontos para o ranking mundial. A pontuação será fundamental para os atletas brasileiros e de outros países que almejam se classificar para a etapa da Copa do Mundo no Brasil, que acontecerá em abril de 2022, em Petrópolis. Além da prova de XCO teremos a prova de XCC (short Track) Classe 3 que também somará pontos importantes. As competições também vão contar pontos para o ranking brasileiro da CBC e estadual da FMC.

Taubaté


A cidade recebe a CIMTB Michelin pela primeira vez, entre 22 e 24 de outubro, e está gerando grande expectativa entre atletas, equipes e amantes do mountain bike (notícia atualizada: a grande final em Taubaté será em dezembro). A pista está pronta desde o ano passado e já recebeu muitos elogios por todos que passaram por lá. Além disso, a localização do Parque Municipal do Itaim é excelente. Ele fica bem próximo do aeroporto de Guarulhos e ao lado da Via Dutra, uma das principais rodovias do país. Outro fator positivo, que promete ser decisivo para Taubaté entrar no calendário da CIMTB Michelin de forma definitiva, é a infra-estrutura existente na cidade e região, com muitas opções de hotéis, restaurantes e outros recursos. Outro destaque é que a etapa contará pontos para o ranking mundial no XCO Classe 1, XCC Classe 3 e será uma etapa da UCI Júnior Series, uma espécie de Copa do Mundo para a categoria Júnior. As competições também vão contar pontos para o ranking brasileiro da CBC e estadual da FPC.

Foto: César Delong / CIMTB
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Renato Rezende avança para semifinal do BMX Racing nas Olimpíadas e Priscilla Stevaux fica de fora

Renato Rezende na classificatória do BMX Racing em Tóquio 2020 - Foto: Wander Roberto / COB


O ciclismo BMX Racing estreou nos Jogos Olímpicos de Tóquio no final da noite de quarta-feira, 28 de julho, e confirmou a classificação do brasileiro Renato Rezende, que conseguiu três boas descidas. Priscilla Stevaux, que representou o Brasil na prova feminina, não conseguiu avançar para as semifinais.

Rezende fechou duas vezes na terceira colocação e em uma das descidas ficou em quarto, passando com certa tranquilidade. Com sua terceira participação em Jogos Olímpicos, Renato chega pela primeira vez às semifinais.

"Foi a primeira vez, em minha terceira participação olímpica, que consegui passar para as semifinais e eu quero muito entrar na final e disputar uma medalha para o Brasil. Agora eu vou recuperar bem e amanhã, se Deus quiser, vai ser mais um dia positivo como foi hoje", declarou Renato Rezende após a prova em Tóquio.

No BMX Racing feminino das Olimpíadas de Tóquio, o Brasil esteve representado por Priscilla Stevaux que não conseguiu atingir a pontuação necessária para as semifinais e se despediu levando grande aprendizado após sua participação.

Priscilla Stevaux na classificatória do BMX Racing em Tóquio 2020 - Foto: Wander Roberto / COB


"Apesar de não ter conseguido o resultado esperado, eu levo pelo lado positivo, como um aprendizado para voltar ainda mais forte. Por outro lado, estou muito feliz por estar representando a minha família, o nosso país, podendo contar com a torcida de tantas pessoas, só tenho a agradecer, realmente", disse Priscilla.

As etapas finais do BMX Racing nos Jogos Olímpicos de Tóquio acontecem nesta quinta-feira, a partir das 22h, horário de Brasília. Confira a programação do ciclismo.

Resultados do BMX Racing masculino nas Olimpíadas de Tóquio


Obs.: os nomes em negrito estão qualificados para as semifinais.

1ª Bateria


1. Sylvain Andre (França) 3 pontos
2. Kye Whyte (Inglaterra) 9 pontos
3. Romain Mahieu (França) 10 pontos
4. Corben Sharrah (EUA) 11 pontos
5. Yoshitaku Nagasako (Japão) 12 pontos
6. Alex Limberg (África do Sul) 18 pontos

2ª Bateria


1. Niek Kimmann (Holanda) 4 pontos
2. Twan van Gendt (Holanda) 5 pontos
3. Renato Rezende (Brasil) 10 pontos
4. Nicolas Torres (Argentina) 13 pontos
5. Helvijs Babris (Letônia) 15 pontos
6. James Palmer (Canadá) 16 pontos

3ª Bateria


1. Joris Daudet (França) 3 pontos
2. Joris Harmsen (Holanda) 6 pontos
3. Tore Navrestad (Noruega) 9 pontos
4. Vincent Pelluard (Colômbia) 14 pontos
5. Simon Maquart (Suíça) 14 pontos
6. Evgeny Kleshchenko (Comitê Olímpico Russo) 17 pontos

4ª Bateria


1. Connor Fields (EUA) 4 pontos
2. David Graf (Suíça) 6 pontos
3. Carlos Alberto Ramirez Yepes (Colômbia) 11 pontos
4. Alfredo Campo (Equador) 12 pontos
5. Giacomo Fantoni (Itália) 14 pontos
6. Anthony Dean (Austrália) 16 pontos

Resultados do BMX Racing feminino nas Olimpíadas de Tóquio


Obs.: os nomes em negrito estão qualificados para as semifinais.

1ª Bateria


1. Mariana Pajon (Colômbia) 3 pontos
2. Simone Christensen (Dinamarca) 7 pontos
3. Merel Smulders (Holanda) 10 pontos
4. Elke Vanhoof (Bélgica) 12 pontos
5. Payton Ridenour (EUA) 13 pontos
6. Chutikan Kitwanitsathian (Tailândia) 18 pontos

2ª Bateria


1. Laura Smulders (Holanda) 4 pontos
2. Felicia Stancil (EUA) 5 pontos
3. Axelle Etienne (França) 9 pontos
4. Drew Mechielsen (Canadá) 13 pontos
5. Natalia Suvorova (Comitê Olímpico Russo) 14 pontos
6. Priscilla Stevaux (Brasil) 18 pontos

3ª Bateria


1. Bethany Shriever (Inglaterra) 5 pontos
2. Zoe Claessens (Suíça) 7 pontos
3. Lauren Reynolds (Austrália) 9 pontos
4. Saya Sakakibara (Austrália) 11 pontos
5. Manon Valentino (França) 15 pontos
6. Vineta Petersone (Letõnia) 16 pontos

4ª Bateria


1. Alise Willoughby (EUA) 3 pontos
2. Judy Baauw (Holanda) 7 pontos
3. Rebecca Petch (Nova Zelândia) 10 pontos
4. Natalia Afremova (Comitê Olímpico Russo) 12 pontos
5. Domenica Azuero (Ecuador) 13 pontos
6. Sae Hatekeyama (Japão) 22 pontos

Fotos: Wander Roberto / COB
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Último colocado no contrarrelógio em Tóquio tem grande história de superação

Ahmad Badreddin Wais nas Olimpíadas de Tóquio - Foto: Ahmad Badreddin Wais


O último colocado na prova do contrarrelógio no ciclismo de estrada das Olimpíadas de Tóquio, ocorrida nesta quarta-feira (28 de julho) tem uma grande história de superação. O nome dele é Ahmad Badreddin Wais, da Equipe Olímpica de Refugiados do COI.

O clima quente e úmido de Tóquio dificultou as condições e o atleta, nascido na Síria, parecia exausto ao cruzar a linha de chegada depois de dar tudo de si durante a competição.

Ao fim da prova do contrarrelógio nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Ahmad terminou na última posição 13 minutos atrás do esloveno Primoz Roglic, que conquistou a medalha de ouro.

Com certeza foi um esforço fantástico para um ciclista que há pouco tempo estava fugindo da guerra em sua terra natal, ficando alguns anos afastado das competições.

No site oficial dos Jogos Olímpicos você encontra uma matéria completa contando a história de um sonho que virou realidade para esse corajoso atleta.

Foto: Facebook / Ahmad Badreddin Wais
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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Olimpíadas de Tóquio consagra nova campeã no contrarrelógio

Desde Atenas 2004, contrarrelógio feminino não tinha novo nome como campeã. No masculino, vitória de Primoz Roglic.



Após conquistar a medalha de prata no ciclismo de estrada no último domingo, a holandesa Annemiek van Vleuten foi ouro no contrarrelógio nas Olimpíadas de Tóquio ao redor do Fuji International Speedway.

Van Vleuten conquistou a vitória ao superar suíça Marlen Reusser por 56 segundos de diferença. A Holanda também garantiu a medalha de bronze com Anna van der Breggen.

Desde as Olimpíadas de Atenas 2004 o contrarrelógio feminino não tinha uma nova campeã. A detentora do título até então era a norte americana Kristin Armstron.

No contrarrelógio masculino, Primoz Roglic venceu


Sem dar chances aos adversários na disputa do contrarrelógio masculino das Olimpíadas de Tóquio, o esloveno Primoz Roglic conquistou a medalha de ouro ao completar o percurso  com o tempo de 55min04s.



O holandês Tom Dumoulin ficou com a medalha de prata ao terminar a prova sendo um minuto mais lento que o líder. O medalhista de bronze no contrarrelógio dos Jogos Olímpicos de Tóquio foi o australiano Rohan Dennis.

Top 10 do contrarrelógio feminino em Tóquio 2020


1. Annemiek van Vleuten (Holanda) 30:13.49
2. Marlen Reusser (Suíça) +56.47
3. Anna van der Breggen (Holanda) +1:01.63
4. Grace Brown (Austrália) +1:08.73
5. Amber Neben (EUA) +1:12.64
6. Lisa Brennauer (Alemanha) +1:57.22
7. Chloe Dygert (EUA) +2:16.40
8. Ashleigh Moolman-Pasio (África do Sul) +2:24.11
9. Juliette Labous (França) +2:28.65
10. Elisa Longo Borghini (Itália) +2:47.40

Top 10 do contrarrelógio masculino em Tóquio 2020


1. Primoz Roglic (Eslovênia) 55:04.19
2. Tom Dumoulin (Holanda) +1:01.39
3. Rohan Dennis (Austrália) +1:03.90
4. Stefan Kueng (Suíça) +1:04.30
5. Filippo Ganna (Itália) +1:05.74
6. Wout van Aert (Bélgica) +1:40.53
7. Kasper Asgreen (Dinamarca) +1:48.02
8. Rigoberto Uran (Colômbia) +2:14.50
9. Remco Evenepoel (Bélgica) +2:17.08
10. Patrick Bevin (Nova Zelândia) +2:20.10

Ainda há mais eventos de ciclismo nas Olimpíadas de Tóquio. Confira a programação completa.

Fotos: Divulgação / UCI
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terça-feira, 27 de julho de 2021

Olimpíadas de Tóquio vai consagrar nova campeã olímpica no contrarrelógio do ciclismo de estrada



Pela primeira vez desde as Olimpíadas de Atenas 2004 haverá uma nova campeã olímpica no contrarrelógio do ciclismo de estrada.

A norte americana Kristin Armstrong mantinha a hegemonia na modalidade. Além de ter vencido nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, foi campeã em Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016.

Como a atleta não está nas Olimpíadas de Tóquio, a certeza de um novo nome para o ouro olímpico é certa.

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Jaqueline Mourão agradece torcida e sinaliza encerramento de carreira após Olimpíadas

Jaqueline Mourão sinaliza encerramento de carreira - Foto: COB

Representante brasileira na prova de mountain bike cross-country nas Olimpíadas de Tóquio, Jaqueline Mourão fez uma publicação nas redes sociais agradecendo o apoio da torcida e sinalizou o encerramento da carreira. Ela concluiu a prova de MTB cross-country feminino na 35ª colocação.

"O ciclo da menina que sonhava seguir o pôr do sol está se encerrando na terra do nascer do sol, e com ele a renovação de um novo ciclo na minha vida", disse Jaqueline.

A MTB XCO feminino de Tóquio aconteceu nesta terça-feira, 27 de julho, e contou com a vitória de Jolanda Neff (Suíça). Mesmo sendo a atleta mais experiente na prova, Jaqueline Mourão não conseguiu um bom desempenho por conta de problemas relacionados à dores no ombro.

"Foi a prova mais desafiadora da minha carreira, circuito num outro nível, muito técnico, exigência de atenção o tempo todo. Me preparei muito para essa prova. Estou com o ombro lesionado, então, foi um desafio grande antes da prova. Feliz na minha parte técnica. Senti a respiração, não consegui entrar no ritmo da prova", afirmou.

A brasileira ainda declarou que está "fechando um ciclo muito bonito de 30 anos no mountain bike", afirmou estar muito feliz por fazer isso nos Jogos Olímpicos e agradeceu ao público e torcedores.

Confira a publicação de Jaqueline Mourão sinalizando o fim de sua carreira



Foto de destaque: COB
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Giugiu vence na categoria Júnior da Taça Brasil de MTB Cross-Country Olímpico

Competição foi realizada em Goiânia, Goiás, sendo válida como Campeonato Estadual de MTB XCO



No último domingo, dia 25 de julho, a petropolitana Giuliana Morgen voltou ao lugar mais alto do pódio em uma prova de alto nível. Desta vez, a vitória da atleta aconteceu na Taça Brasil de MTB XCO, etapa realizada em Goiânia, Goiás, no circuito do laboratório, conhecido pelo elevado nível técnico e por diversos obstáculos naturais, muitos singles-tracks, áreas de mata e rock gardens.

A competição reuniu os maiores nomes do Mountain Bike Cross-Country Olímpico do Brasil e, para vencer na Júnior, Giugiu encarou mais um dia de forte calor e muita velocidade. 

Durante a prova, a atleta apresentou um excelente rendimento e, mesmo tendo largado na Júnior, na última fila depois da elite e da Sub-23, a atleta da Sense Factory Racing imprimiu um ritmo implacável - no fim, ela passou todas as atletas da Sub-23 e, ao final de suas quatro voltas, já havia alcançado boa parte das atletas da elite. 

“Conquistei a vitória na Júnior com um desempenho bem consistente. Estou me sentindo cada vez melhor, e a última semana foi de bastante treino, então saio feliz com o resultado e com a evolução. A cada dia estou melhorando um pouquinho”, comentou a atleta.

No mês passado, Giugiu retornou de uma intensa temporada de competições na Europa, onde ela correu nada menos do que seis provas em sete semanas consecutivas, em condições climáticas que foram do calor super intenso, até temperaturas quase congelantes, sempre contra as melhores atletas do mundo. 

Depois deste um período bastante cansativo no velho continente, a atleta ainda voltou para o Brasil para participar na final da Copa Internacional de MTB, e também da Internacional Estrada Real Race TV, competição que aconteceu no último dia 13 de julho.

Agora, depois de passar duas semanas sem competir, Giugiu aproveita a vitória deste fim de semana para focar suas atenções na preparação para o restante da temporada, com diversas aparições confirmadas em provas de nível internacional, quase todas contando pontuação para o ranking da UCI, a entidade máxima do ciclismo no mundo. 

Próximas competições para Giugiu


No próximo dia 8 de agosto, Giugiu deve largar em mais uma etapa da Taça Brasil de MTB XCO, mas desta vez a prova acontecerá no Rio de Janeiro. Depois disso, a atleta corre outra etapa da Copa Internacional de MTB, largando nas competições de cross-country Olímpico e Cross-Country Short Track que serão realizadas em Petrópolis, nos dias 25 e 26 de Setembro. 



“Ainda me sinto um pouco cansada da viagem para a Europa, mas terei muitas provas daqui até o fim do ano e, com certeza, até o fim da temporada, vou trazer muitos resultados positivos como o de hoje”, finalizou Giugiu.  

Fotos: Felipe Almeida
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Jolanda Neff é ouro e Suíça garante pódio histórico no MTB feminino em Tóquio


A competição do mountain bike feminino dos Jogos Olímpicos de Tóquio aconteceu nesta terça-feira, 27 de julho, e teve um pódio histórico com as três integrantes da equipe suíça e Jolanda Neff conquistando a vitória e o ouro, Sina Frei com a prata e Linda Indergand com o bronze.

Ao completar a prova do MTB em Tóquio com 1:15:26, Jolanda Neff desbancou o favoritismo das francesas Pauline Ferrand-Prevot e Loana Lecomte. Prevot concluiu na 10ª posição e Lecomte em 6º.

Com temperatura de 28 graus alta umidade, a corrida começou com 38 ciclistas no pelotão no Izu Mountain Bike Park. O percurso havia recebido chuva no início do dia, trazendo novos desafios de tração, e um caráter diferente do MTB XCO masculino do dia anterior, vencido por Pidcock.

Jolanda Neff durante vitória em Tóquio - Foto: Swiss Olympic Team


No start loop, houve boas escapadas e Jolanda Neff conseguiu abrir grande vantagem para as adversárias logo no início da prova, fechando a primeira volta a quase 20 segundos das demais atletas. Neff manteve o ritmo impressionante aumentando a distância.

Pauline Ferrand-Prevot, uma das grandes favoritas, teve problemas em sua bicicleta no início da terceira volta e precisou parar para trocar uma roda. Com isso, perdeu tempo e abriu espaço para o domínio das suíças.

Já na passagem da quarta volta, Jolanda já tinha colocado mais de um minuto em cima da segunda colocada e continuou mantendo a pressão nos pedais.

Para as suíças, a última volta do MTB nas Olimpíadas de Tóquio foi apenas para cumprir o protocolo, pois a vantagem já era confortável para garantir os três primeiros lugares e assegurar as medalhas olímpicas.

Prova desafiadora para Jaqueline Mourão nos Jogos de Tóquio


A representante brasileira na prova de mountain bike nas Olimpíadas de Tóquio foi Jaqueline Mourão, fazendo história ao participar pela sétima vez de uma Olimpíada (a terceira de verão).

Jaqueline Mourão - Foto: COB


Mesmo sendo a atleta mais experiente na prova, Jaqueline não conseguiu um bom desempenho por conta de problemas relacionados à dores no ombro. Ela concluiu na 35º colocação, duas voltas atrás da líder.

"Foi a prova mais desafiadora da minha carreira, circuito num outro nível, muito técnico, exigência de atenção o tempo todo. Me preparei muito para essa prova. Estou com o ombro lesionado, então, foi um desafio grande antes da prova. Feliz na minha parte técnica. Senti a respiração, não consegui entrar no ritmo da prova", disse Jaqueline.

A brasileira ainda declarou que está "fechando um ciclo muito bonito de 30 anos no mountain bike", afirmou estar muito feliz por fazer isso nos Jogos Olímpicos e agradeceu ao público e torcedores. Em publicação nas redes sociais, Jaqueline Mourão também sinalizou o encerramento de sua carreira com o fim ao término dos jogos de Tóquio.

"Dei tudo que eu pude e queria agradecer a todos pela torcida, pelo carinho. Minha volta ao MTB foi muito importante para mim e muito feliz de poder representar meu país mais uma vez", concluiu.

Top 10 do MTB feminino de Tóquio 2020


1. Jolanda Neff (Suíça) 1:15:46
2. Sina Frei (Suíça) +1:11
3. Linda Indergand (Suíça) +1:19
4. Blanka Vas Kata (Hungria) +2:09
5. Anne Terpstra (Holanda) +2:35
6. Loana Lecomte (França) +2:57
7. Evie Richards (Inglaterra) +3:23
8. Yana Belomoina (Ucrânia) +3:54
9. Haley Batten (EUA) +4:27
10. Pauline Ferrand-Prevot (França) +4:32

Foto de destaque: Swiss Olympic Team
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