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terça-feira, 24 de janeiro de 2023

UCI tem novas regras para MTB na temporada de 2023

UCI com novas regras para o MTB | Foto: Davi Corrêa
Novas regras da UCI começam a valer em 2023 | Foto: Davi Corrêa


Para a temporada de 2023, a UCI preparou uma série de mudanças nas e implantou novas regras nas provas de MTB. Algumas alterações são leves e outras são maiores e podem afetar competições que acontecem no Brasil.

Entre as mudanças da UCI para a temporada 2023 de MTB, é a liberação do uso de rádios de comunicação entre os ciclistas e suas equipes nas etapas de Copa do Mundo ou sob autorização da entidade máxima do esporte.

O uso dos rádios de comunicação já presente nas provas de estrada há anos. Com as mudanças da UCI, o dispositivo chega ao MTB devido à entrada das provas de XCM na programação da Copa do Mundo. Acredita-se que no MTB o aparelho terá uma função mais prática e menos estratégica, ao contrário do que ocorre no ciclismo de estrada.

A adição dos Sub-23 em mais eventos do calendário para o ano de 2023 também é um dos destaques das mudanças apresentadas pela UCI para o MTB. Agora os ciclistas dessa categoria vão ter provas de XCC para disputar, o que vai dar a eles mais oportunidades e exposição na mídia. E mais, a partir de 2024 haverá XCC da categoria Sub-23 no Campeonato Mundial de MTB.

Mudanças podem impactar MTB no Brasil


O Brasil também deve ser impactado pelas mudanças apresentadas pela UCI para o MTB. A entidade estipulou novas regras para provas Hors Class (HC), que garante muitos pontos aos ciclistas.

Com as novas regras da UCI, é necessário ter ao menos 8 ciclistas do Top 50 Ranking UCI de cada gênero. Somado a isso, o incremento de 5 para 10 nações estrangeiras presentes no evento. Essa novidade deixa o processo mais difícil para a realização de provas com pontuação Hors Class.

Um adendo é que também haverá a necessidade dos três anos anteriores terem sido Hors Class e os ciclistas Sub-23 correndo na categoria própria destinada a eles, o que geralmente não ocorre no Brasil.

E há ainda mais mudanças e novas regras da UCI para o MTB. Resta aguardar o início da temporada para avaliar se as novidades serão boas ou prejudiciais ao esporte.
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Equipe Trek Factory Racing fecha com Pirelli para provas de MTB

Jolanda Neff já deu boas-vindas à Pirelli | Foto: Divulgação / Trek Factory Racing


A Trek Factory Racing agora conta com a parceria da Pirelli para as disciplinas de MTB, algo que já acontece na Trek-Segafredo. A partir de agora, e pelos próximos três anos, a marca italiana fornecerá pneus para as equipes de XC, enduro e downhill do time.

A partir desta temporada, a equipe de XC da Trek Factory Racing correrá com os pneus da linha Scorpion XC da Pirelli. Enquanto isso, as equipes DH e Enduro vão utilizar os novos pneus Scorpion DH e Enduro da fabricante para os desafios mais ferozes da recém-criada UCI MTB World Series.

"Não poderíamos estar mais entusiasmados com o fato de as equipes de mountain bike da Trek Factory Racing trabalharem com a Pirelli", disse Tim Vanderjeugd, diretor global de marketing esportivo da Trek. "Vimos em primeira mão quanta paixão, cuidado e atenção a Pirelli dedica ao desempenho nas corridas por meio de sua parceria com a Trek-Segafredo. Expandir essa parceria para incluir as equipes da Trek Factory Racing foi uma decisão fácil". 

Tim ainda declarou que a Trek Factory Racing está ansiosa para "ajudar a Pirelli a impulsionar seus produtos enquanto eles nos ajudam a ter um desempenho de alto nível nos maiores palcos do mundo".

Ao fazer parceria com a Trek, a Pirelli terá acesso aos atletas Trek Factory Racing para avançar no desenvolvimento de seus pneus de mountain bike de alto desempenho por meio de um processo exaustivo de testes e feedback, que há muito é o modus operandi da Pirelli. A nova linha de pneus Scorpion da fabricante italiana será desenvolvida e produzida em uma nova fábrica em Bicocca.

"Esta nova fase demonstra o quanto estamos empenhados em sermos líderes no ciclismo competitivo, que também funciona como um laboratório a céu aberto para o desenvolvimento de produtos próprios. Ser capaz de trabalhar com os melhores atletas nos permite avançar continuamente o nível tecnológico de nossos pneus de ciclismo para que eles superem o padrão de qualidade e desempenho que os ciclistas profissionais precisam, mantendo a adaptabilidade e versatilidade que os ciclistas amadores desejam", disse Matteo Barbieri, chefe da Pirelli Cycling.

A Trek Factory Racing conta com alguns dos atletas de maior destaque do mundo em todas as três disciplinas, incluindo três ex-campeões mundiais de elite: Jolanda Neff (XC 2017, campeã olímpica em 2021), Evie Richards (XC 2021) e Reece Wilson (DH 2020). No ano passado, os ciclistas da Trek Factory Racing venceram sete corridas da Copa do Mundo ou Enduro World Series e acumularam sete campeonatos nacionais ou continentais.

Tal como acontece com a Trek-Segafredo, o logotipo da Pirelli também aparecerá no peito e na manga da camisa dos kits da equipe Trek Factory Racing.
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Venda de bicicletas teve queda de 35% em 2022, aponta levantamento

Venda de bicicletas teve queda em 2022 | Foto: Davi Corrêa /  Foto e Bike
Levantamento da Aliança Bike apontou recuo na venda de bikes | Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike


Um levantamento feito pela Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike) com lojistas do Brasil apontou uma queda de 35% no número de vendas de bicicletas no país no ano de 2022.

De acordo com a Aliança Bike, as vendas da bicicletas de entrada foram as que tiveram maior queda no número de vendas. Já as bikes de valor mais elevado e as importadas sofreram menos, apesar de também registram decréscimo.

O vice-presidente da Aliança Bike, Rodrigo Coelho, explica que o resultado da pesquisa retrata bem a situação atual do mercado brasileiro de bicicletas. "Pode-se dizer que esse decréscimo de vendas era até esperado, por conta da alta recorde que tivemos nos dois anos anteriores", conta.

"Ainda estamos vivendo um momento em que o mercado está retraído, mas a tendência é melhorar, já que é como o mercado funciona. A hora é de trabalhar com inteligência, manter o mercado abastecido e gerir os estoques para que as vendas retomem um viés de alta", complementa Rodrigo.

O cenário do mercado em 2022 levou as de vendas de bicicletas para o mesmo patamar do período pré-pandemia. Ao avaliar, por exemplo, o ano de 2020 (auge do período pandêmico), as vendas de bikes bateram recorde no Brasil, superando do o crescimento do ano anterior. A situação em 2021 continuou positiva, apenas com um recuo de 2%.

Saturação do mercado e medo do endividamento são causas principais


De acordo com a Aliança Bike, os lojistas entrevistados indicaram que três fatores atuando em conjunto são os principais responsáveis pela redução nas vendas de bicicletas novas e usadas no Brasil.

O primeiro deles é a saturação do mercado com bicicletas usadas, adquiridas durante a pandemia, e que agora estão sendo vendidas pelos próprios ciclistas. Isso porque, com as medidas de distanciamento social adotadas, muitos optaram pela bike como forma de manter uma atividade física ao ar livre, ou mesmo para fugir do transporte público, situação que não se sustentou com o retorno à "normalidade".

Além disso, a queda do consumo familiar por conta da atual crise econômica também é apontada como uma das principais causas da atual situação do mercado. Por fim, a elevação da taxa SELIC para conter a inflação gerou um receio de endividamento e falta de disponibilidade de crédito, afetando diretamente a venda de bicicletas de gama mais elevada. 

"Em 2020, os lojistas que tinham bicicletas venderam bem, já que na pandemia a bike tornou-se uma opção de exercício ao ar livre, gerando uma explosão de consumo. Chegando em 2021, a falta de componentes gerou atrasos nas linhas de produção, e por isso vendemos menos do que poderíamos. Além disso, muita gente que comprou bike no ano anterior, mas não se manteve no esporte, acabou colocando o equipamento para vender por conta própria, e isso dificultou o trabalho dos lojistas", explicou Adriana Costa, proprietária da Sports Indaia Bike Shop, loja de Indaiatuba, São Paulo, que já está no mercado há 12 anos. 

"Já 2022 não foi ruim, mas também não dá para considerar um ano bom. Muitos eventos tiraram a atenção, como a Copa do Mundo e as eleições. Imagino que 2023 será um ano desafiador. Em minha loja não faremos grandes compras para não nos endividarmos", complementou. 
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Shimano confirma patrocínio à Caloi/Henrique Avancini Racing para 2023

Henrique Avancini e sua nova equipe para 2023 | Foto: Felipe Almeida / Caloi Henrique Avancini Racing


A Shimano confirmou que será uma das patrocinadoras da Caloi/Henrique Avancini Racing para a temporada de 2023 e ajudará o ciclista brasileiro Henrique Avancini a consolidar aquilo que ele descreveu como "um passo a mais" em sua carreira ingressar em uma equipe brasileira a após o encerramento de contrato com a Cannondale Factory Racing.

Parte integrante de uma união de empresas responsáveis por trazer Henrique Avancini para competir por uma equipe totalmente brasileira, a Shimano fornecerá equipamentos de última geração para o time Caloi/Henrique Avancini Racing.

"A Shimano e a Lazer Sport estão muito honradas em poder colaborar neste projeto ousado de ter uma equipe brasileira disputando as maiores competições do mundo.  As bikes, feitas pela Caloi na Zona Franca de Manaus, são equipadas com nosso grupo de componentes top de linha, XTR M9100 de 12 velocidades, e os ciclistas usarão sapatilhas XC9 S-PHYRE com design profissional super leve, confortável e padrão altamente técnico, além de capacetes Lazer Vento KinetiCore, que reúne características como proteção rotacional, baixo peso e melhor ventilação, e Genesis, o capacete mais leve já produzido pela Lazer, super ventilado”, explica Rogério Tancredi, gerente de marketing da Shimano Latin America.

Henrique Avancini já tinha relacionamento com a Shimano tanto no cenário internacional quanto no Brasil. Segundo o ciclista, a marca foi "o primeiro parceiro que fui buscar assim que tomei a decisão de viabilizar um novo time, nesse novo formato".

"Ela [Shimano] abraçou o projeto e deu tudo certo. É uma marca que já tem conexão, um relacionamento de muitos anos. Nos conhecemos bem e também o modelo de operação de cada um. E isso contribui muito para que o trabalho seja eficiente e produtivo para os dois lados. Estou hiper mega feliz com a nova etapa e por continuar contando com a Shimano", comentou Avancini.

Race Service da Caloi/Henrique Avancini Racing


A nova equipe de Henrique Avancini com um Race Service com estrutura de alto nível em Petrópolis (RJ). O local já foi citado aqui no blog Foto e Bike em fevereiro de 2022 como ponto de arrecadação de doações para as vítimas da tragédia que assolou o município.

O Race Service da Caloi/Henrique Avancini Racing conta com estrutura de alta performance com academia, sala de recuperação e fisioterapia, além de abrigar toda a parte de oficina e também o motorhome, que acompanha os atletas nas principais provas pelo País. Além disso, há uma casa próxima dali para os atletas residirem. E tudo isso ganhou agora o reforço de profissionais que atuarão no exterior para as competições internacionais. Uma equipe com experiência no mercado de MTB foi montada na Europa para o time Avancini. Além desses profissionais, uma estrutura similar à existente no Brasil foi desenvolvida para atender os atletas e staffs em períodos de treinos e provas.

"Fizemos um trabalho muito bom a nível nacional, com um time muito sólido, que vem agregando conhecimento, experiência, capacidade operacional ao longo dos anos. Meu grande objetivo foi duplicar isso, de uma forma que a gente pudesse ter a mesma qualidade de trabalho no Brasil e também na Europa, com um staff que pudesse suportar um calendário do Brasil e no exterior, fazendo uma operação mista. Gosto de trabalhar com pessoas que realmente façam parte do time em todos os aspectos. Dessa forma, tanto os atletas, quanto os staffs, podem crescer", finaliza Avancini.

Lançada em 2015, a equipe Henrique Avancini Racing nasceu com o objetivo de lapidar jovens promissores atletas. Em 2023, o foco agora, ao lado da Caloi, é de grandes conquistas e para isso montou um time heterogêneo, com atletas em diferentes fases da carreira. Além de Avancini, o time contará com Ulan Galinski (25 anos) e dois representantes da nova geração, Cainã Oliveira e Sabrina Oliveira, ambos de 20 anos.

Foto: Felipe Almeida / Caloi/Henrique Avancini Racing
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Desafio dos Gigantes Internacional é confirmado para Petrópolis

Petrópolis recebe Desafio de Gigantes de MTB | Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike


O Desafio dos Gigantes Internacional vai desembarcar em Petrópolis (RJ) pela primeira. Organizada pela Avelar Sports, a competição de MTB acontecerá entre os dias 10 e 12 de março no Villa Itaipava Resort & Conventions.

As datas do Desafio dos Gigantes foram divulgadas na quinta-feira (19 de janeiro), na mesma ocasião em que Henrique Avancini anunciou qual será a sua equipe para a temporada de MTB de 2023.

O Desafio dos Gigantes, em Petrópolis, terá três provas válidas pelo ranking mundial, além de uma maratona de amadora de 20 km e 40 km. Também é válido destacar que o Desafio dos Gigantes vai distribuir 105 pontos que serão fator de relevância para quem pretende disputar os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A realização do Desafio dos Gigantes irá animar os apaixonados por MTB em Petrópolis. A cidade, que em 2022 sediou uma etapa da Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB) e da Copa do Mundo de MTB, estava sem eventos desse porte programados para 2023, tendo em vista que nenhum dos dois grande eventos do ano anterior voltarão à cidade no ano corrente.

Realização do Desafio dos Gigantes em Petrópolis conta com o apoio da prefeitura municipal e do ciclista petropolitano Hernique Avancini, novo atleta da Caloi para esta temporada.

Os atletas terão duas provas de XCO - Cross Country Olímpico sendo uma Classe 2 e outra Classe 1, e mais um XCC - Short Track da Classe 3. O Desafio dos Gigantes também ajudará os países na obtenção de vagas para o Sul-Americano de MTB, que será realizado no fim do ano.

São esperados atletas de mais de 10 países e 1200 participantes. A expectativa é realizar a maior corrida de Mountain Bike da história do estado do Rio de Janeiro. ''O local é aconchegante com estrutura de primeiro mundo para receber os melhores atletas do Brasil e do mundo. O evento ganha importância por ser válido como pontuação para a busca das vagas olímpicas'', disse Felipe Avelar. ''Para 2023 o evento vem com um novo formato voltado para atrair grandes nomes do MTB mundial seguindo sua linha de provas ao vivo narradas em três idiomas''.

O Desafio dos Gigantes tem o objetivo de fazer do Brasil o país referência para os grandes times do mundo fazerem sua base e pré-temporada. No Villa Itaipava Resort & Conventions, Henrique Avancini está construindo uma pista que será aberta ao público em geral.

Os regulamentos de cada etapa e as inscrições já estão disponíveis no site oficial do Desafio dos Gigantes.

Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike
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Henrique Avancini volta a competir com Caloi

Henrique Avancini vai competir com equipe própria | Foto: Felipe Almeida / Caloi/Henrique Avancini Racing
Após 8 anos, Henrique Avancini volta à Caloi | Foto: Felipe Almeida / Caloi/Henrique Avancini Racing


O ciclista Henrique Avancini terminou com o suspense que durava desde que foram confirmados os rumores de que deixaria a Cannondale Factory Racing. O biker brasileiro anunciou que vai competir pela Caloi/Henrique Avancini Racing em 2023.

Dentre as alterações do mercado de bikers para a temporada 2023 a notícia da nova casa de Henrique Avancini era uma das mais aguardadas e pegou muita gente de surpresa. Dias antes do anúncio, vários fãs do atleta faziam as mais diversas apostas para tentar descobrir qual seria o novo time do brasileiro.

A ida de Henrique Avancini para a Caloi surpreende, mas era algo que estava no radar. O ciclista já tem um vínculo com o time há anos e já desenvolveu vários trabalhos com eles, como o AVA Project, projeto idealizado por Avancini. Posteriormente o projeto mudou de nome e, em 2015, passou a ser Henrique Avancini Racing o que mais tarde viria a ser o que é hoje a Caloi/Henrique Avancini Racing.

Com a chegada de Avancini, a Caloi/Henrique Avanicni Racing participar de todoas as grandes competições de MTB e a fabricante ganhará uma forte projeção no cenário internacional.

"Por trás dessa mudança existia uma motivação muito grande, um desejo de renovação, de realmente buscar algo que fosse ambicioso para mim, que tivesse um significado grande para o esporte. Após o término do meu relacionamento profissional anterior, eu analisei as possibilidades, as propostas que tinha, e escolhi pelo caminho que talvez represente o maior desafio e também a maior chance de deixar algo significativo na minha carreira e no esporte do Brasil", declarou Henrique Avancini.

Por conta do calibre de Henrique Avancini, vários times enviaram propostas para ciclista o que demonstra que o caminho até determinar a escolha pela Caloi/Henrique Avancini Racing não deve ter sido fácil. Contudo, ao analisar a história do brasileiro - sobretudo na cidade de Petrópolis (RJ) - é perceptível a tendência que o levou a fechar com a Caloi.

"Minha decisão foi pautada em deixar algo grande, mais do que qualquer coisa que as pessoas possam pensar ou imaginar. As minhas escolhas recentes foram motivadas pensando em dar o próximo passo adiante para minha carreira. Então, antes de mais nada, tudo que essa nova parceria representa para mim significa estar dando um passo a mais na minha carreira", declarou Avancini.

Henrique Avancini se junta aos outros três ciclistas da Caloi/Henrique Avancini Racing: Sabrina Oliveira, Cainã Oliveira e Ulan Galinski.

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terça-feira, 6 de setembro de 2022

Henrique Avancini vai deixar Cannondale Factory Racing, apontam rumores

Henrique Avancini pode deixar Cannondale - Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike


Rumores indicam que após 7 temporadas Henrique Avancini vai deixar Cannondale Factory Racing no final da temporada de MTB de 2022. As especulações, ainda sem confirmação, foram apresentadas por um portal espanhol sobre ciclismo que aponta também outras possíveis alterações no cenário do MTB mundial.

A temporada de 2022 foi bastante anormal para Henrique Avancini. O brasileiro teve resultados abaixo daquilo que costuma performar nos eventos internacionais. Depois do Campeonato Mundial de XCC, o ciclista chegou a comentar que o resultado era "difícil de digerir".

Caso seja confirmado que Henrique Avancini vai deixar Cannondale Factory Racing, como especulado pelo portal espanhol Brujula Bike, é possível que a equipe busque uma colega de time para Mona Mitterwallner.

Especulações sobre mudanças no MTB para 2023


Além das dúvidas sobre se Henrique Avancini vai deixar a Cannondale Factory Racing, o portal Brujula Bike ainda apurou outras especulações que prometem movimentar o mercado de ciclistas para a próxima temporada de MTB.

Entre os rumores está um do atleta muito cobiçado e bastante carismático. Trata-se do chileno Martín Vidaurre, campeão da Copa do Mundo Sub-23 e que saltará para a elite em 2023. Em princípio, o ciclista deve ir para a SCOTT SRAM. Porém Vidaurre também pode estar no radar da Specialized Factory Racing como possível substituto de Gerhard Kerschbaumer.

Maxime Marotte e Martín Vidaurre em Petrópolis - Foto: Davi Corrêa / Foto e Bike


Outro nome que deve mudar de equipe para 2023 é o francês Maxime Marotte. O nome dele é um dos cotados para assumir a vaga deixada por Stephane Tempier na Rockrider Racing Team e colaborar com um dos objetivos principais do time: os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Lars Forster ou Andri Frischknecht vão deixar a SCOTT SRAM. Como a equipe está interessada pelo elo chileno Martín Vidaurre, é possível que Forster ou Frischknecht, que estão em final de contrato, deixem o time.

Por último, mas não menos importante, assim como o rumor de que Avancini vai deixar Cannondale Factory Racing causa impacto, a possibilidade de que Pauline Ferrand Prevot trocar de equipe também causa surpresa. Atual campeã mundial de MTB XCO e XCC pode deixar a Absolute Absalon.

Confira mais informações sobre todos estes rumores no site Brujula Bike.

Fotos: Davi Corrêa / Foto e Bike
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terça-feira, 17 de maio de 2022

Caminho do Imperador está proibido para ciclismo por ser área de preservação



No dia 1º de maio, ciclistas de Petrópolis (RJ) se surpreenderam com a notícia de que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estava fazendo uma ação no Caminho do Imperador e aplicando multa com a justificativa de aquela é uma unidade de conservação ambiental e que o acesso é proibido. O blog Foto e Bike foi atrás de informações e preparou esse conteúdo com informações importantes sobre o que aconteceu ali e o que os apaixonados por ciclismo podem fazer.

Por que o ICMBio proibiu ciclismo e outros esportes no Caminho do Imperador?


A ação do ICMBio foi na área da Reserva Biológica do Tinguá (Rebio do Tinguá) e ocorreu integralmente no município de Petrópolis. O fato pegou muitos ciclistas de surpresa, pois o Caminho do Imperador é muito utilizado para treinos, passeios e cicloturismo, além de fazer parte da Caminhos de Nossa Senhora - rota cicloturística que sai do Rio de Janeiro e vai até o Santuário Nacional de Aparecida.

Segundo informações publicadas pela Rebio em suas redes sociais, o objetivo "era coibir a prática ilícita de MotoCross no interior da Reserva Biológica do Tinguá na localidade conhecida como trilha do facãozinho", cuja área está inteira dentro da zona de proteção. Na ocasião, eles recolheram algumas motos e aplicaram multas que chegaram aos 10 mil reais, como mostra um vídeo publicado pelo De Bike na Montanha.

Para entender melhor o que foi essa ação e os motivos que levaram o ICMBio a proibir a prática do ciclismo, cicloturismo e outras atividades esportivas no Caminho do Imperador, o blog Foto e Bike conversou com o educador ambiental e historiador, Anderson Maverick, que há 25 anos atua na defesa do meio ambiente, sobretudo nas áreas de conservação.

Tipos de unidades de conservação próximas do ciclista


O ciclista praticante de mountain bike e cicloturismo sempre está em contato próximo com a natureza e esse ambiente, por vezes, está incluído em normas de proteção. As unidades de conservação ambientais são dividias em dois tipos: proteção integral ou uso sustentável. De acordo com Anderson Maverick, o ponto comum é que em ambos "o homem tem de cuidar para preservar aquilo que existe do bioma", no caso específico do Caminho do Imperador, a mata atlântica.

"Essas unidades de conservação são uma estratégia da sociedade civil e também do governo para a manutenção dos ecossistemas ligados à biodiversidade da mata atlântica e outros biomas que existem no Brasil, como caatinga e floresta amazônica, por exemplo", explicou.

Ciclista durante Brasil Enduro Series em Petrópolis
Próxima da natureza, ciclista participa do BES 2017 no Caxambu, Petrópolis - Foto: Davi Corrêa
Dentre os dois tipos de unidade de conservação ambiental, as de proteção integral possuem um regramento mais rígido. Nessas áreas as práticas de atividades físicas e esportivas, como é o caso do ciclismo mountain bike e ciclotursmo, não são permitidas. Quem desrespeita a norma está sujeito a multas, conforme previsto em lei, e ainda pode responder por crime contra o meio ambiente. 

No caso dos ciclistas, o valor da multa por desrespeitar a proibição de acesso ao Caminho do Imperador pode variar de R$ 1.010,00 até R$ 1.500,00, de acordo com informações obtidas pelo blog Foto e Bike junto à APA Petrópolis.

Caminho do Imperador está em unidade de conservação


Uma breve história do Caminho do Imperador pode ser vista no site da prefeitura de Paty do Alferes, mas, em resumo, o trecho levou anos para ser concluído e foi finalizado pelo engenheiro Otto Reimarus, em 1838. Anverson Maverick conta que "esse caminho era uma antiga ligação que ficava entre a região serrana do estado do Rio de Janeiro, onde a cidade polo era Petrópolis, e o interior do estado pelo vale do rio Paraíba do Sul. Na década de 1970, começou a se ter uma ideia de proteger esse vasto território onde a mata atlântica ainda é muito bem preservada".

Mata atlântica no Caminho do Imperador - Foto: Davi Corrêa
Mata atlântica no Caminho do Imperador - Foto: Davi Corrêa
Ao blog, Maverick ressaltou que é bom praticar MTB ou ciclcoturismo em um local antigo e dentro de uma floresta, mas lembrou que "todo o Caminho do Imperador está inserido em um pedaço de terra protegido que chamamos de unidade de conservação". 

"Essa unidade de conservação é integral, então ela possui regramentos mais rígidos para acesso. Por regra, através do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), as unidades de proteção integral precisam de uma autorização do gestor, que nesse caso específico, é o ICMBio", contou.

Questionada sobre a possibilidade de entrada no Caminho do Imperador mediante autorização para cicloturismo ou outra prática ciclística, a APA Petrópolis informou que as chances são remotas. A resposta vai de encontro à explicação de Maverick ao relatar que as unidades de conservação integral são bastante restritivas e "têm o regramento que chamamos de plano de manejo, onde o acesso é completamente proibido". A exceção à regra se dá por meio de uma Ação Civil Pública do Ministério Público Federal de Petrópolis que libera o acesso apenas aos moradores do Vale das Princesas.

Ação do ICMBio não é punição aos ciclistas


Anderson Maverick fez questão de reforçar que as ações do ICMBio não são uma punição aos ciclistas que frequentam o Caminho do Imperador e nem às pessoas que praticam esportes que não agridem o local, pois todos têm noção dos benefícios que essas práticas para a saúde e para o meio ambiente em geral. A questão fica grave quando o cenário muda e começa a haver perturbações.

"Todas as atividades que não agridem o meio ambiente seriam realmente benéficas até para a questão de educação ambiental e ampliação dos agentes de proteção por todo o território. No entanto, o que tem acontecido é que nem todas as pessoas pensam dessa forma. Tem gente que vai para lá para jogar carro, fazer retirada e movimentação de terra para fazer construções, retirar árvores, caçar animais", disse Maverick.

No ano de 2021, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) publicaram o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica (período 2019-2020) onde identificaram que restavam apenas 12,4% de vegetação nativa acima de três hectares desse bioma no país. O mapeamento do relatório técnico abrangeu o território dos 17 estados definidos no Mapa da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica.

"Tento sensibilizar as pessoas para que não cometam irregularidades dentro de suas áreas de proteção ambiental. O ciclista é sempre bem-vindo em tudo, até no turismo", diz Anderson Maverick. O historiador e educador ambiental com frequência utiliza suas redes sociais para conscientizar sobre a importância da preservação. 

"Ali é um lugar excelente para a gente fazer atividade física, mas, pela regra, não pode porque é uma unidade de conservação integral", pontuou.

Como o ciclista pode fazer sem o Caminho do Imperador?


Durante a conversa com o blog Foto e Bike, o educador ambiental, Anderson Maverick, deu três alternativas para quem quiser ir de Petrópolis até o Vale das Princesas por um caminho semelhante.

"A sugestão é fazer um caminho que não pegue esse acesso por dentro da floresta. Existe um percurso que sai do ponto final do Rocio que desce e sai no Vale das Princesas: seria uma alternativa".

A segunda opção "é pedir autorização à unidade de conservação e eles vão analisar o pedido. A terceira possibilidade seria não fazer uma ação que bata de frente com o que a unidade de conservação rege, porque aí pode ter algum tipo de problema", concluiu.

Fotos: Davi Corrêa / Foto e Bike
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segunda-feira, 16 de maio de 2022

Equipe de Mathieu van der Poel anuncia mudança de nome



A UCI ProTeam Alpecin-Fenix, equipe de ciclismo estrada de Mathieu van der Poel, passará a se chamar Alpecin-Deceuninck a partir de 1º de julho de 2022. Com a mudança, a Deceuninick volta a ter o papel de naming partner de uma equipe de ciclismo desde que encerrou a parceria com a QuickStep em 2021.

A Deceuninck já era copatrocinadora da Alpecin desde o início de 2022. Agora, ao assumir o naming partner, e com a confirmação da permanência da Canyon como fornecedora de bicicletas, a nova parceria se estenderá até o final de 2025. 

"A Deceuninck juntou-se a uma equipe jovem, dinâmica e ambiciosa no início de 2022. Agora é o momento ideal para assumir novamente o papel de naming partner. A partir de 2023, esse passo acontecerá também no time feminino", disse o CEO da Deceuninck, Bruno Humblet.

Além da atualização da Deceuninck, a Fenix também continuará sendo uma parceira proeminente da Alpecin-Deceuninck e assumirá, o que aumentará o orçamento do time para 2023. "Queremos – e precisamos – nos profissionalizar ainda mais e precisamos ampliar a base do nosso sucesso", afirma a nota da equipe divulgada à imprensa.

"É com grande satisfação que podemos dar este passo com os nossos atuais parceiros. Este novo cenário foi criado em consulta aberta, com base em um objetivo comum: repetir nossos sucessos esportivos dos últimos anos e fortalecer a equipe para alcançar novos objetivos", destaca a nota.

Para o CEO da Broadview Holding (Fenix), Matthijs Schoten, os últimos anos como patrocinadores da Alpecin foram bons tanto para a Fenix quanto para a equipe de ciclismo, que conquistou resultados importantes no World Tour.

A equipe mostrou um forte desenvolvimento neste período, e estamos orgulhosos de vê-la dando um passo em direção ao World Tour, a principal liga do ciclismo de estrada. É por isso que temos o prazer de abrir espaço para um novo patrocinador-chave para apoiar este desenvolvimento. No entanto, permaneceremos ativamente envolvidos para continuar a apoiar esta equipe de sucesso em sua jornada para uma posição de liderança no pelotão", concluiu Schoten.

Foto: Divulgação / Alpecin-Fenix
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segunda-feira, 11 de abril de 2022

Léandre Bouchard é o ciclista que levou tombo assustador na Copa do Mundo de MTB em Petrópolis

Léandre Bouchard é o ciclista que levou um tombo grave na Copa do Mundo de MTB


O ciclista canadense Léandre Bouchard passou por um grande susto durante o treino que aconteceu antes do Short Track (XCC) da Copa do Mundo de Mountain Bike em Petrópolis, no dia 8. O ciclista levou um tombo impressionante, saiu desacordado e deixou o público preocupado.

O acidente aconteceu no final da última descida do circuito no São José Bike Park, cerca de 150 metros antes da linha de chegada. Em um vídeo publicado pelo Instagram Fala, Biker! é Henrique Avancini e um companheiro da Cannondale Factory Racing passando e, em seguida, surge Léandre Bouchard já caindo.


Naquela descida os ciclistas atingiam cerca de 50 km/h. Com a queda, Léandre ficou desacordado e precisou ser retirado pela equipe de socorro presente na Copa do Mundo de MTB.

No dia seguinte ao ocorrido, Léandre Bouchard comentou que em seu Instagram que "apesar da velocidade superior a 50 Km/h, perda de consciência e grande impacto no meio das costas e ombros, não tenho nada quebrado. Na semana anterior à Copa do Mundo, o ciclista canadense já havia competido na pista participando do XCC e do XCO da Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB), onde conseguiu o 5º e 7º lugar nas respectivas disputas.

Veja abaixo o vídeo do Fala, Biker! sobre o tombo de Léandre Bouchard na Copa do Mundo de MTB em Petrópolis.


Foto: Davi Corrêa
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quinta-feira, 7 de abril de 2022

Deputados analisam projeto que incentiva prática do ciclismo



Aprovado no Senado Federal, o Projeto de Lei 3598/19 chegou à Câmara dos Deputados para análise dos parlamentares. O PL incentiva a prática do ciclismo e promove a integração de modais no transporte urbano.

De acordo com a autora da proposta, a senadora Leila Barros (PDT-DF), "o projeto tem por objetivo promover o desenvolvimento do ciclismo como forma de transporte individual e a integração de todos os modais de transporte urbano para garantir efetiva  mobilidade na cidade".


O texto propõe alterações no Estatuto da Cidade (Lei 10257/01), que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, tem três objetivos: 1) melhorar o planejamento urbano por meio de mobilidade e transporte; 2) obrigar que no planejamento urbano das cidades haja integração dos modais automotor, ferroviário, metroviário e cicloviário; e 3) maior participação da sociedade na implantação de ciclovias, ciclofaixas e bicicletários.

O projeto tramita em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados e será analisado por duas comissões: Desenvolvimento Urbano; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Criadores de conteúdo são destaque na estratégia de marketing de empresas de ciclismo, revela pesquisa

Ciclista-da-Caloi-Henrique-Avancini-Racing


Um levantamento feito pela Aliança Bike com mais de 110 empresas revelou que 48,35% delas realizam alguma ação de marketing junto aos criadores de conteúdo, como patrocínio ou apoio com produtos para ciclismo. Os números ainda apontam o destaque desse tipo de mídia que representa cerca e 14% dos resultados em vendas.

Especificamente entre lojistas, o percentual de estabelecimentos que investem em criadores de conteúdo é de pouco mais de 35%. Já entre fabricantes, montadoras ou importadoras de bicicletas que investem neste tipo de mídia representam o dobro: 72%.


O levantamento feito pela Aliança Bike também solicitou até cinco indicações de criadores de conteúdo às empresas que realizam investimento nesse tipo de mídia. Entre os mais de 50 criadores indicados, os canais Pra quem Pedala, Canal de Bike e Pedaleria foram os principais nomes.

Top 8 criadores de conteúdo sobre ciclismo


O relatório desenvolvido pela Aliança Bike junto às empresas aponta os criadores de conteúdo como responsáveis por 14% das respostas de conversão em vendas. A pesquisa também revelou o top 8 dos criadores de conteúdo sobre ciclismo mais citados pelas empresas.

1- Pra Quem Pedala
2- Canal de bike
3- Pedaleria
4- Brou Bruto Drews
5- Pedal.com.br
6- Segredos do MTB
7- Bike é Legal
8- Power Link Bike

Foto: Davi Corrêa
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sábado, 2 de abril de 2022

Karen Olímpio está fora da CIMTB em Petrópolis

Karen Olímpio fora da CIMTB em Petrópolis


Karen Olímpio está fora Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB) que está acontecendo em Petrópolis (RJ) durante o fim de semana de 1º a 3 de abril. A informação foi confirmada pela Audax Bike, equipe da ciclista.

O comunicado da Audax Bike revelou que durante a disputa do Short Track (XCC) da CIMTB, Karen Olímpio "sofreu um impacto na área pélvica" após finalizar o salto do trecho mais técnico do circuito, a Janela do Céu.


Karen "foi levada imediatamente ao hospital, realizou exames, foi encaminhada ao centro cirúrgico e encontra-se estável. Vai precisar ficar afastada das competições por algum tempo, vamos ficar na torcida para que a recuperação seja breve", afirmou o comunicado da Audax Bike.

Guilherme Müller, colega de equipe de Karen Olímpio, publicou mensagem no Instagram torcendo pela "breve recuperação" da parceira de time. "Conte conosco", disse o ciclista.

Sobre o salto mais técnico da CIMTB em Petrópolis


No primeiro e segundo dia da CIMTB, em Petrópolis, alguns ciclistas caíram após finalizarem o salto do trecho mais técnico do XCO Henrique Avancini. Trata-se de uma descida bem inclinada com salto no final.

Ciclista em salto técnico no XCO Henrique Avancini
Ciclista executando o trecho mais difícil da CIMTB em Petrópolis - Foto: Davi Corrêa
Pedro Cury, do pedal.com.br, registrou a sequência do tombo do ciclista norte-americano Riley Amos (Trek Factory Racing). As fotos podem ser vistas no Instagram do site. Uma ciclista do Lar Cocuzzi, que o blog Foto e Bike não conseguiu identificar - também caiu nesse trecho e precisou de atendimento médico.

Foto de destaque: Reprodução / Audax Bike
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quinta-feira, 31 de março de 2022

BMC fecha parceria com equipe Red Bull de Fórmula 1

Bicicleta da BMC no box da Red Bull Racing


A marca de bicicletas premium BMC Switzerland agora é parceira oficial da equipe Red Bull Racing. A notícia da parceria foi divulgada na quarta-feira, 30 de março, e tem a transferência de tecnologia da Fórmula 1 para o ciclismo como um dos objetivos.

A relação da BMC com a Fórmula 1 não é novidade. Desde 2018, a marca de bicicletas trabalha com a Red Bull Advanced Technologies (divisão de engenharia da Red Bull Racing) para explorar áreas onde a experiência da maior categoria do automobilismo poderia ser aplicada ao ciclismo de alto rendimento.


Na busca pelo aprimoramento no desempenho, a BMC começou a trabalhar com a equipe de engenharia da Red Bull Advanced Technologies com foco inicial na ciência e aerodinâmica. O resultado foi a criação de diversos protótipos de bicicletas que chegaram a ser modelos de produção.

Como parceira oficial da Red Bull Racing, a BMC está estreitando seu relacionamento com a equipe de automobilismo. Agora ela também será responsável por fornecer bicicletas para deslocamento pela fábrica da Red Bull, no Reino Unido. Também os pilotos Max Verstappen e Sergio Perez vão contar com bikes da BMC para fazer o reconhecimento dos circuitos antes dos GP de Fórmula 1.

"Trabalhamos em estreita colaboração com a BMC há quase quatro anos e a aplicação das tecnologias da Fórmula 1 ao ciclismo de desempenho rendeu alguns resultados impressionantes. Agora, estamos aproveitando esse sucesso para abranger uma nova parceria que aumentará a visibilidade, aumentará o engajamento e conectará os fãs do ciclismo e do esporte a motor de maneiras novas e empolgantes", destaca o CEO e chefe de equipe da Oracle Red Bull Racing, Christian Horner.

"Levar o que tem sido uma colaboração de alta tecnologia contínua e inspiradora entre a BMC e a Red Bull Racing para o próximo nível, nos permite elevar nosso desempenho e capacidades de engenharia e, finalmente, inspirar nossos fãs e ciclistas a 'Criar velocidade'. Estamos ansiosos para a temporada emocionante que está por vir", ressaltou o CEO da BMC Switzerland, David Zurcher.

Foto: Red Bull Racing / Red Bull Content Pool
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quarta-feira, 30 de março de 2022

Fox tem nova distribuição exclusiva no Brasil

Bicicleta MTB com suspensão dianteira da FOX


Referência no mundo do ciclismo, o grupo Fox Factory Inc, responsável pelas marcas Fox, Raceface, Easton e Marzocchi, tem uma nova distribuição no Brasil. Trata-se de uma parceria entre a Escola Park Tool e a distribuidora Corsa Bike Parts. 

A medida vai democratizar o acesso à capacitação dos produtos e também facilitar o suporte comercial e assistência técnica, beneficiando ciclistas, lojistas e profissionais de mecânica de bikes.


“Acredito que essa tenha sido a solução ideal para beneficiar todas as pontas do mercado, facilitando o acesso ao conhecimento das tecnologias Fox e também aos produtos  das outras três marcas. No final disso, quem ganha é cada ciclista que tem uma experiência ainda melhor, com profissionais preparados e autorizados para atender às necessidades”, explica Henrique Zompero, fundador e diretor de ensino da Escola Park Tool.

Responsável pela parte comercial da parceria no país, a importadora Corsa Bike Parts passa a ser a distribuidora oficial dos produtos Fox, Raceface, Easton e Marzocchi. Com isso, o acesso a produtos e peças de reposição será facilitado e muito mais prático de chegar até mecânicos, lojistas credenciados e, consequentemente, ciclistas, que terão o atendimento mais ágil, de forma oficial e segura.

Com um peso importante para a valorização do mercado de ciclismo e também das marcas que agora contam com representantes no país, a parceria é estratégica: a Escola Park Tool promove a capacitação de profissionais, enquanto a Corsa Bike Parts faz a distribuição das peças e atendimento pós-venda.


De forma muito prática, todas as vendas desses produtos serão feitas pelo portal B2B da Corsa Bike Parts, assim como já é feito com produtos Magura. Exclusivo para lojistas, basta ter o CNPJ ativo para realizar o cadastro no portal.

Capacitação do mercado de bicicletas


Com a nova parceria, a partir de agora a Escola Park Tool é o único centro de capacitação habilitado a promover cursos sobre os produtos e tecnologias das marcas. A grade de ensino será ampliada com cursos e módulos exclusivos de formação e atualização sobre os principais produtos, componentes e tecnologias da Fox. Assim como já acontece com outras marcas.

Se pelo aspecto da formação profissional já é uma grande notícia, uma vez que os novos cursos vão preparar e habilitar mecânicos para oferecerem a assistência técnica credenciada dos produtos, qualificando o atendimento e serviço, a outra novidade diz respeito mais ao setor comercial, do acesso e facilidade para comprar produtos e peças de reposição.

Já os cursos de capacitação profissional estarão disponíveis no site da Escola Park Tool.

Foto: Divulgação
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quinta-feira, 24 de março de 2022

Morre um ciclista participante do Cape Epic 2022

Largada de etapa do Cape Epic 2022


A organização do Cape Epic emitiu um comunicado nesta quinta-feira, 24 de março, informando a morte de um dos ciclistas que participava da competição desse ano. A causa do óbito e o nome do competidor não foram divulgados.

De acordo com o comunicado, o ciclista precisou de "cuidados médicos críticos" durante a etapa 1 do Cape Epic 2022. Após receber os primeiros atendimentos ainda no local da prova, ele precisou de transporte aéreo para ser levado ao hospital.


Durante a etapa 1 do Cape Epic desse ano, os ciclistas tiveram que lidar com temperaturas que chegavam aos 40°C em Lourensford Wine Estate. A etapa teve 92 km de distância com 2850 de ganho de altimetria.

Segundo a organização do Cape Epic, "apesar dos esforços médicos, o atleta morreu hoje", 24 de março. "Compartilhamos nossas maiores condolências e continuaremos a oferecer-lhes nosso apoio durante esse momento tão difícil pelo qual estão passando".

Confira a baixo a tradução do comunicado do Cape Epic sobre a morte do ciclista.

Estamos profundamente tristes por confirmar a morte de um participante da corrida no Cape Epic. Durante a etapa 1, um ciclista necessitou de cuidados médicos críticos, foi atendido pela equipe médica e levado para um hospital próximo por transporte aéreo onde recebeu tratamento adicional. Apesar dos esforços médicos, o atleta morreu hoje. Compartilhamos nossas maiores condolências e continuaremos a oferecer-lhes nosso apoio durante esse momento tão difícil pelo qual estão passando. Agradecemos ao pessoal médico que forneceu ao ciclista apoio e cuidados médicos contínuos.


Foto: Divulgação / Cape Epic
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